Há algum tempo tem sido difícil explicar o Brasil para família e amigos na América. Bem, na verdade, tem sido difícil explicar o Brasil até para brasileiros. Os acontecimentos desta última semana, então, transformaram a tarefa em algo impossível. Um ministro da mais alta corte do país, membro do tribunal que deveria salvaguardar a Constituição e aplicar as leis de forma responsável e justa decidiu — mais uma vez — rasgar mais páginas da nossa Carta Magna e ignorar por completo o ordenamento jurídico da República.
Em mais um impulso narcisista e totalmente inconstitucional, Alexandre de Moraes determinou o cumprimento de mandados de busca e apreensão contra um grupo de empresários que apoia o presidente Jair Bolsonaro e que teria defendido um golpe de Estado em caso de vitória de Lula nas eleições. A conversa, que poderia ter acontecido numa mesa de bar, aconteceu em mensagens trocadas privadamente em um grupo de WhatsApp. Bem, o capítulo “Alexandre de Moraes” já não é nem mais um mero “capítulo” no imenso livro “Tente Explicar o Brasil” que seria impossível de ser publicado por qualquer membro da Academia Brasileira de Letras. O arrogante e destemperado ministro se tornou uma série inteira à parte.
A semana do “Tente Explicar o Brasil” também trouxe a sequência do caminho — agora livre — de um político corrupto, condenado em três tribunais com “sobra de provas” e preso. O queridinho do STF agora está, oficialmente, em campanha presidencial. Numa série de sabatinas com presidenciáveis, o Jornal Nacional, da Rede Globo, exibiu na quinta-feira um “chá das cinco” entre compadres com o ex-presidiário Luiz Inácio da Silva e os apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos. O Brasil, estupefato diante de tantas bobagens e mentiras ditas por um ladrão de dinheiro público, teve de ouvir que o “agronegócio é fascista e direitista” e que um movimento que propaga terrorismo doméstico, o MST, defendido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin, “está fazendo uma coisa extraordinária: está cuidando de produzir”. Dê uma chegadinha ali às ferramentas de busca e digite “MST/invasão/animais” e veja com os seus próprios olhos a barbárie que esses terroristas promovem em fazendas e laboratórios pelo Brasil. (Aviso: CENAS FORTES!)
A cereja do bolo do “happy hour” de Lulinha, Billy Bonner e Rê talvez tenha passado despercebida, já que a pérola foi dita logo no começo da rodada. A conversa de bar foi aberta por Bonner, que, ao tentar questionar, cheio de dedos, sobre os escândalos de corrupção dos governos petistas e mencionar o histórico do ex-enjaulado com a Justiça brasileira, finalizou o comentário dizendo: “O senhor não deve nada à Justiça”.
“O senhor não deve nada à Justiça.”
Repitam comigo, amigos: O – senhor – não – deve – nada – à – Justiça.
É de embrulhar o estômago.
Distopia orwelliana
Mas, calma, temos de voltar a fita. Nesta semana, iniciando a série de sabatinas do Jornal Nacional, também tivemos, de maneira bem diferente, o encontro dos apresentadores do Jornal Nacional com Jair Bolsonaro. Apesar do nosso papel e dever como jornalistas de assistir ao que muitos brasileiros preferem não ver — ainda mais se tratando de Rede Globo —, a análise do que podemos chamar de inquisição do atual presidente e do bate-papo com o ex-presidiário deve ser feita como um dever cívico por cada um de nós. Faço um convite a todos, que percam alguns minutos do dia (recomendo um antiácido antes) e testemunhem diante de seus próprios olhos o que poderia ter saído, tranquilamente, das páginas de uma distopia orwelliana.
Entre caras, bocas, risinhos sarcásticos e verdadeiros editoriais dos apresentadores daquele que já foi considerado o programa de notícias mais relevante do país, Renata Vasconcellos usou as seguintes palavras para questionar o atual presidente sobre algo na pandemia: “(…) Medidas socioeconômicas importantíssimas, elas foram adotadas (…) para sustentar o ‘fica em casa’ no pico da pandemia — ‘fica em casa, se puder’”. Com dedinho levantado e ênfase no “se puder.”
“Fica em casa, se puder.”
