No relatório em que aponta preocupação com o aumento da corrupção no país, a organização não governamental (ONG) Transparência Internacional também aponta “retrocessos significativos” na independência do sistema de Justiça brasileiro há quase uma década. O material foi divulgado nesta semana.
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A Transparência Internacional criticou tanto o ex-presidente Jair Bolsonaro quanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva por, supostamente, evitarem processos que visariam fortalecer a legitimidade e “independência” do Poder Judiciário. Segundo a organização, ambos os presidentes preferiram nomear pessoas de sua confiança para cargos como o de Procurador-Geral da República — respectivamente, Augusto Aras, indicado por Bolsonaro, e Paulo Gonet, indicado por Lula.
No entanto, a tendência de aumento da corrupção Brasil nos últimos cinco anos resultou em um único ponto. Já quando se analisa os últimos 11 anos — incluindo os períodos Dilma Rousseff, Michel Temer e o auge da Operação Lava Jato — o aumento da corrupção dispara em sete pontos.
De acordo com a Transparência Internacional, a nomeação de Cristiano Zanin para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal é vista como uma decisão “polémica” e suscita mais “preocupações”. Ele era ex-advogado do próprio presidente Lula, e poderá julgar seus casos.
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O relatório enfatiza que a recente medida de anular todas as evidências do acordo de leniência da Odebrecht, no que é considerado o maior caso de suborno internacional, e suspender a multa sem precedentes da JBS, uma das principais empresas do ramo alimentício mundial, permite a impunidade de diversos casos de corrupção de grande escala no Brasil e em todo o mundo.
De acordo com a última edição do Índice de Percepção da Corrupção (IPC) da Transparência Internacional, o Brasil obteve 36 pontos em 100 possíveis, ocupando a 105ª posição entre 180 países e territórios incluídos no relatório.
Transparência Internacional elogia e critica Lava Jato
A Lava Jato é retratada no relatório com o “inegável mérito de expor grandes esquemas de corrupção”. Porém, a operação também é criticada pela organização por um suposto risco de “comprometer a sua imparcialidade” pela atuação política de seus membros.
O relatório da Transparência Internacional ressalta que, apesar de a operação anticorrupção estar a celebrar o seu décimo aniversário e ter tido o “inegável mérito de expor grandes esquemas de corrupção”, a Lava Jato também tem sido criticada por “comprometer a sua imparcialidade” pelo envolvimento de figuras-chave, incluindo o principal juiz, Sergio Moro, com o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
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O IPC foi criado pela Transparência Internacional em 1995. É, desde então, uma referência na análise do fenômeno da corrupção, baseando-se na percepção de peritos e empresários sobre os níveis de corrupção no sector público.
Trata-se de um índice composto, o que significa que é derivado da combinação de fontes de análise da corrupção desenvolvidas por outras organizações independentes. Classifica 180 países e territórios numa escala de zero (considerado altamente corrupto) a 100 pontos (muito transparente).
Em 2012, a organização reviu a sua metodologia de construção do índice de modo a permitir a comparação das pontuações de um ano para o outro.
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Não temos mais justiça no Brasil, ela está toda aparelhada pela esquerda. Principalmente as altas cortes do país.
O consórcio Luladrão – STF tornou-se um verdadeiro paradigma emblemático, melhor definido como um conandro embrulhado em um mistério que esta inserido em um enigma dentro de um paradoxo envolto em um arcabouço de uma cornucópia da ponga da mironga do caburete, ou em outras palavras, é a maneira de iludir a realidade dos problemas, mediante a ambiguidade e o paradoxo. Dessa forma a lei e a justiça deixaram de andar de mãos juntas e passaram a agir independentemente. Se a lei não segue à justiça, então a justiça não deve e não pode seguir à lei. A lei foi além da perversão; e agiu em oposição direta ao seu próprio propósito. A lei tem sido usada pelo STF para destruir o seu próprio objetivo: tem sido aplicada para aniquilar a justiça que deveria manter; limitar e destruir direitos cujo verdadeiro objectivo era respeitar. A lei colocou a força coletiva à disposição dos inescrupulosos juizes do STF que desejam, sem risco, explorar a pessoa, a liberdade e a propriedade de outros.
Muitos erros de português e ortografia, precisam melhorar!
Qual a prática no Brasil para escolha do preenchimento de entidades Jurídicas?
Um elemento, até mesmo absolutamente leigo, ignorante, marginal e alienado, nesse caso o Presidente da República, indica um seu escolhido, para cargos de elevada relevância para o próprio país, sob o aspecto de suas “visões de mundo”, deficiências cognitivas, distúrbios psicopatológicos, necessidades e interesses particulares.
Ora, num país pobre, aonde os mais pobres pagam impostos pesados para formar cidadãos em universidades públicas, ou seja, para prover indivíduos capazes e competentes de contribuir à sociedade num melhor custo x benefício, aqui não: os pegamos por serem negros, índios, mulheres, homossexuais, de determinada religião, grupo partidário, serviços prestados à alguém ou determinado grupo, …, Zero de Meritocracia!
Esse é o Brasil, e assim afundará!