Diante de tantos desmandos e absurdos pelo mundo, como as atrocidades que vivemos durante a pandemia e que agora se alastram como praga em forma de ações políticas que ferem a liberdade de vários povos; diante de ativismos judiciais no Brasil que mais parecem ter saído das páginas de um manual soviético de poder ou dos parágrafos de uma distopia orwelliana; diante de eleições para lá de suspeitas nos EUA e no Brasil; diante de guerras violentas — uma contra os ucranianos e outra que se espalhou pelo mundo contra a liberdade de expressão —, nesta semana decidi que não escreveria sobre nenhum fato ocorrido nos últimos dias. É claro que precisamos estar cientes de todas as nuances de tudo o que acontece à nossa volta, mas também precisamos respirar para prosseguir. Nada melhor do que uma visita ao passado, acessar nossa assembleia de vozes, “olhar nos olhos” de quem emana coragem e parar para refrigerar a alma, mesmo que por apenas alguns minutos, para que possamos continuar caminhando sem desespero, sem desânimo.
Nesta semana, decidi visitar uma das mais importantes influências em minha assembleia de vozes para me alimentar da bravura de quem realmente viu o mal de perto e seguiu sem medo. Sempre que presto visitas a este homem, seja lendo artigos seja vendo seus vídeos, algo acontece. Duas horas depois, como em um transe, ainda estou com os olhos fitados na tela do computador, completamente hipnotizada por seu caráter, sua coragem, sua simplicidade estampados em seu semblante, e pela profunda capacidade que ele tem de revigorar meus pensamentos. Estou falando do papa João Paulo II.
Na Polônia devastada logo após a Primeira Grande Guerra, a jovem Emilia Kaczorowska descobre que está grávida e é aconselhada a abortar devido a muitos problemas de saúde. Além da vida em risco, Emilia estava em uma nação ameaçada por instabilidades, conflitos armados e invasões, e, por isso, um aborto, aconselhado por um dos melhores médicos da região, parecia uma solução plausível. Apoiada por seu marido, a polonesa aceitou o risco de perder a própria vida e decidiu ter o bebê. As palavras do médico de que a gestação de alto risco poderia matá-la ou gerar um bebê que não seria saudável não foram concretizadas. Há 102 anos, em 18 de maio de 1920, na cidade de Wadowice, depois de meses de angústia, nasceu Karol Józef Wojtyla.
A Polônia sofreria com outra terrível grande guerra e, em 1939, com a invasão alemã ao país na Segunda Guerra Mundial, a universidade na qual o jovem Karol estudava foi fechada. Ele foi obrigado a se alistar no serviço militar e trabalhar em uma mina de calcário e, aos 20 anos, o jovem rapaz já havia perdido todos os membros de sua família. Wojtyla se interessou pela vida sacerdotal, mas teve de se dedicar aos estudos de forma clandestina e absolutamente secreta para não ser descoberto pelos alemães. Em janeiro de 1945, as tropas nazistas deixaram sua cidade, e a vida no seminário voltou ao normal. A ordenação sacerdotal de Karol Wojtyla acontece no ano seguinte, em novembro de 1946. Em 1958, então com 38 anos, ele é ordenado bispo auxiliar de Cracóvia e nove anos depois é nomeado cardeal pelo papa Paulo VI. Após 11 anos de intenso trabalho e defesa da fé como cardeal, a Igreja Católica o escolhe para uma nova missão: ele é eleito papa pelo segundo conclave papal de 1978. Os sinos da Basílica de São Pedro, em Roma, anunciavam que Karol Wojtyla, agora João Paulo II, era o novo pontífice.
Não é difícil associar o nome de Joao Paulo II a figuras políticas importantíssimas para o mundo, como Ronald Reagan e Margaret Thatcher. Não é possível falarmos do atual mundo e todas as liberdades conquistadas até aqui, principalmente com a queda do Muro de Berlim, em 1989, sem o trio que lutou bravamente contra o que Reagan denominou como “o império do mal”: o comunismo. Pode ser tentador caracterizar o papa João Paulo II como um dos inimigos políticos que derrotaram o nefasto regime. Mas isso seria raso e simplista demais. Sua posição desafiou, de fato, o comunismo no reino metafísico antes de qualquer coisa, não na arena política. É claro que podemos enumerar ações estratégicas do papa que minaram algumas bases políticas comunistas. No entanto, a profundidade dos efeitos de suas ações estava no entendimento do erro do comunismo em sua compreensão fundamental do homem, em não ser colocado apenas como uma unidade de trabalho engajada em uma perpétua luta de classes, mas uma criatura feita à imagem de Deus, com uma alma e um destino eterno.
