A eleição para a Prefeitura de São Paulo vai atingir um marco nesta sexta-feira, 20, e deve se tornar a disputa com o maior número de debates já realizados na história cidade.
O debate promovido por SBT, site Terra e Rádio Novabrasil, marcado para as 11h15, será o sétimo da atual campanha. Ao todo, estão previstos mais quatro eventos no primeiro turno, o que deve elevar o número de embates para 11.
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Em eleições passadas, o recorde de debates ocorreu em 2016, quando João Doria (PSDB) venceu no primeiro turno depois de seis confrontos.
Em contrapartida, a eleição de 1988, vencida por Luiza Erundina (então no PT), teve apenas um debate, organizado pelo jornal Folha de S.Paulo.
Debates são marcados por xingamentos e agressão física
A história dos debates pela Prefeitura de São Paulo sempre incluiu momentos acirrados, mas a disputa atual ultrapassou os limites tradicionais.
No debate realizado pela TV Gazeta e Canal MyNews, em 1º de setembro, os candidatos Pablo Marçal (PRTB) e José Luiz Datena (PSDB) já haviam trocado farpas.
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O apresentador chegou a deixar o púlpito em que estava e foi em direção ao oponente, em uma ameaça de confronto físico.
A situação escalou ainda mais no debate da TV Cultura, no último dia 15, quando Datena agrediu Marçal com uma banqueta.
A agressão ocorreu depois de Marçal ressuscitar uma acusação de assédio sexual contra Datena, arquivada em 2019, e chamá-lo de “arregão”.
Datena, então, pegou a banqueta da candidata Maria Helena (Novo) e acertou Marçal, em um episódio inédito de violência em debates.
No embate mais recente, promovido pela TV Gazeta e UOL nesta terça-feira, 17, Marçal novamente esteve no centro de uma confusão.
Desta vez, ele entrou em uma discussão verbal, aos gritos, com o atual prefeito da cidade Ricardo Nunes (MDB). Em eleições anteriores, os debates se limitavam a trocas de acusações e xingamentos, sem chegar as vias de fato.