O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira, 16, que irá repassar R$ 160 milhões para o tratamento de sintomas pós-covid no atendimento primário à saúde, como em Unidades Básicas.
A verba poderá ser usada para contratar profissionais, construir espaços para atendimentos e adquirir materiais. As condições pós-covid mais comuns são cansaço, falta de ar, tosse, dores no tórax ou na cabeça, alterações na memória, perda de paladar ou olfato, tontura, ansiedade e depressão.
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Os valores serão distribuídos conforme um índice de prioridade elaborado pelo ministério. “O índice leva em consideração o quantitativo de equipes, índice de vulnerabilidade social, por populacional e taxa de mortalidade por covid-19”, disse a pasta.
Ao anunciar o recurso, o ministro Marcelo Queiroga disse que uma das vantagens de reforçar a atenção primária à saúde é evitar pressão sobre leitos de internação.
“As condições pós-covid podem manifestar-se de diferentes maneiras e dependem da extensão e da gravidade da infecção”, afirmou a Saúde, em comunicado à imprensa.
O secretário de Atenção Primária, Raphael Parente, afirmou que o recurso deve servir para “organizar” os serviços, busca ativa de novos casos, diagnóstico e tratamento de pessoas com sintomas de pós-covid.
A Saúde ainda citou estudo publicado na revista The Lancet que revela que 76% de 1.733 pacientes avaliados apresentavam algum sintoma persistente mesmo seis meses após a infecção aguda da covid-19.
No mesmo evento, Queiroga disse que o impacto da variante Ômicron está se estabilizando, com tendência de queda.
“Ainda há cerca de 800 óbitos [na média móvel diária], mas se lembrarmos da variante Gama, houve dias com mais de 3 mil”, disse o ministro.
Covidão II ….