Fica – em – casa – se – puder. Amigos, amigos…
No mundo da Oceania de 1984, não há mais um senso de devido processo legal, investigação, respeito ao sistema acusatório e muito menos uma presunção de inocência até que se prove a culpa
Ou eu dormi durante dois anos e só acordei agora, ou nunca ouvi esse “se puder”. Para todos os efeitos de justiça com a Renata e seu (err) jornalismo, fiz uma boa busca na internet e não encontrei nenhum registro da expressão “fica em casa, se puder”. Encontrei dezenas e dezenas de artistas, celebridades, jornalistas — inclusive a D. Renata Vasconcellos! — bradando o famigerado “Fique em casa!”, “Fique em casa!”, “Fique em casa”… quase que em um transe coletivo.
Um vídeo que viralizou durante o FIQUE EM CASA, sem o SE PUDER, Dona Renata, foi mostrado no programa Profissão Repórter, da emissora em que a senhora trabalha. Enquanto jornalistas podiam trabalhar acompanhando a fiscalização de prefeituras que mandavam seus agentes da Gestapo fecharem comércios e multarem quem estivesse aberto, comerciantes entravam em desespero enquanto jornazistas de várias emissoras apontavam o dedo para aqueles que ousassem, por pura necessidade, trabalhar para sustentar a família. Quando as viaturas chegavam, os repórteres que alimentavam os noticiários apresentados por jornalistas que liam os TelePrompTers com caras, bocas e expressões no melhor estilo “que horror, você saiu de casa para trabalhar!” ainda tinham a desfaçatez de culpar comerciantes, lojistas, barraqueiros, vigias… Pais de família que simplesmente “não podiam” ficar em casa imploravam para não serem multados ou presos. Nos mesmos noticiários, famílias sem ter o que comer e crianças há meses sem ir à escola eram mostradas.
"Fique em casa se puder"
pic.twitter.com/ay2RekKylu— Otavio (@otavi0XI) August 23, 2022
Para não dar o braço a torcer para o que o presidente Jair Bolsonaro no Brasil e Donald Trump, nos EUA, alertavam de que não seria prudente trancar tudo e a economia “a gente vê depois”, Renata Vasconcellos decidiu acrescentar um “se puder” em uma frase que — nem de longe — implicava algum tipo de escolha ou opção para cidadãos do Brasil e do mundo. Quem não se lembra de outra colega de Renata e Bonner, a apresentadora Maju Coutinho, que, depois de dizer uma das maiores mentiras da pandemia, a de que os especialistas eram unânimes em forçar o lockdown, proferiu naturalmente, mostrando uma insensibilidade inacreditável diante de tanto sofrimento, o famoso o clichê “o choro é livre”. Enquanto os mais necessitados, os mais pobres e vulneráveis iam sendo afetados de maneira cruel a cada dia de trancamento forçado, com direito a truculência policial encampada por governadores tiranos, Dona Maju, Dona Renata e toda uma turba de jacobinos globais continuavam trabalhando de estúdios com ar refrigerado ou em home offices enquanto postavam em suas redes sociais “Fique em casa”. Muitos ainda acrescentaram ao mantra “a economia a gente vê depois”.
As imagens de pânico, lágrimas e desespero por não poder trabalhar e trazer comida para casa estão espalhadas por toda a internet. Postei em meu Instagram, logo após o “se puder” global, um vídeo curto, de quatro minutos apenas, com algumas cenas para refrescar a memória da Dona Renata Vasconcellos. Gôndolas de supermercados foram bloqueadas, o Estado policialesco decidiu por todos muitos o que eram “itens necessários” que podiam ser comprados. A prefeitura de São Paulo soldou portas de lojas para impedir sua abertura. Trabalhadores ambulantes com carrocinhas de pipoca ou barraquinhas de frutas tiveram seus carrinhos virados por policiais, espalhando tudo no chão. Enquanto ônibus, metrôs e trens permaneciam lotados nas grandes cidades, uma mulher foi espancada e outra algemada nas praias desertas do Rio de Janeiro. Em Araraquara, interior de São Paulo, outra mulher que corria em um parque também deserto da cidade foi abordada pela polícia, recebeu voz de prisão, foi imobilizada por quatro homens e algemada. Um deles repetia com calma enquanto ela gritava que não conseguia respirar porque alguém estava lhe aplicando um “mata-leão”: “Não resista. Fique calma e não resista”. SE PUDER, claro.
