“É
a economia, estúpido!” A famosa frase do estrategista de campanha de Bill Clinton reflete o peso da melhora econômica para eleger um presidente, seja nos EUA, seja no Brasil.
Evidentemente há outras variáveis capazes de influenciar a decisão do eleitor, como corrupção, segurança pública, pauta de costumes (aborto, legalização das drogas, etc.), saúde, educação; mas a economia é bastante relevante na hora do voto porque afeta diretamente o bem-estar do indivíduo.
Quando a economia vai bem, é mais fácil encontrar um emprego, a inflação fica sob controle e a renda aumenta. A população consome mais alimentos, educação, saúde e lazer, e o bem-estar geral da sociedade aumenta. Em sentido contrário, num cenário de desemprego e inflação elevada, a renda diminui, e o nível de bem-estar da sociedade cai.
Como o emprego, o nível de salários e a inflação de bens e serviços (alimentos, energia, combustíveis, etc.) fazem parte da vida das pessoas, a percepção de melhora ou piora da economia é sentida diariamente. E, como o aperfeiçoamento dessas variáveis é influenciada pelas decisões do governo, é natural associar o desempenho econômico ao presidente.
Na percepção da maior parte do eleitor, quando a economia vai bem, é mérito do presidente. Quando vai mal, é porque o presidente falhou. A associação costuma ser quase direta sem levar em conta a influência de variáveis fora do controle dos governantes, como desastres naturais, pandemia, crises externas e choques de petróleo. Tampouco se leva em conta a herança deixada pelo seu antecessor, seja ela positiva, seja negativa.
Em 2003, Lula herdou uma casa arrumada do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e lidou com um cenário externo bastante favorável (liquidez internacional, crescimento da economia mundial e elevação dos preços das commodities). Para o eleitor, pouco importava a influência dessas variáveis no crescimento brasileiro. Boa parte da população atribuía a melhora da economia ao ex-presidente Lula.
Na mesma linha de raciocínio, parte do eleitor, ao avaliar o desempenho econômico do governo Bolsonaro, não leva em conta o rombo fiscal deixado pela ex-presidente Dilma (Temer o minimizou um pouco o estrago), a pandemia e a guerra entre Rússia e Ucrânia. Sem dúvida, o ambiente econômico para a administração Bolsonaro foi muito mais desafiador e hostil, em comparação aos anos de governo Lula.
Apesar do cenário bem mais difícil, o governo Bolsonaro conseguiu entregar um país melhor do que aquele deixado pelo último governo do PT, marcado por duas quedas históricas e consecutivas do PIB, próximas de 4%, e uma inflação acima de 10% em 2015. As quedas do PIB e o patamar de inflação nos últimos anos do governo do PT eram do nível de pandemia, sem ter tido uma pandemia!
Chama a atenção como o quesito corrupção perdeu relevância para impactar os resultados das eleições no Brasil, em comparação a 2018
Já no governo Bolsonaro, a despeito de todas as consequências da pandemia e da guerra entre Rússia e Ucrânia — inflação global, diminuição da liquidez internacional, elevação das taxas de juros no mundo, falta de insumos, gargalos nas cadeias produtivas, elevação do preço de commodities e crise energética —, o Brasil deverá apresentar um crescimento acima de 3% (projeção do FMI) e uma inflação abaixo de 6% (previsão do Relatório Focus do Banco Central). O desempenho do PIB e da inflação brasileira neste ano deverá ser melhor do que o dos EUA e o da Zona do Euro. Talvez, em 2022, o Brasil cresça mais do que a China, segundo as previsões do próprio FMI.
Diante desse cenário, uma pergunta se torna inevitável: se a melhora econômica afeta o desempenho do presidente, por que ele ficou atrás de Lula no primeiro turno das eleições?
Uma possível explicação é o recall da economia de parte dos eleitores durante o governo Lula. Como colocado anteriormente, alguns eleitores não levam em conta as diferenças conjunturais entre os governos Lula e Bolsonaro, considerando apenas critérios absolutos e simplistas na base de comparação. Para esse tipo de eleitor, a vida estava melhor durante o governo Lula.
