Na manhã desta segunda-feira, 18, a Prefeitura de São Paulo decretou estado de emergência por causa da epidemia de dengue que assola o município. A cidade registrou, até a quarta-feira 13, 49 mil casos. O número ultrapassa 414,1 casos por 100 mil habitantes.
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O prefeito Ricardo Nunes (MDB) assinou o decreto, que consta no Diário Oficial da Cidade de São Paulo. O chefe do Executivo municipal disse que vai solicitar ao Ministério da Saúde a vacina da dengue para a capital. Ele enviou três solicitações, mas segue sem resposta do governo federal.
Em publicação no Twitter/X, nesta segunda-feira, a gestão Nunes informou que trabalha nas ações de combate à doença. A iniciativa inclui a ampliação do atendimento nas unidades de saúde, a contratação de mais profissionais e o uso de drones para eliminar focos do mosquito.
Além dos 49 mil casos deste ano, 11 pessoas morreram pela doença, ainda na cidade de São Paulo. Já o Estado apresentou 694,3 casos para cada 100 mil. Em 5 de março, o governo decretou o estado de emergência.
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O Brasil atingiu 1,6 milhão de casos da doença, com 513 mortes, de acordo com o painel de monitoramento do Ministério da Saúde.
Ações da Prefeitura de São Paulo no combate à dengue
Nesta segunda-feira, começa a funcionar em São Paulo o horário estendido dos 78 Programas de Atendimento Multi-Assistencial (AMAs) da cidade. As AMAs vão operar até as 22h, em razão do avanço da dengue.
A gestão municipal também afirmou que 30 novos carros de nebulização (fumacê) contra o Aedes aegypti vão atuar de forma emergencial na cidade. Conforme a prefeitura, cerca de R$ 240 milhões também foram liberados para a contratação de 3,2 mil agentes do Programa Operação Trabalho (POT).
Além de São Paulo, outras capitais brasileiras decretaram estado de emergência em saúde, em virtude da doença. Dentre elas, Rio de Janeiro (RJ), Florianópolis (SC), Macapá (AP), Natal (RN) e Belo Horizonte (MG).
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No sábado 16, o Estado de São Paulo registrou 78 mortes por dengue. A gestão estadual deve distribuir, mensalmente, 300 mil repelentes a cerca de 50 mil gestantes, um grupo de risco da doença.
A distribuição, ainda sem data de início, será feita nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Além dos repelentes, uma das medidas estaduais é abrir dez novos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) e 28 de enfermaria no Instituto Emilio Ribas para os pacientes diagnosticados com dengue.
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O governo federal não enviou as vacinas?
Por que será ?
Ahhhh ! Já sei, é para usar na campanha de Boulos contra o Prefeito concorrente.