Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira, 22, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), afirmou que preferia ter sido morto no lugar da vereadora Marielle Franco.
Domingos disse que, se fosse a vítima, os danos à sua família seriam menores. Ele e seu irmão, o deputado federal Chiquinho Brazão, são acusados de ser os mandantes do crime.
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“Preferia ter morrido no lugar da Marielle”, afirmou Domingos. “Pelo menos teria morrido com dignidade. O que Ronnie Lessa está fazendo com a nossa família é nos enterrar vivos. O que fez com a gente foi pior do que o que fez com a família da Marielle e do Anderson. Não sei como dorme.”
No depoimento, o conselheiro negou ter relação com Lessa. Disse apenas que foi incriminado pelo ex-policial. Lessa, no entanto, afirmou ter se encontrado duas vezes com os irmãos Brazão para planejar o crime.
Domingos enfatizou a inocência dele e do irmão, ao questionar a confiabilidade da acusação. “Jamais iria envolver o meu irmão”, disse. “Quando iríamos nos associar para cometer um crime dessa natureza? Como isso pode entrar na cabeça de alguém que tenha família? Que tipo de pessoas estão tentando dizer que somos? Que tipo de gente que somos?”
Domingos Brazão diz que não conheceu Marielle Franco
O conselheiro do TCE-RJ também declarou não conhecer Marielle Franco nem o motorista dela, Anderson Gomes. Chiquinho Brazão, que também prestou depoimento recentemente, negou ter relação com Ronnie Lessa.
Domingos Brazão está detido na Penitenciária Federal em Porto Velho. Ele e Chiquinho são incriminados como mandantes do assassinato, conforme a delação de Lessa, que confessou ter matado Marielle e Anderson em 2018.
Além dos irmãos, Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio, e Ronald Paulo de Alves Pereira, major da Polícia Militar, também são réus. Todos estão presos por homicídio e organização criminosa, conforme decisão do ministro Alexandre de Moraes.
A investigação da Polícia Federal mostra que o assassinato de Marielle Franco se relaciona ao seu posicionamento contra os interesses políticos dos irmãos Brazão, ligados a disputas fundiárias em áreas de milícias.
É melhor esse trouxa tomar cuidado com o que deseja. O universo costuma escutar esses pedidos.
Acredito tanto como uma nota de R$ 3,00
Chega ao extremo da cara de pau !!!!
Os Brazão têm razão, nunca que um deputado e conselheiro do TCE do Rio de Janeiro iam mandar matar alguém. Eles iam ser canonizados e estão no certo para serem absolvidos na Côrte Episcopal