Em artigo publicado na Edição 256 da Revista Oeste, o colunista Roberto Motta escreve sobre a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid). Segundo Motta, o órgão trabalhou para colocar a opinião das pessoas a serviço de interesses de organizações que agem contra a liberdade.
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O colunista destaca que “a maioria das pessoas forma sua opinião baseada no que outras pensam e no que a mídia diz”. Ou seja, se a imprensa diz que o planeta vai esquentar até derreter, esse passará a ser o dogma. Se um influencer diz que a “regulamentação” das drogas eliminará o tráfico, essa é a conclusão oficial.
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O colunista lamenta o fato de ninguém ter paciência ou interesse para ler relatórios científicos relevantes sobre esses e outros assuntos.
O problema é que esses discursos não surgiram do nada. Motta destaca que a Usaid e outras agências usaram dólares para financiar um “consenso ideológico” em torno de temas críticos para a liberdade.
Leia um trecho do artigo “A Usaid e os ativistas de aluguel”:
A Usaid não atuava sozinha. Outras agências internacionais, muitas delas ligadas à Organização das Nações Unidas, passaram a ter seus cargos de direção ocupados por pessoas que poderiam, com justiça, ser descritas como ativistas de esquerda. Donald Trump determinou que os EUA saíssem da Organização Mundial da Saúde, medida imediatamente copiada pelo governo argentino de Javier Milei. Há fartura de evidências mostrando como a liderança da OMS contribuiu para agravar a tragédia da pandemia ao gerar incerteza e dar legitimidade a políticos populistas e autoritários que trancaram a população em casa, impediram as pessoas de trabalhar e deixaram milhões de crianças sem escola. Foi a criminosa estratégia do “fique em casa, a economia a gente vê depois”.
Por coincidência, vários projetos financiados pela Usaid estavam relacionados com o chamado “ganho de função” de organismos nocivos. Explicando de forma simples: laboratórios ao redor do mundo — inclusive o laboratório de Wuhan, na China, onde se suspeita que o vírus da covid-19 tenha se originado — receberam dólares da Usaid para aumentar a mortalidade e a capacidade de contágio de vários tipos de vírus. A justificativa oficial para esse tipo de pesquisa é que ajudaria a desenvolver novas formas de prevenção de doenças. Que cada um faça seu próprio juízo sobre essa explicação.
Há mais de uma década estudo a crise de crime em que vivemos. O resultado está no meu livro A Construção da Maldade, um best-seller com mais de 100 mil exemplares vendidos. Posso afirmar que quase todo o discurso oficial adotado pela mídia e por boa parte do sistema de Justiça Criminal brasileiro é composto de falácias e mentiras. Essas falácias e mentiras, transformadas em políticas públicas, são a causa da criminalidade sem fim do país. Não se trata de uma crise, mas de um projeto político.
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Revista Oeste
A Edição 256 da Revista Oeste vai além do texto de Roberto Motta. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de Silvio Navarro, J.R. Guzzo, Augusto Nunes, Guilherme Fiuza, Alexandre Garcia, Fabio Boueri, Uiliam Grizafis, Ana Paula Henkel, Rodrigo Constantino, Fraser Myers, Eugenio Goussinski, Adalberto Piotto, Carlo Cauti, Lucas Cheiddi e Daniela Giorno.
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