O Festival Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, apelidado de “Janjapalooza”, termina neste sábado, 16. O evento ocorre durante a programação do G20 e conta com a presença de 30 artistas. Cada um deles receberá R$ 30 mil de cachê. A influenciadora Maria Fernanda Schmidt caminhou pelo espaço — que estava quase vazio — e mostrou alguns detalhes, que a divulgação feita pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não mostrou.
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O evento, bancado com o dinheiro do pagador de impostos, teve como patrocinadores algumas estatais como: Banco do Brasil, BNDES, Caixa Econômica Federal e Petrobras. Além disso, partidos de esquerda aproveitaram a ocasião para fazer propagandas políticas.
Dinheiro do pagador de impostos para bancar o “Janjapalooza”
A título de exemplo, para ter um quiosque no local, a Petrobras teve de desembolsar mais de R$ 18 milhões. “Isso vem do pagador de impostos”, lembrou Maria Fernanda. “Porque quando a empresa tem prejuízo, é o nosso dinheiro que cobre.”
Apesar de as estatais serem empresas do governo, algumas delas não revelaram quantos gastaram com o evento. A influenciadora questionou o fato de o nome do evento ser “Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza”. “Será que não daria para ajudar a combater a fome com R$ 33 milhões [dinheiro gasto com o evento]?”, perguntou. “Bandejão para as crianças. Alguma coisa.”
Camisetas com o rosto de Lula estampado à R$ 70
Maria Fernanda ainda encontrou um espaço onde são vendidas camisetas com os rostos de Lula e Che Guevara estampados. Cada peça custa R$ 70.
O boné do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) custa R$ 50, cada um. Além disso, havia distribuição de adesivos do Partido da Causa Operária (PCO).
Isso é crime mas o “Sistema” protege!