Reforma ministerial: PT, de Lula, ganha espaço no alto escalão

Em 1º de janeiro de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou seu terceiro mandato com a nomeação de 37 ministros. Desses, 26 estavam filiados a diferentes partidos, com o PT na liderança, com dez ministros.

Depois de pouco mais de dois anos de mandato, o governo Lula realizou nove trocas no alto escalão. Ainda durante o período, a gestão petista também criou uma nova pasta governamental, somando 38 ministérios.

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Neste ano, Lula iniciou sua reforma ministerial. Em janeiro, Paulo Pimenta deixou a Secretaria de Comunicação para retornar à Câmara dos Deputados. O petista foi substituído por Sidônio Palmeira.

No último mês, Alexandre Padilha foi transferido da articulação política do Planalto para o Ministério da Saúde, ocupando o cargo de Nísia Trindade. Com a alteração, Gleisi Hoffmann foi anunciada como a nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais. Com essas mudanças, o PT aumentará sua presença para 12 ministros.

PT amplia sua representatividade no alto escalão

Anielle Franco, que assumiu a pasta da Igualdade Racial sem partido, filiou-se ao PT. Além disso, Macaé Evaristo, deputada estadual de Minas Gerais pelo PT, substituiu Silvio Almeida no Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. Assim, o PT ampliou sua representação no governo.

Desde o início do governo, MDB, PSD e PSB mantiveram três ministros cada um, enquanto o União Brasil e o PDT continuaram com dois. A saída de Flávio Dino do Ministério da Justiça para o STF resultou na substituição por Ricardo Lewandowski, sem filiação partidária.

Em setembro do ano passado, o Republicanos e o PP ganharam um ministério cada um. Silvio Costa Filho assumiu a pasta de Portos e Aeroportos, e André Fufuca ficou com o Ministério dos Esportes.

Atualmente, nove ministérios são ocupados por pessoas sem filiação partidária, refletindo a diversidade de alianças políticas no governo.

Veja a lista de ministros de Lula

• PT (12)
• Rui Costa (Casa Civil)
• Fernando Haddad (Fazenda)
• Alexandre Padilha (Saúde)
• Camilo Santana (Educação)
• Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais)
• Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome)
• Luiz Marinho (Trabalho e Emprego)
• Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar)
• Márcio Macêdo (Secretaria-Geral)
• Macaé Evaristo (Direitos Humanos e da Cidadania)
• Anielle Franco (Igualdade Racial)
• Cida Gonçalves (Mulheres)
• Sem partido (9)
• Sidônio Palmeira (Secom)
• Marcos Amaro (Gabinete de Segurança Institucional)
• Jorge Messias (Advocacia-Geral da União)
• Vinícius Marques de Carvalho (Controladoria-Geral da União)
• Margareth Menezes (Cultura)
• José Mucio (Defesa)
• Mauro Vieira (Relações Exteriores)
• Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública)
• Esther Dweck (Gestão e da Inovação em Serviços Públicos)
• MDB (3)
• Jader Filho (Cidades)
• Renan Filho (Transportes)
• Simone Tebet (Planejamento e Orçamento)
• PSD (3)
• Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária)
• Alexandre Silveira (Minas e Energia)
• André de Paula (Pesca e Aquicultura)
• PSB (3)
• Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços)
• Márcio França (Empreendedorismo, Microempresa e Empresa de Pequeno Porte)
• União Brasil (2)
• Juscelino Filho (Comunicações)
• Celso Sabino (Turismo)
• PDT (2)
• Carlos Lupi (Previdência Social)
• Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional)
• PP (1)
• André Fufuca (Esporte)
• Republicanos (1)
• Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos)
• Rede (1)
• Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima)
• PCdoB (1)
• Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação)
• Psol (1)
• Sonia Guajajara (Povos Indígenas)