Com um espírito forjado na guerra, João Paulo II estava preparado de maneira única para enfrentar o comunismo. A Polônia perdeu a Segunda Guerra Mundial duas vezes, primeiro para os nazistas e depois para os comunistas, e Karol Wojtyła viveu sob a opressão de ambos. Muito antes de se tornar papa, ele havia concluído que o conflito com o comunismo era, em última análise, um conflito no reino espiritual. O comunismo é inequivocamente ateu. Sua premissa é que o homem é uma unidade de trabalho, engajada em uma luta de classes que, após uma revolução sangrenta, promete produzir um novo homem, aperfeiçoado por meios políticos. O regime totalitário promete a visão material, despida de transcendência. Karol Wojtyła sabia que o homem é feito à imagem de Deus, criado para uma vida com propósito na Terra, com um destino que vai além da matéria.
Pois, em 1979, o papa João Paulo II acendeu um longo pavio espiritual na Polônia que queimaria por dez anos em toda a Europa Central e Oriental, explodindo sob o Muro de Berlim em 1989. As réplicas desse terremoto espiritual, moral e político derrubaram os tijolos remanescente da União Soviética em 1991. Enquanto Mikhail Gorbachev na Rússia, o presidente Ronald Reagan na América e Margaret Thatcher na Inglaterra desempenharam papéis políticos e militares cruciais nesses eventos, o papa João Paulo II foi o líder espiritual dessa revolução pacífica que destruiu o comunismo, libertando 400 milhões de pessoas.
O povo polonês se apegou à fé católica como a única fonte de sua identidade e ressuscitou como nação
A primeira visita do papa João Paulo II à terra natal, em junho de 1979, foi um evento crucial: nove dias que mudariam o mundo. A Praça da Vitória, em Varsóvia, foi transformada de um espaço secular para uma local sagrado quando o povo ergueu uma cruz de 15 metros e construiu um altar elevado onde o papa celebraria a missa. Bandeirinhas coloridas ondulavam acima da praça e enfeitavam quase todas as janelas da cidade. Varsóvia estava transbordando com 3 milhões de pessoas vindas de todas partes para tentar vislumbrar o papa. Da janela de um hotel, o líder do Partido Comunista polonês, Edward Gierek, olhava nervoso. O que diria o papa? O que ele poderia dizer sob os olhos totalitários que vigiavam tudo?
Pois o papa João Paulo II disse ao povo que sua peregrinação homenageava Santo Estanislau, que morreu defendendo a Igreja na Polônia, e que sua morte e suas vidas fazem parte da peregrinação que os poloneses estavam fazendo pela história da Igreja. Em uma homilia histórica, o papa questionava a multidão: “Assim como Cristo enviou os apóstolos para serem testemunhas, a Polônia não se torna agora uma terra de testemunho particularmente responsável?”. Todos sabiam que por mais de um século, a Polônia havia desaparecido dos mapas da Europa, esculpido por seus vizinhos agressivos. O povo polonês se apegou à fé católica como a única fonte de sua identidade e ressuscitou como nação. O papa perguntava-lhes então: “Não é este o lugar adequado para anunciar Cristo com singular humildade, mas também com convicção? Para reler o testemunho de sua Cruz e de sua Ressurreição?”. E com palavras que abalaram o Kremlin, desafiou: “Mas se aceitarmos tudo o que me atrevi a afirmar neste momento, quantos grandes deveres e obrigações surgirão? Somos capazes de suportá-los?”
As implicações do que o papa estava dizendo começaram a ser absorvidas. O povo compreendeu a importância do momento da história, naquela nação da Polônia, como testemunho de Cristo. O papa os desafiava a afirmar sua fé, “aqui e agora”. Uma onda de aplausos varreu a praça, depois outra ainda mais forte — então aplausos explodiram em ondas que se tornaram estrondosas, enquanto centenas de milhares de testemunhas davam esse sinal de sua fé. O papa não tentou continuar com sua mensagem, mas ficou com a mão erguida como uma afirmação do povo (assista ao vídeo no YouTube e tente não se emocionar). Juntos, reconheceram o significado dessa expressão catártica em um país onde o regime comunista havia proibido qualquer manifestação pública aberta da fé em Cristo. Por eternos 14 minutos para os comunistas, as pessoas aplaudiram e aplaudiram e gritavam: “Queremos Deus! Queremos Deus!”. Com um sorriso, o papa disse: “As pessoas estão pregando comigo! Cristo não pode ser mantido fora da história do homem em nenhuma parte do globo! A exclusão de Cristo da história do homem é um ato contra o homem. Sem Cristo é impossível compreender a história da Polônia. E a história de cada pessoa se desenrola em Jesus Cristo. Nele se torna a história da salvação”.