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Nesta semana, nos Estados Unidos, Anthony Fauci, o nome da pandemia na América, o deus da velha imprensa ianque, anunciou sua aposentadoria da vida pública após sua liderança na pandemia permanecer sob forte escrutínio e cheia de controvérsias. Quando o vírus chinês atingiu os Estados Unidos, Dr. Fauci rapidamente se tornou um nome familiar e seu rosto estava em todos os canais de TV 24 horas por dia, sete dias na semana. Suas recomendações foram tratadas como evangelho por muitos. Mas, à medida que os efeitos de longo prazo de políticas como máscaras, vacinação experimental compulsória e os efeitos do lockdown vinham à tona, os críticos e a população em geral se encheram de perguntas, e o santo Fauci não gostou de ser questionado. Coisa de ministro de corte suprema tupiniquim.
Na terça-feira dia 23, Fauci foi entrevistado por Neil Cavuto na Fox News, e o âncora da emissora fez perguntas incômodas àquele que é acusado pelos republicanos de ter colaborado com a disseminação do vírus chinês por financiar pesquisas de ganhos de função no laboratório de Wuhan. Na China. Cavuto perguntou: “Olhando para trás em algumas dessas decisões, incluindo a gravidade da própria epidemia, mas fechando praticamente toda a economia norte-americana, você se arrepende particularmente desse passo?”. Fauci, assim como Renata Vasconcellos e William Bonner, diz, como quem está numa realidade paralela — ou alguém que simplesmente quer reescrever a história — que “é preciso deixar bem claro para os telespectadores, para que eles entendam que eu (Fauci) não fechei nada e que não acredito que os lockdowns causaram danos irreparáveis a qualquer pessoa. Se voltarmos, basta ver que queríamos apenas achatar a curva naqueles 15 dias.”
Cavuto, um experiente e intelectualmente honesto jornalista, interrompe aquele que causou graves danos a futuras gerações e dispara: “Mas o senhor não acha que tudo foi longe demais? Quaisquer que tenham sido suas intenções iniciais, o senhor não acredita que tudo passou dos limites, especialmente para as crianças, que não puderam ir para as escolas, e que isso poderá trazer um dano permanente?”. O que o personagem favorito de veículos como o The New York Time e Washington Post disse? “Não acho que haverá dano permanente. Não acredito que prejudicamos alguém, e acho que, se você voltar e puxar coisas sobre mim, eu também fui uma das pessoas que disseram que tínhamos de fazer tudo o que podíamos para trazer as crianças de volta à escola. Sempre disse que era muito importante protegermos as crianças dos efeitos colaterais de mantê-las fora da escola.”
Lendo tudo isso, seu sangue ferve como o meu? O que essa gente, William, Renata, Fauci, pensa que somos? Idiotas? Burros? Que temos amnésia?
Há mais de um ano, em agosto de 2021, escrevi aqui em Oeste um artigo com o título “Ciência, ciência, silêncio”. Naquele momento, a pandemia havia sido controlada nos Estados Unidos, país que já havia vacinado mais de 165 milhões de pessoas. Alguns Estados com administrações republicanas, como a Flórida, por exemplo, nem sequer fecharam completamente suas escolas — mesmo em 2020 —, e os números de contágio e mortes não foram superiores aos de Estados que trancaram tudo por mais de um ano, como a Califórnia. Ali, já deveríamos estar voltando à vida normal, o próprio Fauci prometeu que seria um pouco de lockdown, achatar a curva, máscaras por um tempo e estaríamos de volta. Havia, desde outubro de 2020, um manifesto elaborado por especialistas de Harvard, Oxford e Stanford — a Declaração de Barrington — que já revelava que lockdowns totais seriam nefastos não apenas para a economia, mas para as pessoas, sua saúde física e mental; e que o correto seria segregar os mais velhos, doentes e com comorbidades. Mesmo com mais da metade da população vacinada, no Brasil e nos EUA, eles continuaram exigindo mais máscaras, mais trancamentos, mais ensino remoto, mais estabelecimentos, escolas, parques, bares… fechados.
“Fique em casa, seu fascista!”
