O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), ampliou os poderes do diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Corrêa, para aplicar punições a servidores. A mudança ocorre em meio a uma série de novos Procedimentos Administrativos Disciplinares (PADs) que tramitam no órgão.
Uma portaria publicada no Diário Oficial na última quarta-feira, 8, autoriza o chefe da Abin a suspender qualquer servidor por até 90 dias depois da conclusão de um PAD. Anteriormente, o diretor só tinha a prerrogativa de aplicar uma punição por até 30 dias — em casos de período superior a um mês havia a necessidade do aval do ministro.
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Além disso, em uma portaria interna, Corrêa ampliou os poderes do corregedor da Abin, que agora poderá suspender qualquer servidor por até 30 dias.
A medida gerou desconforto entre parte dos servidores da agência. Segundo relatos anônimos ao jornal Folha de S.Paulo, há receio de que a direção da Abin use esses mecanismos para afastar críticos ou desafetos da gestão atual.
Por outro lado, servidores alinhados ao governo Lula veem a decisão como positiva. Eles dizem que a mudança reflete a confiança do governo na atual liderança da agência, especialmente diante do avanço das investigações da Polícia Federal (PF) sobre a chamada “Abin paralela”.
Procedimentos disciplinares anteriores
Desde que o delegado da PF José Fernando Chuy assumiu a corregedoria da Abin, em julho passado, foram instaurados cinco Procedimentos Disciplinares para apurar possíveis irregularidades. Entre elas, a investigação de suspeitos de envolvimento no uso político da agência.
Essas apurações se concentram principalmente em casos da gestão anterior. Um deles é o arquivamento de PADs contra o ex-diretor Victor Carneiro, sucessor de Alexandre Ramagem e apadrinhado pelo general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Bolsonaro (PL).
Em agosto de 2023, durante as investigações sobre o software espião First Mile, supostamente usado por integrantes da Abin para monitorar opositores políticos do governo Bolsonaro, a Controladoria-Geral da União assumiu todos os processos internos da agência, em meio a suspeitas de interferência da cúpula da Abin nas apurações. Tanto a direção da Abin quanto a CGU negaram tais suspeitas de interferência.
Em janeiro de 2024, Lula demitiu Alessandro Moretti, número dois da Abin, por suspeitas de que ele estaria dificultando as investigações.
Investigação sobre “Abin paralela” está na reta final
O inquérito da PF sobre a “Abin paralela” está em fase final e tinha conclusão prevista para o final de 2024. O prazo não foi cumprido devido ao avanço das investigações sobre a suposta tentativa de golpe de Estado, que resultou no indiciamento de Bolsonaro e outras 39 pessoas.
No relatório final, divulgado em novembro, a PF indicou uma relação entre pessoas envolvidas na suposta tentativa de golpe e o caso da “Abin paralela”.
Recentemente, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o compartilhamento de provas da investigação da suposta trama golpista com o caso da Abin. De acordo com fontes, o relatório conclusivo sobre o uso político da agência incluirá um capítulo exclusivo sobre a possível tentativa de interferência da cúpula da Abin nas investigações conduzidas pela PF.
Até o momento, as investigações da PF revelam que membros do grupo paralelo tentavam obter informações que pudessem relacionar ministros do STF a alvos de apuração de suspeitas de irregularidades. O inquérito também apura o monitoramento ilegal de autoridades públicas, o uso indevido de sistemas da agência, como o First Mile, e a produção de supostas notícias falsas.
A investigação da PF revela que a estrutura da Abin teria sido usada para proteger os filhos de Bolsonaro, criticar a credibilidade do sistema eleitoral, “gerar desinformação” e espionar ilegalmente autoridades, como ministros do STF e senadores.
O ex-presidente Jair Bolsonaro nega qualquer envolvimento de sua gestão em ações ilegais da Abin.
Próximo governo terá de fazer uma bboa limpa nestes cupinchas, senão não governa.
A frase “o homem é um animal social” é do filósofo grego Aristóteles, que defende que o ser humano precisa viver em sociedade para ser feliz.
Aristóteles acreditava que a tendência natural do ser humano é viver em sociedade, o que é a forma mais eficaz de realizar o próprio bem.
