O ex-jogador de futebol Ronaldo de Assis Moreira, o Ronaldinho Gaúcho, negou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras seu envolvimento com a empresa 18K Ronaldinho Comércio e Participações Ltda. Ele falou ao colegiado nesta quinta-feira, 31.
Segundo o ex-atleta, a empresa utilizou de forma indevida o seu nome e a sua imagem. “Não é verdade que sou fundador e sócio-proprietário da empresa”, disse ele.
Ainda de acordo com Ronaldinho, existia apenas um contrato com a empresa 18K Watchs. O acordo, segundo o jogador, era relacionado à criação de uma linha de relógios com a imagem dele.
Ronaldinho Gaúcho foi convocado depois de ser apontado pela comissão como fundador e sócio-proprietário da empresa 18K, que, por sua vez, é ligada à venda de criptomoedas. A empresa prometia aos seus clientes um rendimentos de até 2% ao dia, mas causou um prejuízo milionário aos investidores.
Ronaldinho Gaúcho na CPI das Pirâmides Financeiras
O ex-jogador compareceu à CPI das Pirâmides Financeiras acompanhado do seu advogado e do seu irmão, Roberto Assis, que atua como empresário de Ronaldinho. A comissão ocorre na Câmara dos Deputados.
Essa não é a primeira vez que Ronaldinho Gaúcho se envolve em polêmicas. Em 2020, ele e Assis ficaram presos no Paraguai por cinco meses. Na ocasião, os dois foram acusados de usar passaportes falsos — sendo que, pelas regras do Mercosul, brasileiros podem viajar para o Paraguai somente com RG.
Com passagens por times como Grêmio, Paris Saint-Germain (França), Barcelona (Espanha), Milan (Itália), Flamengo e Atlético Mineiro, Ronaldinho Gaúcho foi eleito o melhor jogador de futebol do mundo pela Fifa em duas oportunidades: 2004 e 2005. Pela seleção brasileira de futebol, ele fez parte da equipe que foi campeã da Copa do Mundo de 2002, que foi realizada na Coreia do Sul e do Japão.
+ G.Dias diz ter recebido ‘informações desencontradas’; confira os avisos