Através de muitos relatos, naquele momento, algo inexplicável incendiaria toda a nação. Por nove dias, toda a Polônia havia suspendido sua vida normal para ser ensinada e transformada espiritualmente. Um terço do país, 13 milhões de pessoas, viu o papa pessoalmente e praticamente todos os outros milhões o viram na televisão ou o ouviram no rádio. Sua mensagem elevou o povo da Polônia e evocou a memória de sua autêntica história, cultura e identidade. O povo polonês ouviu e se lembrou de quem eles realmente eram. Ao reunir publicamente milhões dessas pessoas, o papa deu-lhes coragem e dispersou o domínio do medo e do terror. Bogdan Szajkowski, cientista político polonês, descreveu o fenômeno da visita do papa como um “terremoto psicológico, uma oportunidade para catarse política em massa”. Adam Michnik, um proeminente dissidente e não católico, caracterizou a experiência como “uma grande lição de dignidade”. Ele ficou impressionado com a maneira como o papa falou de forma convincente a crentes e não crentes, apelando ao seu “ethos de sacrifício, em cujo nome nossos avós nunca pararam de lutar pela dignidade humana nacional”. João Paulo II havia pedido uma profunda renovação moral sem sequer mencionar os comunistas. Em vez disso, ele apontou o povo para um nível moral mais profundo para reconhecer que eles seriam culpados se permitissem que seu país continuasse como estava. O teólogo polonês Józef Tischner declarou que “a revolução é uma ocorrência no reino do espírito”.
Depois de apenas sete meses na Santa Sé, a mensagem de verdade, dignidade e contenção de João Paulo II se tornou, mesmo de maneira pacífica, uma violenta chama que ardeu impiedosamente para os comunistas na Polônia, inflamando os países vizinhos a se espalhando por todo o Bloco Oriental. Em dez anos, traria às cinzas seu símbolo mais supremo, o Muro de Berlim. Como disse George Weigel, biógrafo do papa João Paulo II: “Esses nove dias em junho de 1979 foram quando o século 20, de fato, virou”.
A notícia da notável visita do papa à Polônia percorreu o mundo, para deleite de muitas pessoas e consternação de outras. As pessoas nos países comunistas vizinhos observaram com espanto as enormes multidões reunidas no país e como não foram dispersadas por balas e tanques soviéticos. Os protestos de 1953 na Alemanha Oriental, as revoltas na Hungria em 1956 e a Tchecoslováquia em 1968 terminaram em derramamento de sangue quando os russos esmagaram a resistência com violência e terror. Mas se milhões de poloneses pudessem se reunir abertamente assim em 1979, isso também seria possível em outros países? Como esses eventos na Polônia eram reuniões religiosas e não protestos políticos, e porque permaneceram pacíficos, os líderes comunistas não encontraram provocação suficiente para esmagá-los. Nove dias que semearam mudanças indesejadas. Algo dizia que elas haviam sido desencadeadas a partir daquele momento, e os comunistas não sabiam ao certo como impedi-las.
A Polônia foi o primeiro país a sair da União Soviética, em 1989, realizando suas primeiras eleições livres em junho daquele ano. Os candidatos do Solidariedade elegeram todos os membros do recém-formado Senado, bem como todos os assentos disponíveis para a Câmara. A Hungria proclamou sua independência cortando o arame farpado da Cortina de Ferro em agosto de 1989, deixando as pessoas do Bloco Oriental atravessarem para a liberdade no Ocidente. Após o confronto em Leipzig em outubro, manifestantes em toda a Alemanha Oriental depuseram pacificamente o líder comunista Erich Honecker. O Muro de Berlim caiu em 9 de novembro de 1989. A Tchecoslováquia conquistou sua liberdade durante a Revolução de Veludo, uma série de eventos não agressivos que derrubaram o governo comunista daquele país. A Revolução de Veludo é vista como uma das mais importantes revoluções de 1989. A Romênia foi a única exceção nessa sequência pacífica. Os romenos prenderam e fuzilaram Nicolae Ceauşescu, secretário-geral do Partido Comunista Romeno de 1965 a 1989, segundo e último líder comunista do país.