O Animal Social é também o nome de um livro de Elliot Aronson, um renomado psicólogo social. O livro explora como as interações sociais moldam o comportamento humano, abordando temas como conformidade, preconceito, persuasão e cultura da violência.
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Carta de um Brigadeiro
Nunca mais se diga que nossas Forças Armadas nunca perderam uma guerra!
Hoje perdemos a maior delas!
Perdemos nossa Coragem!
Perdemos nossa Honra!
Perdemos nossa Lealdade!
Não cumprimos com o nosso Dever!
Perdemos a nossa Pátria!
Eu estou com vergonha de ser militar!
Vergonha de ver que tudo aquilo pelo qual jurei, trabalhei e lutei, foi traído por militares fracos, desleais e covardes, que fugiram do combate, preferindo apoiar quem sempre nos agrediu, sempre nos desrespeitou, sempre nos humilhou e sempre se vangloriou disso, e que ainda brada por aí que não nos quer em sua escolta, por não confiar nos militares das Forças Armadas, e que estas devem ser “colocadas em seu devido lugar”.
Militares que traíram seu próprio povo, que clamou pela nossa ajuda e que não foi atendido, por estarem os militares da ativa preocupados somente com o seu umbigo, e não com o povo a quem juraram proteger!
Fomos reduzidos a pó. Viramos farelo.
Seremos atacados cruelmente e, se reagirmos somente depois disso, estaremos fazendo apenas em causa própria, o que só irá piorar ainda mais as coisas.
Joguem todas as nossas canções no lixo!
A partir de hoje, só representam mentiras!
Como disse Churchill:
“Entre a guerra e a vergonha, escolhemos a vergonha.”
E agora teremos a vergonha e a guerra que se seguirá inevitavelmente.
A guerra seguirá com o povo, com os indígenas, com os caminhoneiros, com o Agronegócio. Todos verão os militares como traidores.
Segmentos militares certamente os apoiarão. Eu inclusive.
Generais não serão mais representantes de suas tropas.
Perderão o respeito dos honestos.
As tropas se insubordinarão, e com toda razão.
Os generais pagarão caro por essa deslealdade.
Esconderam sua covardia, dizendo não ter havido fraude nas urnas.
Oras! O Exército é que não conseguiu identificar a fraude!
Mas outros, civis, conseguiram!
A vaidade prevaleceu no Exército e no seu Centro de Guerra Cibernética. Não foram, mais uma vez, humildes o suficiente para reconhecer suas falhas. Prevaleceu o marketing e a defesa de sua imagem. Perderam, Manés!
E o que dizer da parcialidade escancarada do TSE e do STF, que além de privilegiarem um candidato, acabam por prender inconstitucionalmente políticos, jornalistas, indígenas, humoristas e mesmo pessoas comuns, simplesmente por apoiar temas de direita, sem sequer lhes informar o crime cometido ou oportunidade de defesa? Isso não conta? Isso não aconteceu?
E a intromissão em assuntos do Executivo e do Legislativo?
Isso também não aconteceu?
Onde está a defesa dos poderes constitucionais?
Onde estão aqueles que bradaram que não bateriam continência a um ladrão?
Será que os generais são incapazes de enxergar que, validando esta eleição, mesmo com o descumprimento de ordem de entrega dos códigos-fonte, valida-se também esse mesmo método, não só para todas as próximas eleições, para o que quer que seja, perpetuando a bandidagem no poder, assim como corrompendo futuros plebiscitos e decisões populares para aprovar/reprovar qualquer grande projeto de interesse da criminalidade?
NÃO HAVERÁ MAIS ELEIÇÕES HONESTAS!
A bandidagem governará impune, e as Forças Armadas, assim como já ocorre com a Polícia Federal, serão vistas como cães de guarda que asseguram o governo ditatorial.
O povo nunca perdoou os traidores nem os burros.
Não vai ser agora que irão.
Ah, sim, generais:
Entrarão para a História!
Pela mesma porta que entrou Calabar.
QUE VERGONHA!
Assina:
Brigadeiro Eduardo Serra Negra Camerini
e por Falar em ABIN , por andas o Famoso general G. DIAS será que ele ainda está pelo BRASIL ? E as IMAGENS
Feito a praga que são, estão loteando tudo e visando punir à todos