A pedido do presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi até o município de Lucena, na Paraíba, nesta segunda-feira, 17, para acompanhar o caso das crianças que receberam, inadvertidamente, vacinas contra a covid-19 destinadas a adultos.
Na ocasião, o ministro recomendou que sejam feitos exames nas crianças, como forma de garantir a segurança de cada uma delas, registra o Ministério da Saúde.
Relacionadas
De acordo com a prefeitura da cidade, o erro aconteceu em uma unidade de saúde da zona rural na semana passada, sete dias antes da chegada do imunizante com a dosagem adequada para as crianças.
Queiroga reforçou a importância da observação de protocolos para aplicação de imunizantes desse público. O ministro conversou com uma das mães das crianças vacinadas de forma equivocada.
“Já conversei com o prefeito para dar apoio a vocês que tenham algum problema relacionado. Felizmente, até agora, parece que não está ocorrendo nada”, disse o ministro, frisando que o ministério acompanha de perto a situação.
O ministro, inclusive, postou, nas redes sociais, um vídeo da conversa que teve com uma mãe. O Ministério da Saúde monitora todos os eventos adversos relacionados com as vacinas contra a covid-19.
A pasta lembra ainda que cabe aos gestores locais do Sistema Único de Saúde (SUS) o monitoramento de eventuais reações adversas, o armazenamento correto, o acompanhamento da validade dos frascos e a aplicação das doses, seguindo à risca as orientações do ministério.
Imunização de crianças
Para a imunização desse público, o Ministério da Saúde recomenda a autorização dos pais. No caso da presença dos responsáveis no ato da vacinação, fica dispensado o termo por escrito. A orientação da pasta é que os pais procurem a recomendação prévia de um médico antes da imunização.
O esquema vacinal para crianças tem intervalo de oito semanas. O imunizante tem dosagem e composição diferentes das utilizadas na dose para os maiores de 12 anos. A vacina para crianças será aplicada em duas doses de 0,2 mililitro (equivalente a 10 microgramas).
A tampa do frasco da vacina tem a cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de vacinação e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para ser vacinadas.
Deus queira que essas crianças estejam vivas e bem… que não estejam jogando nada para debaixo do tapete…
Oi??? Como assim??? Quem “trocou” os frascos, sendo que até eu sei a cor das tampas da vacina??? Investiguem quem se “enganou”…