Um estudo recente do Brookings Institute mostrou que as diferenças nas pontuações dos testes entre os alunos das escolas primárias de baixa e alta pobreza cresceram 20% em matemática e 15% em leitura durante as paralisações da pandemia. Muitas crianças no Brasil foram trancadas em casa com seus abusadores, sem alimentação nem ensino básico. Desde os lockdowns, o CDC documentou um aumento de 51% nas tentativas de suicídio entre adolescentes. De acordo com a UCLA, a taxa de mortes por overdose de adolescentes quase dobrou. Há outras dezenas de pesquisas do mesmo gênero espalhadas pelo mundo. Toda a tirania do “Fique em casa, seu fascista!” está amplamente documentada para que figuras como o trio Bonner, Vasconcellos e Fauci jamais tenha a possibilidade de tentar editar o que fizeram, o que falaram, o que apoiaram e o monstro que alimentaram que devorou os mais vulneráveis. As cidades pareciam cidades fantasmas. Jamais esquecerei a entrevista que o prefeito de Aparecida concedeu ao programa Os Pingos nos Is. Com lágrimas nos olhos, Luiz Carlos Siqueira pedia doações de alimentos, agradecia a ajuda do governo federal e relatava que não conseguia retorno da gestão do governador de São Paulo e que a população estava faminta, sem dinheiro, sem trabalho e sem esperanças com o lockdown imposto pelo governador João Doria.
Distorções e mentiras são estratégias protagonistas no famoso 1984, romance de George Orwell. As palavras de Orwell, publicadas em 1949, aumentaram em popularidade nos últimos anos não apenas porque as sociedades modernas estão se tornando cada vez mais parecidas com o que foi descrito na obra fictícia do autor, seja na vigilância em massa seja na guerra cultural perpétua. O romance de Orwell é presciente de várias maneiras, e o livro costura os sintomas da atual sociedade com um tipo de totalitarismo — pregado de forma sistemática por Alexandre de Moraes. Chega a ser assustador ler sobre o Ministério da Verdade da distopia de Orwell, escrita há mais de 70 anos, como se ela profetizasse os atuais tempos. No mundo da Oceania de 1984, não há mais um senso de devido processo legal, investigação, respeito ao sistema acusatório e muito menos uma presunção de inocência até que se prove a culpa. Em vez disso, a ideologia arregimentada — a supremacia do poder do Estado para controlar todos os aspectos da vida de alguém para impor uma ideia fossilizada de qualidade obrigatória — distorce tudo, desde o uso da linguagem até a vida privada.
É também do mundo irreal criado por Orwell que personagens da vida real tiram as distorções e as falácias de quem errou feio e agora tenta editar a história. No livro, mais atual do que nunca, a passagem seguinte chega a ser assustadoramente similar com a atualidade: “Todos os registros foram destruídos ou falsificados, todos os livros reescritos, todos os quadros foram repintados, todas as estátuas e prédios de rua foram renomeados, todas as datas foram alteradas. E o processo continua dia a dia e minuto a minuto. A história parou. Nada existe a não ser um presente sem fim no qual o Partido tem sempre razão. Quem controla o passado controla o futuro; quem controla o presente controla o passado”.
A diferença entre a Oceania, o Brasil ou os Estados Unidos é que agora temos uma coisinha incômoda que Orwell não imaginou. A internet. Para aqueles que tentam — e tentarão, sempre —, seja em debates seja no noticiário, reescrever a história, será um pouco mais complicado realizar essas edições.
Para William Bonner: Lula não está limpo e não está em dia com a justiça. Ele não passa de um descondenado por manobras ativistas, mas jamais foi inocentado. Para Renata Vasconcellos: nunca houve “SE PUDER”, Renata. Nunca. E vocês não reescreverão a história.
Leia também “Temporada de caça às bruxas”
O que mais me chama a atenção, é que os respectivos governadores, prefeitos, deputados estaduais e federais e senadores, que adotaram o Lockdown e a teoria do tranca tudo e fica em casa, a economia a gente vê depois, estão todos calados, não falam um “A” sobre suas ações durante a pandemia e contam com a amnésia do povo, especialmente na hora de votar. Já até adotaram o “fique em casa, se puder” da Jornazista Renata Vasconcelos, numa tentativa de reescrever os fatos e atenuar a situação para os seus lados. Mas o povo não é otário. O povo acordou. O olhar do povo está atento e como testemunha ocular e também acusatória, temos a internet que não perdoa. Por isso, querem tanto controlar a mídia.
A #GloboLixo e suas iguais acham que os brasileiros são retardados, incapazes de enxergar a realidade e cair nas narrativas falsas e absurdas que tentam emplacar. Tudo isso para tentar derrubar o Governo Bolsonaro, eleito democraticamente por mais de 57 milhões de votos. Pelo cenário, se Bolsonaro não se reeleger no primeiro turno, será a certeza de que houve fraude nas eleições de outubro. O TSE, o STF, a esquerda corrupta e a imprensa-lixo estão fazendo o diabo para eleger, na marra, o L4drão condenado em todas as Instâncias da Justiça. Uma afronta aos brasileiros decentes!
