Ministro da Educação evitou comentar sobre decisões recentes do STF. Contudo, Weintraub se defendeu das acusações feitas contra ele no inquérito das fake news instaurado pela Suprema Corte
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, se reuniu nesta manhã com cerca de 15 apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Em vídeo publicado no Facebook pela página “Movimento Avança Brasil”, ele parece em um círculo de pessoas. Instado pelos manifestantes, ele evitou comentar sobre decisões recentes do Supremo Tribunal Federal (STF).
A recusa em se posicionar sobre a Suprema Corte atende a um alinhamento com Bolsonaro. “Eu sou ministro do Executivo, e não posso aumentar a pressão que já existe. Eu não tenho autorização do presidente [Bolsonaro] para me posicionar contra um ministro [do STF]. É o que eu posso dizer”, declarou Weintraub.
O ministro pediu que mantenham a tranquilidade e sigam as leis. “Seguir o que manda estritamente a Constituição. A Constituição tem que ser seguida ao pé da letra”, ponderou. A orientação de Weintraub é para que os manifestantes não cometam atos ilegais durante os protestos a favor do governo. “Não pisem fora da linha, façam tudo dentro da lei, que nós vamos ganhar essa batalha”, destacou.
Inquérito
O titular da Educação aproveitou, contudo, para se defender das acusações feitas contra ele no chamado inquérito das fake news, instaurado pelo próprio STF. Aos apoiadores, sustentou não ter cometido uma “única ação fora da lei até o momento”. “Se eu tivesse feito alguma coisa, um contrato errado, se eu tivesse qualquer coisa já teriam me pendurado de ponta-cabeça naquela árvore. Não falta mídia querendo me pegar, fora pessoas com muito poder em Brasília”, acrescentou.
A conversa com os manifestantes ocorreu nas proximidades do Ministério da Agricultura. Eles furaram o bloqueio estabelecido pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, que fechou o trânsito de veículos e pessoas neste domingo, 14.
* Com informações do Estadão Conteúdo
O governo federal e quem mais preza a constituição e seus detratores são os que mais a violentam