Coincidentemente, Lula teve uma melhor votação nos Estados mais pobres, enquanto Bolsonaro foi melhor nos Estados mais ricos e produtivos, conforme tabela abaixo.
Uma segunda explicação para Bolsonaro ter tido menos votos que Lula no primeiro turno é que essa melhora econômica ainda é pequena diante de todo o cenário adverso vivido pelo brasileiro desde 2014. De 2014 a 2021, a média de crescimento foi de -0,10%. Dilma, greve dos caminhoneiros, Joesley Day, crise na Argentina, pandemia e conflitos geopolíticos afetaram diretamente o crescimento econômico do Brasil. Dessa forma, a percepção de melhora econômica diante de todos esses anos de desgraça é ainda relativamente pequena, sem ter dado tempo de os brasileiros sentirem efetivamente no bolso a recuperação iniciada neste ano.
Uma terceira hipótese é a campanha de setores da imprensa contra Jair Bolsonaro na questão sanitária da covid-19. Apesar do alto índice de vacinação do Brasil (tabela abaixo) — impossível sem o apoio do governo federal —, Bolsonaro foi rotulado como “antivacinas” e “negacionista”. Nesse sentido, para determinado tipo de eleitor, a questão sanitária pesou mais do que a melhora da economia.
Além dessas explicações, chama a atenção como o quesito corrupção perdeu relevância para impactar os resultados das eleições no Brasil, em comparação a 2018. Lula foi condenado por nove juízes, em três instâncias, e teve seu processo anulado porque, segundo o STF, o julgamento não deveria ter começado em Curitiba, mas em Brasília. O processo do ex-presidiário não foi anulado por mérito, mas pelo “CEP,” por um formalismo e uma filigrana jurídica. Isso mostra que não apenas a Lava Jato foi anulada, mas toda moral de parte dos brasileiros foi rebaixada nos últimos tempos. A lembrança da corrupção caiu no esquecimento, perdeu relevância, e Lula não foi penalizado nas urnas por parte do eleitorado.
Todas essas hipóteses ajudam a explicar a razão pela qual Bolsonaro ficou atrás de Lula no primeiro turno, apesar da surpreendente recuperação da economia em 2022. “Não é a economia, estúpido!”
Alan Ghani é economista-chefe da Sarainvest e ph.D. em Finanças
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Em uma partida de futebol se o juiz é corrupto e toda a equipe técnica foi “comprada” pelo time adversário, aí fica difícil, é muito desigual. É como no confronto entre Davi e Golias, só Deus mesmo para equilibrar o jogo.
Dentre tudo o que foi abordado o que mais fica no ressentimento, o que mais dói é essa a “filigrana jurídica”, que muito se mostrou canalha e inimiga do Brasil e da liberdade. Essa filigrana condenou alguns milhões que nada ou muito pouco entendem dessa sopa de compostos, tão bem exemplificada na reportagem, talvez, a um caminho sem volta. Não é justo! E esses condenados, a despeito do fim da Lava Jato e dessa indigesta “descondenação” do acusado, estarão pagando, desde já, por algo que nem sabem que compraram: uma trágica e não impossível eleição daquele que irá colocar nosso país na ‘lista dos piores’ em todos os sentidos.
Isso não podia acontecer. Tem de ser uma questão para além da filigrana jurídica, para autoridades mais capazes; capazes de verem além. Para autoridades com mais poderes que revertam esse deslize ao abismo, perigo iminente que corre a nação.
Será muito sofrível estarmos cientes do mal que estará por vir porque, de alguma forma, desesperadamente, usamos de nossas últimas estratégias legais e, mesmo assim, chegamos a conclusão de que tal mal tenha vencido e de que falhamos em evitá-lo. Será morrer novamente, pois já teremos visto esse teatro. Será um ponto a mais para o totalitarismo e um ponto a menos para a liberdade. Vergonha, tristeza, impotência.
Em horas assim foi que os grandes guerreiros da antiguidade ergueram suas espadas e não deixaram a estória se repetir.
Guerreiros do Brasil, é chegada a hora, mostremos nossas espadas a todos que se atrevam a duvidar que possamos retirar nosso barco à deriva nesse rio bravio que nos leva ao fim e recolocá-lo em águas mansas e brisa suave.
