O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), voltou a ressaltar as vantagens da privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado (Sabesp). Em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira, 23, o governador disse que as metas estabelecidas ao novo acionista da empresa preveem a universalização do acesso à água e ao tratamento do esgoto. Esse objetivo não foi alcançado sob administração estatal.
“Estruturamos tudo para alcançar as pessoas que precisam do saneamento básico”, afirmou Tarcísio de Freitas, ao ser interpelado por uma jornalista. “A gente buscou desde o início identificá-las. Os contratos originais da Sabesp, agora substituídos por um único contrato, não alcançavam as pessoas que estavam nas áreas rurais, nas áreas irregulares, nas áreas de favelas e nas palafitas. O contrato, a partir de agora, alcança essas pessoas.”
Privatização da Sabesp deve agilizar a despoluição do Rio Tietê
A coletiva de imprensa ocorreu na sede da B3, no centro da capital paulista, para formalizar o processo de privatização da Sabesp. Na semana passada, o Grupo Equatorial cumpriu com as exigências previstas na oferta pública inicial e adquiriu o bloco prioritário de 15% das ações da Sabesp. Para tanto, desembolsou quase R$ 7 bilhões.
O governador disse também que a privatização da Sabesp deve melhorar a qualidade da água das praias da Baixada Santista. No novo plano de metas, há ainda a previsão de despoluir o Rio Tietê — problema que há décadas permanece insolúvel.
“Temos investimento projetado de R$ 68 bilhões para ser realizado até 2029”, anunciou Tarcísio de Freitas. “A aliança dos objetos sociais com os objetivos da empresa se dá pelo acordo de investimento e pelo contrato, que tem várias alavancas para tornar os objetivos possíveis.”
Ao explicar as cláusulas previstas no acordo, o governador citou a revisão anual das metas. Nesse caso, o Grupo Equatorial deverá cumprir os objetivos estabelecidos em contrato para manter o controle do bloco prioritário das ações da Sabesp. Caso as metas não sejam alcançadas, há a previsão de punições financeiras à nova acionista.
Tarcísio de Freitas promete redução de tarifa
Antes de iniciar a coletiva de imprensa, Tarcísio de Freitas defendeu os trabalhos realizados pelo governo para viabilizar a desestatização do saneamento. Além disso, prometeu reduzir a tarifa e universalizar o acesso à água e ao tratamento de esgoto até 2029.
“Quantas ações judiciais, quanta guerra, confusão, que vinham daqueles que não entendem”, disse o governador, ao celebrar a privatização da Sabesp.
A gestão paulista promete redução de até 10% nas tarifas social e vulnerável para famílias inscritas no Cadastro Único (CADÚnico) e para quem tem renda familiar per capita entre R$ 218 e R$ 706 (meio salário mínimo). Haverá 1% de desconto para os demais clientes residenciais e 0,5% de redução nas outras tarifas, como comercial e industrial. “A redução da tarifa começa a partir de hoje”, disse o governador.
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Durante o evento que sacramentou a privatização da Sabesp, o CEO do Grupo Equatorial, Augusto Miranda, ressaltou a importância do acordo.
“De nossa parte, trazemos experiência de ampla estrutura e eficiência no atendimento aos clientes”, disse o executivo. “Nas nossas distribuidoras, levamos energia a 34 milhões de clientes. Completamos 20 anos de existência em 2024. Uma história que nos levou a ser um dos maiores agentes de energia do país.”
Com o novo contrato, entram em vigor a antecipação das metas de universalização e o Plano Regional de Saneamento Básico, que prevê investimentos de R$ 260 bilhões até 2060. Desse total, quase R$ 70 bilhões serão aplicados até 2029 para levar água potável, tratamento e coleta de esgoto para toda a população.
“Esse é um projeto para levar mais saúde e qualidade de vida para pessoas que hoje não têm água e esgoto”, afirmou Natália Resende, secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo. “É um projeto que mexe com vidas. Assumimos o compromisso de elevar os investimentos e reduzir a tarifa para a população e estamos cumprindo.”
O brasileiro precisa compreender que é necessário se desenvolver para vislumbrar o desenvolvimento e se desvincular da ideia do governo solucionador de seus problemas.
Isso ocorre desde o governo municípal, se estende ao estadual e termina na dependência federal.
O povo brasileiro não se acha capacitado a caminhar com as próprias pernas e, portanto, sente necessidade de um governo gigantesco sobre suas costas.
Tarcísio de Freitas nosso futuro Presidente!