Profissionais de segurança não receberão anistia, como queriam
Depois de aceitar uma proposta da comissão especial formada por membros dos três poderes no Ceará, a categoria decidiu pôr fim, neste domingo, 1, à paralisação que se estendeu por três semanas.
Os PMs ocupavam o 18º Batalhão da PM, em Fortaleza, e receberão benefícios que foram negociados pelo ex-deputado federal Cabo Sabino, líder dos grevistas e que tem mandado de prisão por motim.
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Confira alguns deles:
- Apoio de instituições que não pertencem ao governo do Estado, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Defensoria Pública, Ministério Público e Exército;
- Direito a um processo legal sem perseguição, com amplo direito a defesa e contraditório, e acompanhamento das instituições mencionadas anteriormente;
- O governo do Ceará não vai realizar transferências de policiais para trabalhar no interior do estado em um prazo de 60 dias contados a partir do fim do motim;
- Revisão de todos os processos adotados contra policiais militares durante a paralisação (entenda os processos abaixo) ?;
- Garantia de investimento de R$ 495 milhões com o salário de policiais até 2022.
Desde o início do motim dos policiais, ilegal segundo a Constituição, o número de homicídios no Ceará aumentou. O crescimento nas mortes violentas foi de 138% quando comparado com os primeiros 25 dias do mês de fevereiro de 2019 e 2020.