'Quem mais põe fogo na floresta é o PT', diz Van Hattem, ao citar recordes de queimadas sob gestão de Marina Silva

Durante a votação do projeto de lei que institui o Dia Nacional para a Ação Climática, o deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) afirmou que “quem mais põe fogo na floresta é o PT”. Ele mencionou dados que apontam recordes de incêndios na Amazônia durante os mandatos da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

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A declaração ocorreu na quarta-feira 12, durante sessão plenária na Câmara. Van Hattem questionou a efetividade do projeto de lei (PL 2.215/2024), assinado por governistas. “Agora, vai resolver alguma coisa?”, indagou. Para ele, a proposta tem caráter apenas publicitário.

“Lula só agrava a situação, com mais e mais queimadas na Amazônia, enquanto a fake news do Greenpeace e do PT come solta”, analisou o parlamentar.

Assista ao pronunciamento de Marcel van Hattem (Novo-RS)

Recordes de queimadas e críticas à gestão ambiental

Segundo o Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a Amazônia registrou quase 140 mil focos de calor até o começo de dezembro de 2024, um aumento de 43%, em relação ao ano anterior. Esse foi o maior número em 17 anos, atrás apenas de 2007, quando mais de 185 mil focos foram contabilizados — também sob a gestão de Lula, com Marina Silva à frente da pasta ambiental.

“Mais uma vez, Marina Silva — ou Marina Cinzas —, ministra do Meio Ambiente, quebra os recordes do número de queimadas na Amazônia”, declarou Van Hattem. “As maiores queimadas da história do Brasil.”

O deputado também mencionou os danos causados pelas fortes chuvas de abril de 2024 no Rio Grande do Sul. Ele cobrou o cumprimento de promessas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a reconstrução do Estado. “Desastres climáticos se combatem com ações”, afirmou.

O PL foi aprovado e segue agora para o Senado. Dos 410 deputados que votaram, 66,7% foram favoráveis e 33,3% contrários. A oposição orientou seus parlamentares a rejeitarem a proposta, de autoria da deputada Duda Salabert (PDT-MG).

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