Pois é, querida Ana, as coisas estão pateticamente alinhadas, USA/Brasil, nas barbaridades assistidas. Parece que metade da população do mundo tornou-se zumbi, aceitando fatos absurdos como se fossem corriqueiros; a outra metade descobre a realidade desses fatos, o viés criminoso por trás deles, e brada, inconformada. Tempos sombrios, dentro dos quais temos de zelar pela sobrevivência e sanidade…
Excelente artigo Ana Paula. O problema, é que a realidade é bem mais assutadora que a ficção, pois mesmo com a Internet, estamos vendo que a hipocrisia e a desfaçatez são tão grandes que eles ignoram (ou fingem ignorar) até o que está gravado em áudio e vídeo.
Eles não passarão. Aplausos
Muito boa análise, Ana Paula. Parabéns!
O artigo é de uma lisura tamanha e de como um verdadeiro jornalista deve expor a verdadeira noticia. Parabéns Paula, brilhante como sempre…
Texto perfeito, Ana! Escrito com alma e honestidade, verdade. Por isso mesmo atingindo tão bem a sagrada missão de informar, esclarecer e reavivar nossas memórias geralmente tão fracas e traiçoeiras, levando-nos a chegar ao ponto de duvidar que certos absurdos e horrores realmente aconteceram!
Muito obrigada e parabéns!
Fiquei com minha alma lavada após ler esse artigo. Parabéns Ana Paula Henkel.
Aquelas entrevistas no JN me embrulharam o estômago. A do ex-presidiário não consegui ver até o final, minha pressão arterial subiu muito e preferi interromper.
Ana. O pior de tudo isso é que tanto Boner como Renata fizeram o que fizeram pelo único propósito de combater o Bolsonaro, que na visão deles é o mau encarnado na face da terra, afinal esse Belzebu fechou a torneira que mantinha os altos salários de alguns privilegiados, além é claro de acabar com a farra da lei rouanet. Não é dificil entender as razões desse pessoal, mas com certeza nada tem a ver com empatia que tentam vender, mesmo que indiretamente, de que vidas foram salvas com fique em casa gourmet, enquanto os mais vulneráveis se espremiam em ônibus lotados. Canalhas, mil vezes canalhas!
Quando alguém que não seja mau caráter fala que votará no candidato da esquerda vou recomendar que leia os artigos da Ana. Análises acuradas, colocações irretorquíveis, argumentos irrebatíveis …
Excelente texto. Parabéns Ana. Faço minhas as suas palavras. Esses jornazistas jamais reescreverão a história. Quanto ao livro 1984 para quem não leu, recomendo. Leitura obrigatória. Um excelente livro. E o mais assustador: bem atual.
Texto maravilhoso! Que ajude a “despertar” os que sofreram lavagem cerebral ou simplesmente pararam de pensar/raciocinar por preguiça. Parabéns, Ana Paula!
Cada vez que leio na velha mídia sobre a PM da Finlândia e o “jornalista” escreve que essa senhora tem direito de viver a vida dela como quiser e apoia os escorregões “humanos” dela, vou ao Google e faço uma pesquisa com o nome do jornalista. E pimba. Não dá outra. Na imensa maioria das vezes o mesmo jornalista escreve que Jair Bolsonaro esta proibido de dar qualquer “escorregões” humanos. Não acredito que essa ruptura possa se dar por bem. Em um mundo desses, só Putins e Xis se darão bem. Hoje, depois da Covid, so existem a ditadura Ocidental, por meio da imprensa e a ditadura Oriental. A democracia como conheciamos acabou.
Triste Brasil onde somente um dos três poderes constituídos trabalha para o bem do país.
Não é isso que queremos, senhores dos outros dois poderes!
É muito triste tudo isso!!!
Até quando o Senado Federal vai se omitir???
Décio Peres
O lado bom disso tudo é que o povo já percebeu que para acabar com tudo isso definitivamente será necessário eleger 27 Senadores comprometidos em retirar aqueles que agem ao arrepio da lei. E que também serão indicados mais 2 (dois) ministros para a suprema corte. Neste caso a decisão caberá ao próximo presidente da republica. Espero que não seja o ladrão de 9 dedos. BRASIL A CIMA DE TUDO E DEUS A CIMA DE TODOS !!!
