No Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luiz Fux apresentou recentes divergências quanto aos processos dos atos de 8 de janeiro e à total validade da colaboração do tenente-coronel Mauro Cid.
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O juiz questionou a tipificação dos crimes pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e a escolha de Moraes para o debate se desenrolar na 1ª Turma, em vez de no plenário da Corte.
Durante o julgamento no qual o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete se tornaram réus de ação penal, Fux manifestou preocupações sobre as penas em discussão, em caso de condenações.
Ele também criticou a delação de Cid, a qual descreveu como insuficiente. “Nove delações representam nenhuma delação”, afirmou Fux, que indicou desejo de acompanhar futuras oitivas de Cid em juízo.
Nas redes sociais, Bolsonaro publicou um vídeo em que mostra trecho do entendimento do ministro. Além disso, é possível ver o advogado do ex-ministro da Defesa Braga Netto, José Luis de Oliveira Lima, argumentando sobre a necessidade de derrubar a delação de Cid. Veja as imagens abaixo.
– A farsa da delação de Cid.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) March 27, 2025
– PF, de orgulho à vexame.
– Fux desnuda A. Moraes.
– Peço divulgar. Obrigado. pic.twitter.com/AzLnrfdOR4
Fux suspende julgamento de Débora Rodrigues dos Santos

Na última segunda-feira, 24, o ministro suspendeu o julgamento de Débora Rodrigues dos Santos. Ela é a cabeleireira que pintou a estátua da Justiça com a frase “perdeu, mané” com batom, durante os atos do 8 de janeiro.
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Na sessão desta quarta-feira, 26, Fux destacou a importância de decisões judiciais bem ponderadas, especialmente depois de eventos que mexem com o país, como os atos de janeiro de 2023. “Julgamos sob violenta emoção depois de verificar a tragédia de 8 de janeiro”, disse ele, ao lembrar dos danos em seu antigo gabinete.
Divergência de Moraes sobre natureza dos atos

O ministro Alexandre de Moraes respondeu a Fux com o argumento de que as ações de Débora não foram meramente vandalismo. Para ele, são parte de uma tentativa de golpe. Apesar das divergências, os bastidores de Brasília sugerem ser improvável que Fux proponha uma abordagem completamente diferente da de Moraes na ação penal.
Ao pedir vistas (mais tempo de análise) no processo de Débora, Fux pretende revisar os autos do caso e avaliar provas e especificidades para determinar seu voto.
Leia também: “O golpe em processo”, artigo de Tiago Pavinatto publicado na Edição 261 da Revista Oeste
Não se esqueçam que esse Fux, implorou para o José Dirceu, interceder junto ao Lula para sua nomeação, ele e o Bento Carneiro falarem e cão evacuar é a mesma coisa.
O unico Juiz de verdadeiro esta pulando do barco dos impostores, esta vendo que a coisa nao vai terminar bem. Ele nao vai jogar a sua historia de vida no lixo criado pelo sistema corrupto. Estamos na encruzilhada, o STF podera terminar na lama ou sair de fininho e deixar a verdadeira Justiça atuar. O LADRAO E CORRUPTO ESTA NO PODER PELA FORÇA DE UM CEP, FOI SOLTO E CONCORREU AO PLEITO ELEITORAL, SEM VOTO IMPRESSO E AUDITAVEL PUBLICAMENTE. UMA GRANDE FRAUDE ELEITORAL. TSE NITIDAMENTE LUTOU PARA COLOCAR O PROTEGIDO NO PODER “””MISSAO DADA, MISSAO CUMPRIDA””
O Fux poderá ser retaliado
pelos companheiros de toga . Logo ele que disse ” mexeu com um , mexeu com todos ” da sua turminha, a pior em toda existencia dos supremos .
Outras vozes tem que se levantar no STF, alguns ministros que ainda tenham uma pequena crença na Justiça, alguns que ainda possam honrar a Casa à qual pertencem e que tem ao menos alguns traços de civilidade, não aquela que o barroso apregoa, mas a verdadeira civilidade.
Traços de civilidade no STF. O Brasil ainda não virou uma Venezuela. Talvez no futebol já chegamos lá.