Militantes de esquerda invadiram a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), em Curitiba, na tarde desta segunda-feira, 3. O grupo tentou impedir a votação de um projeto de lei que permite a parceria entre escolas públicas e a iniciativa privada no Estado.
De acordo com a Alep, a invasão ocorreu por volta das 14h30, minutos antes de a sessão ordinária começar. Dezenas de manifestantes já estavam nas galerias do plenário para acompanhar a votação do projeto.
+ Leia mais notícias de Política em Oeste
Os militantes que estavam do lado de fora da Alep forçaram a entrada e romperam o portão de acesso a carros da Assembleia. Em seguida, correram até a rampa de acesso ao plenário e invadiram o prédio.
Em vídeos publicados nas redes sociais é possível ver os manifestantes tentando entrar no prédio, mesmo com as portas fechadas e com seguranças. Os militantes conseguiram quebrar uma das portas de vidro e invadiram o local.
O grupo de militantes é formado por professores, servidores públicos e alunos da rede estadual do Paraná. Eles são contra o Projeto de Lei 345/2024, de autoria do governo do Estado.
A proposta cria o Programa Parceiro da Escola. Com a aprovação, o governo estadual pretende passar à iniciativa privada a gestão administrativa e de infraestrutura de 200 colégios estaduais, a partir de 2025.
Manifestantes foram contidos pela PM durante invasão à Assembleia Legislativa do Paraná
A Tropa de Choque da Polícia Militar esteve no local para controlar a situação. A corporação utilizou bombas de efeito moral. Alguns manifestantes entraram em confronto com a polícia, e cerca de três pessoas ficaram feridas.
Segundo o Corpo de Bombeiros, um jovem de 24 anos e uma mulher de 23 tiveram ferimentos leves e passaram por atendimento médico. Uma outra mulher, de 51 anos, teve ferimentos graves e foi encaminhada para o Hospital Evangélico. Ela não corre risco de vida.
Depois da invasão, o presidente da Alep, deputado Ademar Traiano (PSD-PR), anunciou que iria suspender a sessão plenária. “Informo aos senhores deputados que, em função da invasão da Assembleia, estou suspendendo a sessão temporariamente”, declarou, em plenário.
Leia também:
A presidência da casa se reuniu com os deputados e decidiu fazer a votação do projeto em sessões remotas. Os deputados poderão participar das votações de suas casas. A sessão foi adiada para as 17h desta segunda-feira.
E aí? Serão presos, ficarão sem acesso aos autos e pagarão 17 anos de prisão por abolição violenta do Estado de Direito?
Fiquem tranquilos.
Isso aí ninguém vai ver.
Nao vou ficar espantado se no meio de horda animal encontarem aquele vereador afro descendente que ja invadir uma missa e ficou por isto mesmo com beneplácito de um ministro de uma suprema corte
Vamos ver quantos vao pegar 17 anos de cadeia
Podem ser rotulados de terroristas ? Ou não ?