Primeira-dama informou no domingo que se curou da covid-19, doença causada pelo novo coronavírus
A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) comemorou nesta segunda-feira, 17, o anúncio da primeira-dama Michelle Bolsonaro de que está curada da covid-19.
Segundo a parlamentar, Michelle Bolsonaro usou hidroxicloroquina no tratamento da doença.
Zambelli é uma das principais apoiadoras do governo do presidente Jair Bolsonaro.
Com o uso da hidroxicloroquina, primeira-dama, Michelle está curada! O novo exame deu negativo!
Repetindo – HIDROXICLOROQUINA!
Que tenhamos uma segunda abençoada! ??
— Carla Zambelli (@CarlaZambelli38) August 17, 2020
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Em 30 de julho, o Palácio do Planalto informou que a primeira-dama contraiu a doença causada pelo novo coronavírus.
Ontem, domingo 16, Michelle Bolsonaro publicou nas redes sociais um exame que mostra resultado negativo para a covid-19.
“Exame negativo. Obrigado pelas orações e por todas as manifestações de carinho”, escreveu a primeira-dama.
Além de Michelle, o presidente Jair Bolsonaro também disse que se curou da covid-19. Ele é defensor do uso da hidroxicloroquina no tratamento da doença.
Eu não tenho conhecimento nem argumentação científica para comentar a eficácia dessa medicação. Fato é fato: há controvérsia no meio científico que ainda não encontrou consenso.Portanto, meu comentário não desmerece o fato da cura do presidente e de sua esposa. Não obstante, um outro fato merece reflexão( e não estou sendo contra apenas sugerindo uma reflexão): tanto o Presidente quanto sua esposa possuem uma estrutura de apoio médico e logístico de primeiro mundo. Médicos e Hospitais ficam à disposição 24 horas. Nessa mesma linha estão os laboratórios, exames rápidos, testes acompanhamento multidisciplinar. helicóptero, avoões , etc. Essa estrutura não é exclusiva de nosso Presidente,pois sempre existiu para todos. No mundo real, as consultas no SUS continuam penosas e demoradas, em boa parte das cidades do interior as UPA’s não funcionam fim de semana e há em muitas delas apenas um médico para toda população local.Exames simples continuam demorando meses,etc. Tanto é que as estatísticas mostram o avanço dos casos justamente nas periferias. Não contesto o sucesso ou não do medicamento, apenas reflito sobre o acesso dos cuidados médicos e internação dos demais brasileiros.