Usando um pouco de licença poética, pode-se dizer que o que levou dez anos na Polônia levou dez meses na Hungria, dez semanas na Alemanha Oriental, dez dias na Tchecoslováquia e dez horas na Romênia. Esse terremoto moral, espiritual e político continuaria a ressoar por todo o restante da União Soviética, libertando os Estados Bálticos, a Bielorrússia e a Ucrânia, acabando por abalar também as fundações da Rússia. Em 1991, a União Soviética rangeu, deu um último suspiro e entrou em colapso. No dia de Natal de 1991, Mikhail Gorbachev renunciou ao cargo de presidente da União Soviética.
Como mencionei no início deste artigo, pode ser tentador caracterizar o santo papa João Paulo II como mais um inimigo político que derrotou o comunismo. Mas sua mensagem nunca foi de um posicionamento político dessa perpétua luta de classes, como afirmou Marx, mas de uma criatura feita à imagem de Deus, com direitos inalienáveis dados por Ele. João Paulo II nunca tirou os olhos de Deus, e seu coração e sua mente foram como uma bússola apontando para o verdadeiro Norte.
Em visita à minha assembleia de vozes, ficou claro, pelo menos para mim, que no conflito contra o atual império do mal, igualmente covarde e vil, mas travestido com pacotes de falsa bondade, tolerância e “defesa da democracia”, é preciso outras armas. Dê uma chegadinha ali no YouTube, procure por alguns vídeos de João Paulo II, seja na Polônia em 1979 seja em qualquer outra ocasião, e deixe a mágica acontecer com o seu coração e seu espírito. Nossa força também está além de conjunturas institucionais ou políticas. Para derrotar tiranos como Alexandres, Barrosos, Trudeaus ou Bidens, é necessário que entremos para o exército de homens como Wojtyla. Algumas armas não são encontradas em meio a togas, fardas ou Constituições.
Leia também “O ativismo judicial e a barbárie”
Que artigo MARAVILHOSO!! Parabéns e muito obrigada.
Que maravilha de texto Ana! Parabéns mil vezes. Num momento difícil para mim e para todos nós que vivemos principalmente no Brasil, é extremamente gratificante rever ou se tornar sabedor da trajetória santa e abençoada do Papa João Paulo II. Deus continue te abençoando sempre e você possa contribuir com sabedoria e paz para a humanidade com seus comentários.
Que artigo lindo, Ana. Me emocionou profundamente! E a tua Assembléia de Vozes me conectou com o Coro dos Velhos nas origens do teatro. Que inspiração tiveste. Me senti homenageado. Abraço
Parabéns Ana. Cada centavo investido na Revista Oeste vale a pena.
Parabéns, Ana. Excelente reflexão. Realmente o Papa João Paulo II teve um papel importantíssimo no processo de transformação do mundo.
Sem palavras, além de: Parabéns e Obrigado!
Identifiquei-me com o primeiro parágrafo e fui absorvido pelo restante do artigo.
Excelentes reflexões Ana Paula Kenkel! O Brasil também pode superar o atual estado!
Parabéns pelo seu trabalho, Ana Paula. Vc faz a diferença!
Excelente artigo. Parabéns Ana. E olha que não sou uma pessoa religiosa.
Impactante o resgate histórico político e religioso que você desenvolveu. Foi um “refreshment” na memória de uma geração que presenciou tudo isso, incluindo o atentado à vida de João Paulo e sua turnê no Brasil. Reforço meu respeito e fé como cristão.
Há coisas inesquecíveis na vida de todos nós. Sob todas as formas. Em 1980, ocorreu uma de muitas de minha vida. Por dois dias naquele ano, tive a honra e o prazer de estar frente a frente com o então Papa João Paulo II, pela manhã e à noite no Castelão e, no Centro de Convenções pela manhã do dia seguinte.
Como foi difícil para mim no primeiro encontro pessoal cumprir meu papel de guardião, porque naquele instante, o ex-estudante seminarista, agora em outro papel profissional, teimava em querer manifestar-se. Mal sabia o Papa, que ao cumprimentar o responsável por sua vida naquele espaço, foi extremamente difícil para mim conter a emoção do encontro, e tudo que a figura dele representava para mim pessoalmente. Como foi profícuo esses dois dias intensos, por poucos instantes. Eles permitiram gerar outras histórias também belas. Obrigado Ana, pela oportunidade de ao ler sua matéria, relembrar essa pessoa tão bela sobre a qual escreveu.