A quem servir a carapuça:saia da sua bolha e tenha a coragem de ler este artigo magnífico que torrou as minhas entranhas e reforçou minha crença de que é preciso,como nunca,compreender e enfrentar os nefastos que estão rondando o poder e querendo tomá-lo de volta.
Parabéns grande Ana Paula!!
O que me enoja não são apenas os que determinaram essas restrições, mas os que as cumpriram com prazer, batendo nas pessoas, algemando mulheres, arrastando de forma covarde, como faziam os alemães fuzilando os judeus alegando que estavam cumprindo ordens. Quem puxa o gatilho também é criminoso.
Artigo indispensável
Eles sabem o que fazem e o que fizeram. Nós também.
Ana oxigena a memória
Assim como o clínico geral perde o emprego para um algoritmo, os professores para internet, os jornalistas deixam de ter credibilidade para seus leitores, se fugir dos preceitos, o computadorzinho o desmente
Querida. Eu e a Sandra continuamos te admirando. E falo com medo, pois e o Moraes investigar os comentários da revista Oeste de meses atrás poderá emitir mandado de prisão para muitos leitores. Eu disse, por aqui, não sei se você lembra: 1) que o Dops, SNI , Gestapo e KGB estavam sendo fundidas no STF… ai ai ai… 2) que eu gostaria de articular um golpe aqui na Serra Gaúcha tomando um vinho contigo e teu marido e, quem sabe, num dia frio, um chocolate quente. Um vizinho meu chegou hoje pela manhã com um presente e um convite. Trouxe dois mastros de madeira para colocar as bandeiras do Brasil e do Rio Grande do Sul. A intenção dele é que a gente saia pelo bairro no dia 7 de setembro desfilando com as bandeiras. Não precisa ir até o centro onde está sendo organizada uma grande passeata. Isto pela manhã. A tarde faremos uma cavalgada no Juá, no meio do campo convocando siriemas, bugios, veados, saracuras, carucacas, tatús, pacas, cotia não. Todos desfilando pela natureza agreste do sertão profundo. O eco retumbante do hino nacional será ouvido entre canhadas e coxilhas…Beijos.
NA “ENTREVISTA” COM O BOLSONARO, PASSEI MAL DE VER TANTA NOJEIRA E NA ENTREVISTA COM O LULA, QUASE VOMITEI E NÃO ACREDITAVA NO QUE EU ESTAVA OUVINDO E VENDO!!!!
Ana, excelente artigo. Publiquei no meu face. Não descolo do face, porque sei que atinjo muitas pessoas… A propósito, fiz um estudo sobre as “palavras apreciativas”- substantivos, adjetivos e advérbios, nas quais pode-se identificar o ponto de vista/ a ideologia de quem fala/escreve. Acredito que será muito útil para vocês, analistas políticos. Abraços e parabéns pelo teu trabalho! Que fôlego!
Cara Ana Paula,
entendo sua indignação que também é a minha e de muitos outros. A resposta, entretanto, para a pergunta se eles nos acham idiotas é simplesmente: “Não importa!”. A opinião da sociedade, da imprensa séria, do presidente, do papa, não vale mais nada na “democracia” atual, porque mentir descaradamente faz parte de existir. O mau só existe na presença do bem, caso contrario é só mais uma atitude como escovar os dentes. Um dos maiores veículos de comunicação jornalística do passado criou alguns anos atrás, a serie de reportagens “Ilegal, e daí?”, onde mostrava que não haviam consequências para os crimes cometidos no Brasil. O tempo passou, o conceito se desenvolveu e sedimentou. Então, como não há nenhuma reação concreta por parte das pessoas ditas honestas, a não ser ficarem indignadas, eu faço a seguinte pergunta sobre tantas ilegalidades que as “autoridades” praticam: – Sim, são ilegais, e daí?
Perfeito !!
Muito bom!
Ana Paula nos orgulhava nas quadras, e agora nós orgulha fora delas.
Chaá-das-cinco……kkkkk… excelente !
Conversa de comadres……kkkk
Enquanto nas nossas famílias nossos “velhos” nos transmitem sua experiência e sabedoria, na velha
Imprensa recebemos a escuridão de um tempo que não queremos mais.
A velha imprensa é velha no sentido de decadente, então é aquela que só esperamos morrer para enterrar logo.