Lauriete Malta alegou perseguição de seu ex-marido Magno Malta, que comanda o diretório do Partido Liberal no Espírito Santo
A deputada federal Lauriete Malta (PL-ES) poderá se desfiliar do Partido Liberal (PL) sem correr o risco de perder o mandato, decidiram por unanimidade os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A decisão foi tomada em sessão plenária realizada ontem, 5, por meio de videoconferência.
A deputada, que se divorciou do ex-senador Magno Malta (PL-ES) em 2019, alega que está sofrendo discriminação do diretório nacional do PL, o que garante a ela o direito a se desfiliar por justa causa. Ela também acusa seu ex-marido, que é presidente estadual do PL, de “gerar um clima de notória perseguição” contra ela. Ela conclui afirmando que não foi convidada para nenhuma reunião do diretório estadual do partido desde o divórcio.
No voto, o relator, ministro Sérgio Banhos, afirmou que as provas deixam claro que a deputada sofreu mesmo discriminação pessoal. “Não serve à autonomia partidária a legitimação de desmandos e abusos perpetrados por dirigentes partidários em descompasso com a sua finalidade, que é viabilizar, por meio do livre e democrático debate intrapartidário, a expressão da vontade popular”, disse o magistrado, conforme divulgado pelo site do TSE.
O plenário do tribunal também recusou o pedido da agremiação para que não fosse analisado o mérito do processo, após o partido afirmar que não iria se opor ao desejo de desfiliação da deputada.
Cantora gospel, Lauriete Malta foi eleita deputada federal pelo PL em 2018 com 51.983 votos no Espírito Santo. Ela contou com o apoio de seu então marido e senador Magno Malta (PL-ES), que não conseguiu se reeleger.
Tá arrependido agora Malta? Garanto que houve traição por aí, de quem não sei, mas que doeu doeu.