De fato, com os olhos em Cristo, muitas coisas acontecem!
A notícia a seguir está fora do esquema e de local. Mas, fiquei orgulhoso dos meus amigos da cidade de Bento Gonçalves (RS). A Câmara de Indústria, Comércio e Serviços da cidade cancelou palestra com o Luiz Fux. A pressão foi muito grande da comunidade. Seria tudo pago, com cachê. O tema: “segurança jurídica”… he he he… só para tu te divertir aí nos states…
Como sempre seus textos são simplismentes perfeitos.
Como agradece-la por nos brindar com relatos tão maravilhosos.
O Papa João Paulo II foi um homem excepcional , estava muito além do seu tempo. Passou pela vida ensinando uma lição de Fé, Força e amor ao próximo, sempre fiel aos ensinamentos de Cristo . Será difícil outro que se assemelhe à ele. Obrigada pelo belo texto, uma homenagem à esse homem excepcional.
verificar a ortografia do Pontífice em diversos trechos da reportagem.
“Wotjyla se interessou pela …” está escrito errado. O correto seria “Wojtyła”
Ana, difícil ler esse breve histórico da vida desse grande ser carismático e admirável que foi Joao Paulo II e não lamentar profundamente o caminho escolhido pela igreja católica elegendo esse papa atual (por ironia do destino, o único que já vi, de uma distância de menos de 10 m). Um dos episódios mais lamentáveis desse papa atual foi o de não vir para o Brasil (com uma desculpa esfarrapada) para a comemoração importantíssima dos 300 anos do encontro da imagem da nossa padroeira. Padroeira de um dos países com mais católicos no mundo. Dilma tinha acabado de ser impedida…Temer era já o presidente…
Corajosa , inteligente , sensível , bonita , que mulher e que texto ,de uma profundidade , respeito e sensibilidade raramente vistos na nossa imprensa , seja na grande ou na verdadeira . Parabéns !
Maravilha de texto, Ana ! Muito bem estruturado e escrito com alma, inspiração. Me emocionei muito! Obrigada e Deus te proteja sempre!
Texto sensacional. Parabéns.
Gostei muito da lembrança ao Santo Papa João Paulo II! Um homem que sempre me fascinou por sua bondade verdadeira e amor ao próximo. Não poderia deixar de mencionar o quanto as coisas estão mudadas, tanto na politica quanto na religião, dois tópicos que não devemos nunca discutir, segundo os mais experientes, mas hoje com 66 anos, não vejo desta forma, e brigo para manter o comunismo muito distante de minha vida. O que me despertou para este comentário, foi a atitude do atual Papa, ao receber um comunista que tanto mal fez ao seu país, com honras e chefe de estado, temente a Deus, contra o aborto e tantas outras abominações deste nefasto, recém saído da cadeia por abomináveis e repetidas agressões à nossa constituição, para depois, receber o nosso presidente como se fosse o contrário! Que Deus nos proteja de tanta falta de justiça e usurpação dos cargos eletivos que lá os colocaram, no caso dos politicos e que os nomearam, caso dos Supremos!
Muito bom, Ana Paula! Parabéns, mais uma vez!!
Parabens Ana, pela oportunidade de , por alguns minutos, recuarmos no tempo e buscar a verdadeira inspiração para superarmos este momento.
Ana Paula, saudações! A respeito de fala do Iluministro Fachim sobre “o mundo está observando as eleições brasileiras como prova de lisura, segurança e completa invulnerabilidade”. Ele poderia dizer que o mundo inteiro está abismado pelo Brasil fazer companhia ao Butão e Bangladesh, utilizando urnas ultrapassadas, vulneráveis e impossíveis de serem auditadas, conforme laudos diversos.
Texto primoroso, Ana Paula. Você resgata a História e ajuda a perpetuá-la, num momento em que, aqui no Brasil, tem havido um esforço, infame, de desvirtuá-la.
Obrigado..!
Seus textos a cada dia que passa, são mais brilhantes e tornam-se verdadeiras “cortadas” nas asas das serpentes vermelhas.
Maravilhoso texto. O inferno se levanta contra um governante que reza o pai nosso e tem Deus acima do governo
Maravilha de reportagem.
