A partir de 2025, o prefeito de São Paulo será o mesmo de 2024: Ricardo Nunes (MDB). O emedebista superou o deputado federal Guilherme Boulos (Psol) em número de votos e, dessa forma, conquistou a reeleição neste domingo, 27.
Conforme os dados do Tribunal Superior Eleitoral, Nunes soma 59,56% dos votos válidos. Boulos, por sua vez, tem 40,44%. Com 89,78% das sessões eleitorais da cidade já apuradas, não há mais como a posição se inverter. Ou seja, o representante do MDB venceu — e o psolista perdeu.
No primeiro turno, Nunes já havia superado Boulos, mas por menos de 0,5 ponto porcentual: 29,48% a 29,07%. Fora do segundo turno, Pablo Marçal (PRTB) ficou na terceira colocação, com 28,14% dos votos válidos.
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Para a disputa eleitoral deste ano, Ricardo Nunes liderou a coligação denominada “Caminho seguro pra São Paulo”. Com Coronel Mello Araújo, do Partido Liberal, como candidato a vice-prefeito, a aliança foi composta por 11 partidos: MDB, PL, PP, PSD, Republicanos, Solidariedade, Podemos, Avante, PRD, Mobiliza e União Brasil.
A vitória de Nunes confirma o que o Paraná Pesquisas indicou ao decorrer da campanha eleitoral. Conforme o instituto, em projeções de confronto para o segundo turno, ele sempre esteve à frente do candidato do Psol. No levantamento da última sexta-feira, 25, o prefeito registrou 51,2% das intenções de voto no cenário estimulado. Assim, abriu mais de dez pontos de vantagem sobre Boulos, que apareceu com 40,7%.
Ricardo Nunes vai de vice-prefeito a prefeito reeleito
Hoje prefeito reeleito de São Paulo, Ricardo Nunes havia sido eleito vice-prefeito em 2020. No entanto, assumiu o comando do Poder Executivo da capital paulista, maior município do país (com mais de 11 milhões de habitantes), em maio de 2021. A mudança de cargo ocorreu por causa da morte do então prefeito Bruno Covas (PSDB), que perdeu a batalha contra um câncer.
Na tentativa de se reeleger prefeito, Nunes perdeu o apoio do PSDB, que decidiu apostar na fracassada campanha do apresentador de TV José Luiz Datena, que teve somente 1,84% dos votos. Nem todo tucano, entretanto, abandonou o emedebista. Em abril, diante da imposição da direção nacional do PSDB para não apoiar Nunes, o vereador Gilson Barreto, um dos fundadores do partido, deixou a legenda.
Tarcísio como principal cabo eleitoral
Sem o apoio formal do PSDB, Nunes teve no governador paulista, Tarcísio de Freitas, seu principal cabo eleitoral. Tarcísio gravou vídeos e participou de compromissos de campanha. Além disso, ao fim do primeiro turno, o governador comemorou o desempenho do aliado nas urnas.
“Ricardo vai continuar representando uma linha de prosperidade, liberal e conservadora”, disse Tarcísio, na noite de 6 de outubro. “Estabeleceu-se uma parceria entre prefeitura e Estado que faz a diferença.”
Com a participação de Tarcísio em prol de sua campanha à reeleição, Nunes agradeceu publicamente o governador, que integra os quadros do Republicanos. Em mais de uma ocasião, o prefeito elogiou o aliado.
“O Tarcísio é uma grande referência nossa”, disse Nunes, em evento realizado em 21 de outubro. “Ele foi fazer caminhada com a gente, reunião, foi convocar pessoas para a nossa campanha. Agradeço muito ao governador Tarcísio por tudo. É um grande amigo, um grande irmão, que esteve conosco em todos os momentos, ombro a ombro.”
Vereador que tentou se eleger deputado federal
Ricardo Luís Reis Nunes, de 56 anos, está no PMDB/MDB desde 1986. Pelo partido foi eleito vereador paulistano pela primeira vez em 2012. Conquistou a reeleição em 2016. No segundo mandato, presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Sonegação Fiscal. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, somente o banco Santander Brasil pagou quase R$ 200 milhões para se livrar da CPI.
Tanto no primeiro quanto no segundo mandato como vereador, Nunes tentou mudar o seu local de emprego, da Câmara Municipal de São Paulo para a Câmara dos Deputados, em Brasília. Saiu candidato a uma das cadeiras no Congresso Nacional em 2014 e em 2018, mas não conseguiu se eleger em nenhuma das duas ocasiões.
De vereador por dois mandatos a vice-prefeito, passando pelas tentativas — sem êxito — de se tornar deputado federal, Ricardo Nunes é o prefeito reeleito de São Paulo.
Agora ja podem esquecer de combater a cracolândia… quanto vcs querem apostar??
ganham e depois contemporizam com os cracudos que estao migrando para os muris do cemiterio da consolação e Bela Vista
Em SP vence a abstenção/branco/nulo
Ver o PT e toda a esquerda se enterrar no estado de SP inteiro é muito prazeiroso. Q o caminho continue assim e q daqui a dois anos aconteça o mesmo em todo o Brasil. Temos q varrer a esquerda maldita para fora da política. Mas tudo democraticamente senhora Carmen Lucia. Fique tranquila, tudo tem seu tempo e será feito democraticamente. O ano de 2027 será muito especial para todos nós.