Brasil, independência ou morte! 🇧🇷
Ótimo texto. Parabéns. Para mim a única explicação para o fato do Satanás dos nove dedos ter ficado a frente de Bolsonaro no primeiro turno é fraude na eleição. Digam o que quiserem, afirmem o que quiserem também, mas isso não muda a minha opinião. E o artigo mostra bem como o Encantador de burros consegue ainda encantar os seus seguidores.
Por que ainda insistem em aceitar bovinamente essas urnas??? Devíamos estar exigindo agora que o segundo turno fosse realizado com as antigas e auditáveis cédulas de papel. Só assim teríamos a real dimensão do tombo do carniça
A ignorância, por deixar cego, surdo…. destrói, mata o futuro.
Os indecisos vão virar o jogo.
O BRASILEIRO, ESTÁ PERDENDO A NOÇÃO DO QUE É CERTO OU ERRADO, TROCANDO O ÓBVIO PELO, GOSTO OU NÃO GOSTO!!!!!!
SIMPLISMENTE IMPRESSIONANTE, COVARDE MESMO…como tem gente, organizações/instituições que tentam tergiversar sobre AS FRAUDES ALGORITIMAS no processo eleitoral brasileiro
A fraude ocorre diretamente nas urnas eletrônicas quando é para senadores/deputados/vereadores e NO PROGRAMA DE TOTALIZAÇÃO para Presidente, governadores.
A FRAUDE pode DAR ou RETIRAR votos…jogando-os para o adversário ou simplesmente anulando-os…aumentando os indices de nulos, brancos.
Tudo atrelado às pesquisas FAKES que tem papel essencial no “convencimento” do povo simplório de que o processo é HONESTA de primeiro mundo’ A MELHOR DO MUNDO na dialética dos canalhas golpistas fraudadores encastelados em altas posições do ESTADO ou do empresariado/BANQUEIROS….
NADA como massagear o ego dos simplórios. Gente burra que adoram estufarem o PEITO, colocar um sorrisinho jocoso no rosto e gritar …”PARANÒICO!!! É teoria da conspiração.”
HÁ FRAUDE SISTEMÁTICA NO PROCESSO ELEITORAL BRASILEIRO.. HÁ pelo menos 25 anos. FATO!
As urnas eletrônicas foram inventadas na década de 90 para NÃO TER O PERIGO dos militares, conservadores/direita voltarem ao PODER.
Mas TODOS escondem! FOI obra de SERGIO MOTTA.
o autor do texto se desdiz …ORA fala que o POVO se esquece…ORA fala que o povo tem um “recall de memória boas para o LULADRÂO.
ESCOLHE AMIGO…ou o brasileiro esquece ou não.
Mais um analista anacrônico. caótico, adeptos de “uma no cravo, outra na ferradura”
A VERDADE SOBRE O TEXTO……..
TÁ “PASSANDO PANO” na FRAUDE!
MIL vezes CANALHAS.
Não concordo com essa revista, como se coloca aquele povo todo nas ruas de todo Brasil e o adversário sem poder pisar em nenhuma cidade que era hostilizado, ter mais votos, impossível, se a eleição fosse igual a da França, Bolsonaro teria 80% dois votos
Para mim, é só a economia. Meu poder de compra foi reduzido a metade pela inflacao, e nao acho que seja resultado só da pandemia e guerra. O brasil ficou parado e fechou-se quase tudo por, no maximo, 40 dias. Entao, acho que foi incompetencia do ministro da economia mesmo.
Isso que dá confiar no posto ipiranga kkk.
A culpa foi do STF que passou a responsabilidade para Governadores e Prefeitos e eles resolveram fechar tudo, sem critérios e achando que a economia do Brasil era igual a economia dos EUA e da Europa … aff …ainda bem que tínhamos um Paulo Guedes visionário, que conseguiu contornar a situação… basta ver como as coisas estão na Argentina …
Rindo do que, estúpido?