Aquele Papa era um homem de Deus.
Esse papa, não sei.
Que Deus nos ajude.
Como a mulher faz diferença. Detalhes cuja sensibilidade são de difícil ao homem transformar em palavra.
Ana Paula do volley já se eternizou. Ana Paula filosofando vai dando origem, já de há muito, a uma mulher de personalidade ímpar e conhecimento invejável.
Meus parabéns!
Ana Parabéns pelo artigo. É extremamente necessário resgatar estes fatos que apresentam os verdadeiros caminhos que podem nos libertar de tanta opressão. Deus abençoe sua vida!
Parabéns Ana por processar a história tão específica para nós assinantes
Uma boa lembrança do Papa. Nossa luta é espiritual.
Texto belo e emocionante, parabéns.
Maravilhosa! Brilhante Ana Paula.
Ana Paula vai além da Ana Paula do volley – é Ana Paula filósofa e de uma humanidade ímpar!
Meus parabéns e agradecimento!
Ana Paula ,obrigado por esse texto maravilhoso .
João Paulo II ,como você é uma prova de que Deus não nos abandonou, e continuará renovando e alimentando nossa fé através de caminhos que muitas vezes fogem a nossa compreensão.
Nesse momento tão difícil em que Comunistas travestidos vão a missa ,recebem o corpo de CRISTO através da hóstia, para angariarem votos e simpatia , e invadem IGREJAS .
Peçamos a DEUS que nos dê CRISTÃOS como você e João PAULO II para sabermos que não estamos sós nessa luta.
Deus te abençoe! Vou esperar uns dias para não prejudicar a revista(em termos der assinantes) e vou copiar e colar no face na próxima semana. Um artigo inspirado nos mais profundos elementos de fraternidade.
Ana Paula com este Papa Comunista? Nada será feito…
Eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge! Ao combate contra esses déspotas.
Senhora Ana Paula Henkel,
A senhoar escreve maravilhosamente bem, mas neste texto se superou em muito. Emecionei-me, não pude conter o que brotou de meus olhos. Vivi a época mencionada, e hoje, como jovem advogado, apesar dos meus quase 63 janeiros vividos, não consigo mais compreender esse mundo louco que nos bombardeia incessantemente. Parabéns e, por favor, traga-nos mais disso, muito mais! Fraterno e respeitoso abraço com votos de suceso, sempre!
Maravilhoso seu texto. Emocionante. Difícil parar de ler. Uma aula de História. Beleza pura.
O texto da Ana Paula me emocionou tanto que cheguei a chorar. Eu amo demais o São João Paulo II, ele além de santo é nossa inspiração quando falamos em liberdade.
Sua imagem nos traz paz e muita esperança que ainda podemos vivenciar tempos bons .
Obrigada Ana por nos lembrar sempre deste que deixou de ser um homem pra se tornar um grande Santo.
Ana Paula Henkel
Muito justo seu reconhecimento. Ele tentou voo mais alto em 12/09/2006 na aula magna na Universidade de Regensburg. Por ocasião de sua renúncia elaborei estudo no qual conclui que a renúncia tinha de ver com a falta de resposta do mundo acadêmico ocidental ao desafio que ele fez naquela ocasião. No penúltimo parágrafo do trabalho disponível no link https://segundasfilosoficas.org/o-fim-de-uma-era/, se lhe interessar, você poderá acessar o discurso e duas análises desse fato. Um homem que engrandece a espécie.
Papa João Paulo II, Nelson Mandela, Gandhi, Martin Luther King, venceram guerras sem empunhar armas. Precursores que com a palavra ressurgiram: esperanças para novos povos e novas nações. A eles todas as honras.
Texto de inspiração ímpar! Profundo e sensível ao mesmo tempo! São João Paulo II, “Mensageiro da Paz”: do Céu, pedimos sua intercessão por cada um de nós, por este Brasil que tanto te ama, e por todos que lutam por um mundo mais justo, verdadeiro e fraterno!
Fantástico texto. A história e a fé se misturando para um contexto melhor para a humanidade. Seu texto emociona. Que possa servir de despertar para muitos. Parabéns
Parabéns a jornalista, realmente Papa João Paulo II é tudo isto e merece toda e qualquer lembrança e homenagens . Faz parte de um grupo seleto de homens que o mundo todo deve sempre agradecer e mirar como exemplo.
Parabéns Ana! Texto formidável!