A Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo (PRE-SP) opinou pela anulação de sentença que condenou o pré-candidato a prefeito de São Paulo Guilherme Boulos (Psol) ao pagamento de multa no valor de R$ 53,2 mil por divulgação de pesquisa fraudulenta. Isso porque, de acordo com a procuradora substituta Adriana Scordamaglia, o juiz de primeira instância não poderia ter aplicado a multa, pois a a análise deveria ocorrer na esfera criminal.
“A regra da congruência da decisão judicial, prevista no artigo 492 do Código de Processo Civil, impõe ao juiz o dever de analisar todos os pedidos deduzidos pelo autor, inclusive os implícitos, porém, deve limitar-se a tais pedidos”, afirmou Adriana, em trecho do parecer enviado ao Tribunal Regional Eleitoral. A procuradora defende que o caso, por se tratar de um crime eleitoral, deve ser analisado na esfera criminal.
A procuradora argumenta que, na ação movida pelo PSB, que tem a deputada federal Tabata Amaral como pré-candidata a prefeita de São Paulo, a causa de pedir foi a suposta divulgação de pesquisa eleitoral fraudulenta e a condenação com base no artigo 18, da resolução 23.600/2019, do Tribunal Superior Eleitoral. A norma prevê multa de R$ 53,2 mil a R$ 106,4 mil.
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“Ocorre, porém, que referido dispositivo trata do crime de ‘divulgar pesquisa eleitoral fraudulenta’, devendo ser apurado na via adequada”, citou a procuradora. Ela opina também pela extinção da ação movida pelo PSB porque, segundo a legislação atual, é de responsabilidade do Ministério Público propor ações criminais.
Boulos também é alvo de ação do MDB
Na ação movida pelo MDB, que tem o prefeito Ricardo Nunes como pré-candidato à reeleição ao Poder Executivo da capital paulista, “a causa de pedir também foi a suposta divulgação de pesquisa eleitoral fraudulenta”, segundo a procuradora. “Porém, o pedido formulado foi a condenação do representado à exclusão das postagens impugnadas”. Ou seja, não houve pedido de multa ou análise criminal do caso.
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Em primeira instância, o juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, condenou o psolista a pagar R$ 53,2 mil “pela divulgação irregular de resultados de pesquisa eleitoral efetuada nas redes sociais”.
Na ocasião, o parlamentar divulgou dados de uma pesquisa realizada pela Real Time Big Data, encomendada pela emissora Record TV, com o título “Boulos lidera com 34% contra qualquer bolsonarista”. A publicação foi feita no Instagram e Facebook com letras garrafais e misturava dados de vários cenários, omitindo candidatos.
Leia também: “Único prefeito do Psol em capital tem rejeição de 75%, indica pesquisa”
Revista Oeste, com informações da Agência Estado
A justiça gosta de proteger ladrâo! Gente dos infernos!
Quanto custou issso ? A justiça eleitoral agora tem preço ?
Esses vagabundos se vendem fácil!
Tudo aparelhado…..
É assim que se ganha eleição!
Aguardem o que vem por aí!
Os pulhas estão a todo vapor…..
Aos amigos, os benefícios da lei. Aos inimigos, os rigores da lei.
Adriana corruPTista, lambe rola da esquerdalha, quer uma boquinha no Desgoverno do Luladrão?