Ministro do Supremo foi advogado da facção criminosa PCC, afirma político
O presidente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Roberto Jefferson, foi condenado a pagar R$ 10 mil de indenização para o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O juiz Acácio de Azevedo Borsanelli, da 2ª Vara Cível de São Paulo, considerou ofensivas e falsas as declarações que acusam Moraes de ter advogado para o PCC (Primeiro Comando da Capital), uma das mais poderosas facções criminosas do Estado de São Paulo.
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Segundo a sentença proferida na semana passada, as falas de Jefferson foram baseadas “em fato inexistente” e insultaram a “própria honra” do ministro. O ex-deputado irá recorrer das condenações. Em sua defesa, ele alega ter apenas reproduzido informações que foram amplamente divulgadas em vários veículos de imprensa.
Roberto Jefferson é um dos investigados no inquérito das fake news, que apura supostas ameaças e notícias falsas contra membros do STF. O inquérito é considerado ilegal por vários juristas. Jefferson chegou a ser alvo de mandados de busca e apreensão e teve perfis nas redes sociais suspensos. A cada penalidade imposta pelo ministro Alexandre de Moraes, o político respondia com críticas, e chegou a equiparar a conduta do STF às ações determinadas pelo regime nazista, chamando a Suprema Corte de “Tribunal do Reich”.
Com informações: Estadão Conteúdo
A pergunta de fundo que nos interessa é: Até quando vamos manter militantes de esquerda e de corruptos, me perdoem a redundância, em franca, clara e intensa atividade no STF?