Um dos motivos alegados para deixar a pasta foi a pressão que vinha sofrendo para continuar pagando contratos que apresentam supostas irregularidades
O secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Fernando Ferry, pediu demissão nesta segunda-feira, 22. Ele ficou pouco mais de um mês no cargo depois da saída de Edmar Santos, suspeito de participar do Covidão fluminense.
“Agradeço ao governador por ter me dado esta oportunidade de tentar resolver esses graves problemas que estamos vendo na saúde. Peço desculpas à população”, anunciou Ferry em vídeo divulgado nas redes sociais.
Leia mais: “O ataque do Covidão”, reportagem publicada na edição nº 7 da Revista Oeste
Em síntese, um dos motivos alegados por Ferry para deixar a pasta foi a pressão que vinha sofrendo para continuar pagando contratos que apresentavam irregularidades, informa o portal G1.
Entre os casos investigados, há a construção dos hospitais de campanha voltados para atender pacientes com a covid-19. Além disso, apura-se suposto esquema de superfaturamento de equipamentos de saúde, entre eles, respiradores.
Na semana passada, o Ministério Público Federal denunciou 17 pessoas “por danos à Saúde do RJ” em razão da Operação Favorito, um desdobramento da Lava Jato, deflagrado em 14 de maio, que mirava contratos suspeitos.
Covidão fluminense
No âmbito da Operação Placebo, a Polícia Federal (PF) investigou no fim de maio o governador Wilson Witzel (PSC), no Palácio das Laranjeiras. Além disso, agentes da PF cumpriram 12 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e em São Paulo.
A finalidade, portanto, era apurar supostos desvios de recursos públicos destinados ao combate à covid-19 no Estado. Conforme noticiou Oeste, há indícios de que governadores embolsaram o dinheiro voltado às políticas de enfrentamento do coronavírus.
Entre os casos apresentados pela reportagem, está a compra de respiradores acima do preço pela Secretaria estadual de Saúde do Rio. Na semana anterior, a PF realizou a Operação Favorito, que investiga supostos desvios de recursos da área de saúde do governo fluminense.
Impeachment de Witzel
Há duas semanas, deputados da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovaram — em votação simbólica — a abertura de processo de impeachment do governador Wilson Witzel (PSC-RJ).
O mandatário fluminense se viu abandonado pela Alerj. O placar foi 69 a zero. Contra o governador recaem acusações de supostas irregularidades em gastos no combate à covid-19.
Está operação deve ganhar corpo e atingir TODOS OS ESTADOS d confederação !
Deve ter o apoio de todas as pessoas de bem .
E todos os que estão envolvidos que sejam punidos , dessa vez sem a interferência da ( magnânima) suprema corte os tais advogados de corruptos . Tá entendendo?