Quase metade dos senadores responsáveis por julgar a indicação do advogado Cristiano Zanin para o Supremo Tribunal Federal (STF) foi ou ainda enfrenta inquéritos na Corte. O jurista teve sua indicação oficializada pelo presidente Lula na quinta-feira 1º.
Segundo levantamento do jornal Folha de S.Paulo, o campeão é o ex-presidente do Senado Renan Calheiros (MDB-AL), com cinco inquéritos abertos no Supremo contra ele. Em dezembro de 2019, o STF recebeu uma denúncia contra o parlamentar alagoano, medida responsável por torná-lo réu na Justiça.
Renan é acusado pela PGR de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele por supostamente cobrou propina ao então presidente da Transpetro, Sérgio Machado, entre 2008 e 2010, na forma de doações eleitorais a aliados políticos.
Dois senadores são réus por acusações de crime contra a honra. Jorge Kajuru (PSB-GO) teve acusações aceitas por injúria e difamação em processos movidos pelo também senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO) e pelo ex-deputado federal Alexandre Baldy (PP-GO).
Outro senador alvo de inquérito é Chico Rodrigues (PSB-RR), que, em 2020, foi flagrado com dinheiro na cueca em uma operação da Polícia Federal.
Zanin no STF: oposição investigada
Parlamentares da oposição ao governo Lula também são investigados no STF. Um dos alvos de inquérito que tramita no STF é o senador Marcos do Val (Podemos-ES). Ele é acusado de prática dos crimes de falso testemunho, denunciação caluniosa e coação no curso do processo pelo parlamentar motivados por uma transmissão ao vivo. Na ocasião, o político afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro tentou coagi-lo a dar um golpe de Estado. Depois recuou e apresentou diferentes versões, inclusive à Polícia Federal.
O senador Ciro Nogueira (PP-PI) foi investigado em ao menos sete inquéritos abertos pelo STF, sendo o primeiro instaurado em 2002. Um deles, oriundo da Operação Lava Jato, ainda está aberto e teve denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República em 2020.
Nogueira foi acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, sob alegação de recebimento de R$ 7,3 milhões da Odebrecht em vantagens indevidas.
Por fim, o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) também é um dos investigados no âmbito no Supremo, em caso relatado pelo ministro Alexandre de Moraes. Ele responde ao inquérito sobre suposta interferência na Polícia Federal no governo Bolsonaro.
Segundo o covarde presidente do senado já está tudo resolvido, desde que a segunda vaga seja dele, afinal a moral do judiciário e o Brasil que se explodam
Estou esperando o “reset” do Brasil. Quem vai apertar o botão? Só voltando a programação original de fábrica pra funcionar normal. Não tem atualização que salve. O disco está corrompido.
Vai ser aprovado com mais de 60 votos! É fava contada! Esses senadores não servem pra nada, só dão despesas.
Ao defenderem o foro privilegiado, metade do congresso está nas mãos do STF.
Mais um poder que o congresso dá aos togados-mor.
Vão estar todos lá abanando o rabinho para o Desbotado.
Os abutres já devem ter ameaçado dar andamento aos processos em troca do ALVISSAREIRO.
Senadores não decidem nada, quem manda são os milhões liberados. Tudo não passa de um grande teatro, não existem esquerda e direita, situação e oposição. São uma corja de políticos corruptos que recebem mordomias indecentes, proteção judicial suprema e muitos milhões para aprovarem tudo o que interessa para os donos do poder. São todos chorume do mesmo lixo.
Vão indicar o amigo, o amigo por sua vez garante que todos os processos fiquem engavetados, e com isso mantém também a maioria do senado submissa.
Um garante o outro e o outro garante um, simples assim.
Viva a foro privilegiado!!!!
ENQUANTO O SENADO ESTIVER REFÉM DO JUDICIÁRIO QUE OS PRÓPRIOS O COLOCAM LÁ E TEM PODERES PARA AFASTA-LO FICARÁ DESTA FORMA, NÃO AVANÇA E NÃO ANDA. O QUE FAZER??? RECLAMAR COM QUEM??
A meu ver, os que têm processos no STF deveriam se apresentar como impossibilitados de julgar a indicação. Aliás, qualquer parlamentar que possa vir a ser julgado no futuro deveria se considerar impossibilitado. Em outras palavras o tal foro privilegiado deveria modificado.
Típico conflito de interesses
Por mais que paire alguma suspeitar, seria um precedente perigoso. Foi o que fizeram com o Deltan, que nem crime cometeu.
O senado federal, é melhor refúgio para os políticos canalha. Realmente, é uma repartição pública que não traz nenhum benefício ao povo brasileiro, a grande maioria de seus integrantes só estão lá para se ajeitarem financeiramente e judicialmente, isto tudo às custas do erário público.
Zanin x Maldito, digo Benedito. Qual o pior?