A frase do líder do DEM na Câmara, Efraim Filho, reflete um pouco da irritação e da incredulidade dos parlamentares ante a saída do ministro
O pedido de demissão do ministro da Saúde, Nelson Teich, menos de um mês depois de assumir o cargo pegou de surpresa boa parte dos ocupantes da Câmara dos Deputados e do Senado.
Se houve quem lamentasse a saída repentina, alguns também disseram que nem sequer perceberam que Teich esteve à frente da pasta. “Saiu quem não tinha entrado”, ironizou o líder do Solidariedade na Câmara, Paulinho da Força. “Apesar de conhecimento técnico, não conseguia expor suas ideias, não sabia lidar com a imprensa, teve dificuldade de se ambientar e era desautorizado pelo presidente Jair Bolsonaro o tempo todo.”
Quem fez coro foi o líder do DEM na Casa, Efraim Filho, para quem o ministro sai “sem deixar saudade”. O parlamentar lamentou até que Teich tivesse entrado: “Foi praticamente um mês perdido de Ministério da Saúde no ponto mais crítico da pandemia”.
“É uma triste notícia para a saúde brasileira neste momento de grave crise sanitária no país”, lamentou, esta sim de verdade, a deputada Carmen Zanotto, do Cidadania, aparentemente isolada no partido na tentativa de não fazer uso político da demissão, ao contrário do presidente da sigla, Roberto Freire, e do líder na Câmara, Arnaldo Jardim.
Para Freire, o presidente trata seus ministros como gado. “Ele considera inimigo quem pensa diferente dele. E agora? Vai insistir em pôr o Brasil na contramão do mundo e nomear um negacionista como ele?”, disse ele. Jardim foi pelo mesmo caminho: “[Bolsonaro] não suporta ter divergências; mais do que isso, abdica e recusa qualquer avaliação técnica e não convive com especialistas”. Apenas para fazer eco aos dois, a líder do partido no Senado, Eliziane Gama, defendeu que o governo é contra a ciência.
O deputado Fábio Trad (MDB-MS) mostrou-se preocupado com a substituição de Nelson Teich. De acordo com ele, mais grave que a saída será se o presidente decidir colocar mais um militar no ministério: “Será que somente militares são competentes? O que está por trás disso?”.
Líder do PSL no Senado, o Major Olímpio gravou vídeo em que afirmou que a saída era louvável.
De que adianta trocar 1 real de crédito por 2 de débito e uma vítima de coronavírus por 2 de fome ? Pergunta para os especialistas responderem.
Tem que colocar o Paolo Zanotto
Lá vem os URUBUS do Congresso!! MANDETTA NUNCA MAIS!! Estamos nesta QUARENTENA ETERNA e o número crescente de mortes, devido ao “legado” deixado por ele.
Político no Ministério da Saúde NUNCA MAIS!!
Vamos ver se agora acertam na indicação do novo ministro. O Mandeta era ruim tecnicamente e muito marketing e o Teich era bom tecnicamente e pouquíssimo marketing. Vamos ver se vem um que trabalhe bem e se comunique adequadamente.
Bolsonaro errou três vezes quando colocou no ministério pessoas que não conhecem e não se coadunam com seu pensamento e sua maneira de ser. Primeiro foi o PSDB Sérgio Moro, que competia em popularidade com ele. Na primeira oportunidade a mosca azul lhe atingiu e o Sérgio Moro quer ser candidato a presidente. Depois foi o “cientista” e vigarista do Mandetta. E agora um sujeito estranho que não combinava com seu pensamento. Bolsonaro tem de colocar ministros que se coadunem com seu pensamento. Na saúde teve o deputado Osmar Terra e a Dra. Nise Yamaguche, burramente escolheu um estranho,, igual ao próprio nome. Para colocar na saúde tem de perguntar: é a favor do lockdown, e a cloroquina contra? Pronto está eliminado. Na justiça, é armamentista, ou a favor da remuneração de preso? Outro a ser eliminado. Isto é simples como água.
Normalmente os militares são muito bem preparados na academia, quando se trata de administração, diferentemente de políticos que assumem cargos técnicos, sem competência. O governo é do presidente e ele coloca quem comunga de seus ideais, principalmente a honestidade de caráter .