Na quarta-feira 4, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, vai conduzir a sessão na qual haverá a abertura do código-fonte das urnas eletrônicas. A ideia é que organizações de fiscalização inspecionem o material interno das máquinas.
Conforme o TSE, o conteúdo ficará disponível, em tempo integral, numa sala de vidro no subsolo da Corte, até a fase de lacração dos sistemas, nas vésperas das eleições do ano que vem.
Ao longo desse período, instituições públicas, órgãos federais, partidos políticos, universidades e a sociedade civil poderão acompanhar e analisar o código-fonte, “mediante agendamento prévio”.
Cadastrados para fiscalizar o código-fonte das urnas
De acordo com o TSE, 14 grupos estão legitimados para fiscalizar o processo eleitoral. Eles poderão analisar o conjunto de comandos existentes nos aparelhos.
O TSE informou que os seguintes componentes das urnas estarão à disposição:
- Sistema operacional;
- Bibliotecas;
- Programas de criptografia e respectivos compiladores;
- Sistemas utilizados na geração de mídias;
- Sistemas usados na transmissão, no recebimento e no gerenciamento dos arquivos de totalização.
As entidades fiscalizadoras podem utilizar ferramentas automatizadas e solicitar ao TSE os esclarecimentos que julgarem necessários. “Eventuais inconformidades devem ser apresentadas ao TSE, que deverá corrigi-las e demonstrar os ajustes realizados”, disse a Corte.
Leia também: “É proibido modernizar a urna eletrônica?”, reportagem publicada na Edição 69 da Revista Oeste
Aperfeiçoamento na minha opinião, seria ter o voto impresso para verificação após a eleição (verificar antes como sugerem?????kkkkkkk. )
Me engana , que eu gosto.
Depois de 1 ano? Patifaria! Vai ser que nem as imagens de 8/1que o Dino mandou para a CPMI?
É imprescindível o voto impresso! Não acredito nas eleições desde 2014, o que aconteceu desde então nunca me convenceu! É poder demais para o TSE!
Basta acoplar as impressoras. Não há confiança da população, quando se sabe que o Congresso aprovou a instalação das impressoras, POR LEI, e de nada adiantou. A outra tentativa do Congresso foi esvaziada pelo STF, por meio do famoso Luiz Barroso. O resto é conversa fiada e nunca haverá credibilidade se não forem instaladas as impressoras.
Sem voto impresso, a urna para mim é como arcordeon de argentino.
Chama o Hacker para provar que, se o voto impresso, elas não são confiáveis…
Confiabilidade e transparência apenas com voto impresso. O resto é balela.
Lá vem o TSE de novo falar da confiabilidade das urnas eletrônicas. Se o próprio TSE não é confiável como as urnas serão?
Pouco adianta, pois depois do pleito não se tem acesso.
Não confio nessas urnas. Sem impressão durante a votação não existe certeza absoluta do registro do voto e não é possível auditar.
Eu não me escrevi por não ter ainda experiências reais com sistemas complexos a este nível, mas se o código fonte for aberto ao publico em geral, mesmo como licença AGPL ou GPL-3 ainda vai ser muito mais confiável do que atualmente é.
Para alguns sistemas menores até iria me cadastrar pra ver os códigos, pois dá pra imaginar o funcionamento só olhando os códigos, mas sem a possibilidade de testar, complica as verificações de confiança dos códigos.