A Polícia Federal (PF) abriu nesta terça-feira, 24, um inquérito para investigar a liberação de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares. O pagamento ocorreu depois de uma manobra de integrantes do Congresso.
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino determinou que a PF abrisse uma investigação para apurar a liberação de emendas de comissão, conforme ocorreu nesta terça. Dino também suspendeu o pagamento desses recursos.
PF segue determinação de Flávio Dino
A decisão do ministro responde primeiramente a um pedido do Psol e de outras entidades. O partido apontou irregularidades na destinação de R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão sob o argumento, sobretudo, de ausência de transparência nos repasses. A legenda questionou no STF o ofício que autorizou o envio dos recursos apenas com a assinatura de 17 líderes partidários.
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A manobra para ocultar padrinhos das emendas teve a liderança do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O deputado coordenou o envio de um ofício ao Executivo em que 17 líderes partidários assinaram como “padrinhos” a indicação de todas as emendas de comissão. O valor dessas emendas pode chegar até R$ 5,4 bilhões.
Flávio Dino determinou que a Câmara publique, em seu site, “as Atas das reuniões das Comissões Permanentes nas quais se aprovaram as 5.449 emendas indicadas no Ofício nº 1.4335.458/2024, encaminhado ao Poder Executivo”. O prazo é de cinco dias.
O Congresso argumenta que está cumprindo a lei. Os parlamentares defendem que, mesmo sem transparência, estão cumprindo o que a lei determinada conforme aprovação em novembro relativa ao tema emendas.
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Surto de rigor e honestidade por parte de quem conhece os caminhos que levam às tetas dos cofres públicos? Muito provável que seja mais um ato no teatro político para se cacifar na mesa da troca de favores. O final todos conhecem, o povo continua pagando a conta com cada vez mais impostos.
Os deputados espertos acreditaram nesse governo (quadrilha) e caíram no com do vigário. Foram traídos nos bastidores.
Espero que saibam dar o troco.