Para Luiz Philippe de Orléans e Bragança, Bolsonaro precisa preservar o apoio popular
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“Se o presidente Jair Bolsonaro se dispusesse a comunicar todas as suas visões e ações de forma coesa acerca de como enfrentará a pandemia do coronavírus, seria bom para ele, para os movimentos populares que o apoiam e também para toda a sociedade”, diz o deputado federal Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PSL–SP), parlamentar que faz parte da base governista. “É importante ressaltar que várias medidas dos ministros da Economia e da Saúde são excelentes para o enfrentamento da crise. Mas não acho que houve uma tentativa de amarrar tudo num plano geral e coordenar esse plano com governadores. Sendo assim, cada um forma sua visão da gravidade do problema e como resolvê-lo.”
Bragança preocupa-se com a possibilidade de que o presidente se distancie de uma parte importante da opinião pública, o brasileiro antipetista porém moderado. “É fundamental que ele preserve o apoio popular que tem, pois é esse seu principal esteio. Na Câmara, o apoio incondicional ao governo é de mais ou menos 5%. No Senado, nem isso. Sem sustentação popular, as reformas estruturais correm risco”, afirma o deputado.
É certo que, nas redes sociais, a atuação bolsonarista é vitoriosa. Mas, para Bragança, não é irrelevante o fato de que bairros da Zona Oeste de São Paulo e da Zona Sul do Rio de Janeiro venham batendo panela contra Bolsonaro. “Foram as primeiras regiões que protestaram contra a ex-presidente Dilma Rousseff. Há, nessas áreas, um estrato da sociedade que é formador de opinião. Além disso, é fato que a população em geral já criou um entendimento acerca dos perigos da pandemia e está disposta a tomar medidas sérias para proteger-se, de modo que o presidente poderá ficar perigosamente isolado.”
Há um aspecto adicional que o parlamentar julga extremamente importante: a construção do pensamento de direita no Brasil. “Estávamos avançando. Caso a sociedade passe a entender que não sabemos controlar o problema e não conseguimos proteger as pessoas, não será bom para o movimento.”
O Luiz Philippe, que chegou a ser cotado para ser o vice do Presidente (então candidato) Bolsonaro, é daqueles parlamentares que orgulham o voto do eleitor. Ativista político de altíssima qualidade, sempre mostra uma visão ponderada, muito realista, sobre cenário político nacional. Talvez tenha herdado essa caraterística do antepassado, D. Pedro II.
Eu, ao contrário de vários leitores, continuo lendo O Antagonista, Crusoé, estou achando excelente a revista Oeste, leio também o Estadão, a Veja e vários outros. Para mim, o fundamental é a liberdade de todos os meios de comunicação, e incluo aí sites da extrema esquerda como 247 e o fiofó do mundo, os quais não leio.
Antagonista se tornou um planfeto sensacionalista.
Oeste vem preencher este espaço!
Também troquei a Cruzoé pela Oeste. Nenhum arrependimento.
Excelente… já estou pensando em abandonar oantagonista.
Eu já abandonei. Antagonista e Crusoe e assinei a Revista Oeste.
Pensando ainda?