No segundo turno as pesquisas não errarão. Será 48 a 52 para qq um dos lados. Talvez 47 a 53 com 3 pp de erro. Ou 46 a 54 também com 3 pp. Se errar erra por pouco. Kkkkk
Por que? Porque teve fraude.
Se esses foram os critérios Lula será eleito!
Porque o Presidente Bolsonaro é ovacionado por onde passa? É o ladrao de nove dedos é vaiado?
Inclusive no nordeste.
Os politicos falam tanto em democrecia, sendo as eleições o ponto chave de democracia. Pois nem nas eleiçoes existe democracia no Brasil, só ver na relação de votos recebidos pelo candidato, o disparate é grande comparando com os eleitos. Tiraram a democracia do povo e levaram para os partidos.
Estamos diante do Crime Perfeito! Porque as informações durante a totalizacao dos votos são dadas em porcentagem e não em número de votos?? Assim ficamos sem nenhum parâmetro para comparar! Eles tem todo tempo para manipular os números, já a que nao sabemos ainda a quantidade de votos nulos, brancos e a abstenção!
Outra evidência, porque o Pontes teve quase um milhão de votos a mais que o Tarcíso?? Será que alguém votou sem querer no Pontes e no Haddad???
Concordo com a matéria, mas não nos esqueçamos da campanha eleitoral feita pela velha imprensa, aliada à robotização de boa parte da população.
Se a Globo disser que a terra é plana, hão de acreditar!
Compartilho da sua indignação: “como o quesito corrupção perdeu relevância para impactar os resultados das eleições no Brasil”.
Não é a economia, é o brasileiro que é um estúpido!
SÓ O BRASIL TEM UM CANDIDATO A PRESIDENTE DA REPÚBLICA QUE É LADRÃO, CORRUPTO E EX-PRESIDIÁRIO, DESCONDENADO POR MALABARISMOS E FIRULAS JURIDICAS CRIADAS PELO SENHOR EDSON FACHIM, ADVOGADO DO LULADRÃO.
QUEREM DESCONSTRUIR A IMPORTANCIA DA LAVAJATO E DA LUTA CONTRA A CORRUPÇÃO. MAS OS BRASILEIROS HONESTOS E PATRIOTAS SABEM QUE SE HOUVER CORRUPÇÃO NÃO CHEGAREMOS A LUGAR ALGUM, EXCETO AO COLO DO LULADRÃO. COM CORRUPÇÃO O BRASIL SERÁ UMA CUBA. SÓ TEREMOS SALVAÇÃO SEM CORRUPÇÃO.
NÃO FOI SEM UM OBJETIVO QUE TANTAS URNAS APRESENTARAM DEFEITOS E FORAM SUBSTITUÍDAS DURANTE A VOTAÇÃO. SEM FISCALIZAÇÃO E CONTROLE, LANÇARAM O CAVALO DE TRÓIA DA VOTAÇÃO PARA PRESIDENTE. POR ISSO O LULADRÃO SAIU NA FRENTE.
ORA, ORA, ORA, SENHORES, VIROU CIÊNCIA. AGORA QUEREM DESVIAR O FOCO E LEVAR O TEMA PARA UMA DISCUSSÃO ETERNA, MAS SEM RESULTADO. ALIÁS, TEM RESULTADO SIM, MAS O RESULTADO QUE O LULADRÃO E A SIGLA DE ORGANIZAÇAO CRIMINOSA PARTIDO DOS TRABALHADORES QUEREM. E CONSEGUIRAM NO PRIMEIRO TURNO. FRAUDARAM AS URNAS ELETRONICAS NA VOTAÇÃO PARA PRESIDENTE DA REPÚBLICA. COLOCARAM UM CAVALO DE TROIA NA VOTAÇÃO PARA PRESIDENTE. PARA DEPUTADO, SENADOR E GOVERNADOR, DEIXARAM PASSAR. FRAUDARAM PARA PRESIDENTE.
Porque houve uma GIGANTESCA FRAUDE, cara-pálida. Normalizar o que fizeram nas urnas é “passar pano” para bandido. Atrás do vagabundo do ex-presidiário quem fica é a polícia.
Faltou a hipótese da fr@ud3.
E das pesquisas mentirosas!
O carniça na frente só Fraud explica.