A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse que gostaria de ter “o ego de um homem branco em outra encarnação”. Em entrevista à Folha de S.Paulo, a executiva refletiu sobre “desigualdade de gênero” nas promoções e nos cargos de liderança da estatal.
+ Leia mais notícias de Política em Oeste
“Eu queria o ego de um homem branco”, disse Magda. “Na minha carreira, nunca vi um homem que tenha recusado uma promoção, mas vi diversas mulheres recusando, porque não se sentiam capazes”, afirmou.
Ela destacou também que a responsabilidade de avaliar a capacidade de alguém é de quem faz a indicação.
Magda Chambriard fala de ‘liderança feminina’ dentro da Petrobras
Magda assumiu a liderança da estatal em maio de 2024, sucedendo ao executivo Jean Paul Prates. Ela destacou na entrevista ao jornal que a Petrobras ainda é predominantemente masculina em sua composição. Também mencionou que a busca por incluir mais mulheres na equipe é constante, pois, em sua avaliação, “elas não estão na patota”.
Confira: “Magda Chambriard faz substituições de diretores e amplia indicações políticas na Petrobras”
No Conselho de Administração da estatal, mulheres ocupam apenas duas das 11 cadeiras. Além de Magda, a outra integrante é Rosangela Buzanelli Torres, eleita pelos funcionários em 2020 e reeleita em 2022 e 2024. Os demais nove membros são homens.
Esforços contínuos pela igualdade de gênero
Magda Chambriard ressaltou que a presença feminina em cargos de liderança é essencial para o equilíbrio e a diversidade de perspectivas dentro da empresa. Apesar dos desafios, a presidente segue empenhada em promover a igualdade de gênero na Petrobras.
Leia também: “Presidente da Petrobras, Magda Chambriard minimiza prejuízo de R$ 2,6 bilhões e diz que resultado foi sólido”
Meritocracia esta é a palavra chave. Independente de raça, cor de pele, etnia e idade . Tem competência? Admite, promove
O único ponto a ser observado em nomeações de cargos deveria ser a competência, que não tem sexo. Se observados outros critérios, quem está nomeando não tem competência para exercer o cargo que ocupa.
O único ponto a ser observado em nomeações de cargos deveria ser a competência, que não tem sexo. Se observados outros critérios, quem está nomeando não tem competência para exercer o cargo que ocupa.