Ex-ministro chamou o antecessor de deselegante e disse que esse tipo de comportamento só aumenta a polarização
O ex-ministro da Saúde Nelson Teich foi ao Twitter para se defender dos ataques de seu antecessor, Luiz Henrique Mandetta, que o acusou de apenas ter exonerado pessoas.
“Em 28 dias à frente do Ministério da Saúde, por mais difícil que fosse a situação, nunca expus gestões anteriores”, escreveu Teich.
Em 28 dias à frente do MS, por mais difícil que fosse a situação, nunca expus gestões anteriores.
Acho muito deselegante um ex-ministro criticar seu sucessor e acredito que esse tipo de condução só aumenta a polarização e o desgaste, prejudicando desta forma, o país inteiro.— Nelson Teich (@TeichNelson) May 18, 2020
Além disso, o ex-ministro chamou Mandetta (DEM-MS) de “deselegante” e afirmou que esse tipo de comportamento só aumenta a polarização no país.
Teich lista quatro planos de ação que afirma ter deixado prontos antes de sair da pasta:
1- Programa Diagnosticar para Cuidar;
2- Estratégia de gestão de riscos;
3- Criação de unidades de suporte ventilatório;
4- Projeto de ação na linha de frente.
Nessa época de caos e incertezas, qualquer ação, que tire o foco do enfrentamento à Pandemia, deve ser evitada. O Brasil precisa se unir para que juntos encontremos a melhor maneira de lutar. Confrontos desnecessários só prejudicam o Brasil e todos nós, brasileiros.
— Nelson Teich (@TeichNelson) May 18, 2020
Mandetta
Em entrevista ao jornal Correio Braziliense, Mandetta teceu críticas ao sucessor. “A gente vê com muita apreensão, porque a sensação que dá é que foi um mês perdido. Entrou uma pessoa no cargo de ministro, não deu tempo de muita coisa. O que ele fez foi exonerar as pessoas que estavam lá”.
Na minha época de colégio a gente marcava briga na esquina, para resolver as questões mais bobas da juventude. Sugiro que esses dois vão pra esquina e se estapeiem ou puxem seus cabelos . Botões!
Teich saiu com 25 dias, do nada? Não. Tem uma ameaça aí, tlvz no RJ, milícias.
Mandetta é caso de polícia.
O ortopedistazinho político, envolvido em falcatruas pesadas no estado de Mato Grosso do Sul, faz qualquer coisa para se manter sob as luzes dos holofotes. Até aceita convite de governador corrupto – filho de um dos maiores corruptos do Brasil – para fazer parte da equipe que coordena o combate ao coronavírus no Pará.
Não tem a menor ideia do que sejá ética médica. Alimenta o sonho de que um dia possa ocupar a presidência da república. Não percebe que a sua chance passou. Quando a teve falou muito e fez muito pouco.