Quase dois anos depois de ter sido destruído em um ato de vandalismo, o relógio histórico do Palácio do Planalto está prestes a voltar ao Brasil. O objeto, datado do século 17, terminou sua restauração na Suíça e deverá embarcar nas próximas semanas.
Esse relógio, criado pelos relojoeiros Balthazar Martinot e André Boulle, chegou ao Brasil pelas mãos de D. João VI, em 1808, depois de ter sido presenteado à família real portuguesa pela corte francesa. Apenas dois exemplares da peça foram fabricados: enquanto um deles foi danificado durante os atos do 8 de janeiro, o outro permanece em exibição no Palácio de Versalhes.
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A destruição ocorreu quando Antônio Cláudio Alves Ferreira, um militante de 32 anos, arremessou o relógio ao chão. Em depoimento, o vândalo se disse consciente de que estava sendo filmado e alegou que sua ação foi motivada pela reação dos órgãos de segurança. Ele ficou foragido por 16 dias, até ser preso pela Polícia Federal em 23 de janeiro. Atualmente, cumpre 17 anos de prisão.
Relógio novinho em folha
Depois do 8 de janeiro, a Embaixada da Suíça ofereceu suporte ao governo brasileiro. O acordo de cooperação, que envolve o Ministério da Cultura, a Presidência e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), facilitou a mobilização de especialistas suíços e brasileiros para o projeto de restauração.
Em maio de 2023, especialistas visitaram o Brasil para avaliar o estado do relógio e, em dezembro, levaram as partes danificadas para a Suíça. Segundo o embaixador Pietro Lazzeri, o processo de restauração está quase completo, com previsão de devolução da peça em dezembro ou janeiro, acompanhada de uma cerimônia.
A recuperação do relógio não gerou custos para a Presidência, informou a Secretaria de Comunicação Social. Além da restauração, um programa de capacitação para restauradores brasileiros também faz parte da cooperação, visando ao aprimoramento das técnicas de preservação de relíquias culturais no Brasil.
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Favor guardar isso no museu pois como a história constatou no palácio da Liberdade e no Grande Hotel de Araxá na época do Newtão, todo cuidado é pouco!
Esse governo começou com “o caso do sofá”!
Queria esclarecer que André Boulle é um ebenista, não um relojoeiro.
Ele foi respondsável para fazer a caixa do relógio. Muitos trabalhos de André Boulle estã no palacio de Versailles, pois ele era o ebenista preferido do Rei Luis XIV.
O Relojoeiro é o Balthazar Martinot.
Ambos são Franceses.
Quando esse objeto for recolocado no Palácio, vai ter uma mega solenidade com a presença de todas as ratazanas da república, discurso dos gigolôs do falso golpe e transmissão do consórcio da mentira. Só não vai ter povo, o povo de verdade.