Neste fevereiro de 2022, a pandemia de coronavírus continuava perdendo força. Muitos países abandonaram protocolos adotados no combate ao vírus, aulas presenciais são retomadas no Brasil depois de dois anos reduzidas a um precário ensino à distância, multiplicavam-se os sinais de recuperação da economia mundial. A esperança voltara a prevalecer e ressurgira o otimismo.
A calmaria foi bruscamente interrompida na madrugada de 24 de fevereiro pelo primeiro míssil russo disparado contra a Ucrânia. Desde então, o mundo se empenha em controlar a ânsia expansionista de Vladimir Putin, embalado pelo sonho impossível de ressuscitar a União Soviética.
Como informa a reportagem de capa desta edição, “o que deveria ter sido uma intervenção curta, eficaz e decisiva, dessas com destruição limitada, cessar-fogo após a exibição de força do lado mais forte e início rápido de negociações para a rendição, se transformou num desastre em aberto”. O resultado é uma guerra tragicamente ruinosa para os dois lados.
Até agora, quase 1 milhão de refugiados já cruzaram a fronteira rumo a outras paragens europeias. Em Lviv, cidade ucraniana na fronteira com a Polônia, o repórter Luis Kawaguti acompanhou o drama dos fugitivos da guerra. “As filas para cruzar a fronteira chegam a demorar 60 horas”, conta Kawaguti. Em contrapartida, no território castigado pela Rússia, cresce a heroica resistência dos ucranianos que recusaram a capitulação.
Edilson Salgueiro detalha a estratégia do Ocidente para neutralizar Putin. O arsenal enviado à Ucrânia por países europeus já somou 30 mil pistolas, 11 mil armas antitanque, 7 mil fuzis, 2 mil metralhadoras e 700 mísseis antiaéreos, entre outros armamentos. “Ao mesmo tempo em que Kiev recebia o auxílio das nações aliadas”, explica Edilson, “a Comissão Europeia determinava a exclusão de sete bancos russos do sistema de pagamentos Swift, que facilita a transferência de recursos entre empresas de diferentes países”.
A Apple anunciou a interrupção dos negócios na nação agressora e os principais estúdios de Hollywood suspenderam os lançamentos cinematográficos no país, também excluído pela Fifa da Copa do Mundo do Catar, e a Fórmula 1 cancelou o Grande Prêmio da Rússia.
A pandemia está agonizante. Bilhões de seres humanos rezam agora pelo fim de uma guerra injustificável.
Boa leitura.
Branca Nunes
Diretora de Redação
Impressionante como em pleno século XXI ainda existem bárbaros que buscam a guerra como solução para seus problemas. Típico de quem não sabe se comunicar. Pensei que a Rússia fosse mais evoluída. Hoje vejo que são selvagens fantasiados de civilizados.
Baixinho, metido a imperador, acho que este russo quer ser o novo Napoleão. E vai acabar como o francês.
Deus nos proteja destes malucos comunistas!!!
INJUSTIFICÁVEL:
quando o adjetivo é preciso e definitivo.
Que Deus Abençoe todos Ucranianos!!