O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu arquivar a ação contra o marqueteiro Adriano Gehres. Ele atuou na campanha dos primeiros mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do senador Renan Calheiros (MDB-AL). O site Metrópoles divulgou o arquivamento do processo nesta segunda-feira, 16.
Em 2019, Gehres foi investigado na Operação Alaska, cujo objetivo era apurar supostos repasses irregulares da JBS a membros do partido Movimento Democrático Brasileiro (MDB) durante as eleições de 2014.
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A investigação no STF teve origem no acordo de colaboração premiada do ex-senador Sérgio de Oliveira Machado e do ex-diretor da J&F Ricardo Saud. O ministro Edson Fachin, ao concordar com o Ministério Público Federal, informou que faltam provas suficientes para dar continuidade à ação penal.
Ministro do STF concorda com o procurador da República
“O procurador-geral da República manifesta-se pelo arquivamento do inquérito […] por entender pela ausência de justa causa para instauração de uma ação penal, em razão da inexistência de elementos mínimos da prática de infração penal”, afirmou Fachin.
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Adriano Gehres trabalhou na campanha de Lula, em 2002, sob a direção de Duda Mendonça, e também na reeleição do presidente, em 2006, com João Santana. Gehres também coordenou as campanhas vitoriosas de Renan Filho (MDB-AL) e Renan Calheiros, em Alagoas.
Investigar para que, não é? Descartam-se provas robustas em casos do PT, mas produzem-se provas com criatividade contra a direita. O Brasil não tem povo, tem público. Enquanto o povo luta pelos seus direitos e liberdade, a o público na plateia só assiste e aplaude (Lima Barreto)