José Múcio avaliou que, na emergência, é muito difícil distinguir quem quer salvar uma vida de quem quer melhorar a sua própria vida
O presidente do Tribunal de Contas da União, José Múcio Monteiro, afirmou nesta quinta-feira, 18, que os gastos relacionados à pandemia serão fiscalizados pelo tribunal por muito tempo.
Ele participou de uma audiência na comissão mista do Congresso Nacional que acompanha as ações para fazer frente à covid-19.
“Vamos continuar muito tempo com a preocupação de separar o joio do trigo após a pandemia”, declarou Múcio.
O presidente do TCU disse que é preciso reconstruir o país para que haja segurança jurídica para atrair investimentos, principalmente estrangeiros.
Múcio disse ainda que o tribunal sofreu uma pressão por um “libera geral” de gastos para combater a pandemia do novo coronavírus.
“A pressão caiu depois que foram feitas denúncias nos Estados de corrupção”, afirmou José Múcio Monteiro.
Múcio avaliou que o país está convivendo com a politização do vírus e que ninguém estava preparado para tomar atitudes rapidamente.
“Nós já convivíamos com um vírus muito brasileiro e com sotaque em todas as regiões, que era o vírus da corrupção. […] O vírus da corrupção, com a emergência das compras emergenciais, foi retroalimentado por conta da covid-19. Nós precisávamos promover, distinguir e proteger o bom gestor”, disse Múcio.
Ele disse, no entanto, que é preciso cautela com os gastos públicos para evitar fraudes. “Na pandemia, é difícil distinguir quem quer salvar uma vida e quem quer melhorar a sua vida”, completou.
Múcio e técnicos do tribunal fizeram na comissão da Câmara um balanço das ações do TCU relacionadas à pandemia.
O TCU esta totalmente aparelhado. Só serve para fazer política de baixo nível.
Não confio numa pessoa que foi de direita e foi levado ao TCU pelo PT.