O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta quarta-feira, 12, que vai enviar ainda nesta semana uma posição à Anvisa sobre a liberação de autoteste de covid-19 no Brasil.
Queiroga ressaltou a importância de se implementar um modelo que garanta que as pessoas consigam executar o procedimento de forma correta e informar seus resultados para o poder público.
Relacionadas
“O autoteste, desde que a farmácia que venda apoie os que compram na realização do teste e que sejam informados os casos positivos ao Ministério da Saúde, é uma iniciativa que pode se somar ao esforço do Ministério da Saúde e do poder público, de uma maneira geral”, avaliou.
Hoje, a realização de autoteste para detectar a presença do vírus causador da covid-19 é proibida no Brasil, por força de uma resolução da Anvisa, mas a própria agência entende ser necessária uma revisão.
O diretor-presidente da agência, Antônio Barra Torres, disse, em entrevista à GloboNews, que o autoteste é uma tendência mundial e que a vigilância sanitária não vai perder tempo, mas aguarda o posicionamento do ministério.
Mesmo sem o aval da Anvisa, Queiroga afirmou não ver problema em brasileiros que adquiriram testes fora do país realizarem os exames.
“Se trouxe, pode testar. Tem orientações e não é complexo. Mas o que precisamos é de uma política para que se faça isso de forma sincronizada e que possa ser útil do ponto de vista de saúde pública”, ponderou.
Queiroga disse que ampliar o número de testes é uma das frentes de trabalho do Ministério da Saúde. A pasta espera distribuir 28 milhões de testes rápidos em janeiro e outros 13 milhões em fevereiro.
“A principal ação, sem dúvida, é a campanha de vacinação”, completou, fazendo um alerta sobretudo para a Região Norte, que tem o maior índice de pessoas que não completaram o esquema vacinal.
Quidroga resolveu mostrar que testou negativo, mas é negacionista hahahahaha