Em 11 de maio deste ano, durante um jantar na casa da senadora Kátia Abreu, que reuniu senadores e ministros do Supremo Tribunal Federal, uma frase acendeu o sinal amarelo: “É preciso calar Os Pingos nos Is“, resumiu um parlamentar, referindo-se ao programa de maior audiência da Jovem Pan. Neste 31 de outubro, horas depois de oficializada a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva na eleição presidencial, foi aceso pela própria empresa o sinal vermelho: Augusto Nunes e Guilherme Fiuza, integrantes do programa, foram demitidos.
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O encontro no apartamento em Brasília incluiu Renan Calheiros (sete processos no STF), Randolfe Rodrigues, Marcelo Castro (acusado pelo Ministério Público de ter recebido R$ 1 milhão para votar no então presidente da Câmara Eduardo Cunha), Jaques Wagner (ministro de Lula na época do Mensalão e de Dilma quando foi descoberto o Petrolão), Tasso Jereissati e Rodrigo Pacheco, presidente do Senado. A esta babel, juntaram-se os ministros Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski.
“Um grupo de senadores teve conversas com vários ministros do STF e com o presidente do Senado, algumas vezes, sobre a necessidade de institucionalmente defendermos a democracia, a Constituição e a separação dos Poderes”, confessou Renan, ao admitir a realização do sarau numa entrevista à Folha de S.Paulo. “Continua o terror institucional e não podemos deixar o STF sozinho”, delirou. O emedebista alagoano acrescentou também que o grupo tivera encontros individuais com Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Dias Toffoli, também ministros do Supremo.
“O alvo da conversa desse jantar foi o presidente Jair Bolsonaro e o inquérito das milícias digitais que se uniu ao ataque às urnas eletrônicas”, afirmou José Maria Trindade, correspondente da Jovem Pan em Brasília e integrante dos Pingos nos Is. “Dessa conversa saiu o nome da Jovem Pan e a independência dos Pingos nos Is ao falar sobre eleições e urnas eletrônicas. Essa união, que é uma novidade, entre o Supremo Tribunal Federal e a elite do Congresso Nacional é perigosa.” Rodrigo Pacheco considerou Augusto Nunes especialmente perigoso para a solidez das instituições.
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A primeira ofensiva
O início dos ataques contra a Jovem Pan ocorrera nove meses antes. Um requerimento de Renan Calheiros, relator da CPI da Covid, pediu a quebra do sigilo bancário da empresa. O documento acusava a rádio de disseminar fake news e integrar um “gabinete do ódio” que nunca existiu. A emissora retrucou com um duro comunicado escrito por Augusto Nunes e lido por Joseval Peixoto. No dia seguinte, os articuladores do requerimento recuaram. “O próprio senador Renan ficou muito chateado, porque não tinha conhecimento, pediu para retirar e vai falar sobre isso hoje”, desculpou-se Omar Aziz, presidente da comissão. “Não cabe a nós quebrar sigilo de emissora de rádio e televisão ou coisa parecida. Não tem nada a ver com a CPI. Nosso comportamento, indiferente de posicionamento editorial, tem de dar liberdade à imprensa para se posicionar.”
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A primeira rendição
Na noite do jantar oferecido por Kátia Abreu, Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, o Tutinha, dono da emissora, estava fora do Brasil, assim como Augusto Nunes. Foi Marcelo Carvalho, irmão de Tutinha e diretor da empresa, quem decidiu que a Jovem Pan não mencionaria o episódio. Até então, Os Pingos nos Is não havia sofrido qualquer restrição.
Idealizado por Tutinha, Os Pingos estreou em 28 de abril de 2014, ancorado pelo jornalista Reinaldo Azevedo, com a participação de Mona Dorf e Patrick Santos. O programa foi um sucesso desde o nascimento, logo alcançando a média de 100 mil ouvintes por minuto — na época, não era transmitido pela TV ou internet. Hoje partidário de Lula, Reinaldo era um dos mais ferozes críticos do PT, que atacou fortemente nos livros O País dos Petralhas e O País dos Petralhas II — O Inimigo Agora É o Mesmo.
Em 3 de julho de 2017, o comando dos Pingos foi assumido por Joice Hasselmann. A bancada era formada por Felipe Moura Brasil e Claudio Tognolli, substituído em 10 de outubro por Augusto Nunes, que recebeu de Tutinha a missão de elevar a audiência do programa, então em queda. Joice foi afastada, Felipe tornou-se âncora e José Maria Trindade completou a bancada ao lado de Nunes. Um marco na história dos Pingos aconteceu em 24 de setembro de 2018, quando Jair Bolsonaro, hospitalizado no Albert Einstein, concedeu a Nunes a primeira entrevista depois do atentado em Juiz de Fora. A partir daí, a audiência passou a subir expressivamente.
Às vésperas da eleição, a pedido da coligação lulista, o TSE determinou que a Jovem Pan afirmasse que o ex-presidente era inocente
O programa chegou ao auge em 2020, quando se consolidou o time formado por Nunes, Guilherme Fiuza, Ana Paula Henkel, José Maria Trindade e Vitor Brown. Só no YouTube, eram mais de 200 mil visualizações ao vivo, número que ultrapassava 1 milhão de espectadores em poucas horas. Na mesma época, Tutinha pediu a Nunes que montasse um programa de entrevistas campeão de audiência nas noites de segunda-feira.
O pedido foi atendido logo na estreia do Direto ao Ponto, em outubro daquele ano. A entrevista com o vice-presidente, general Hamilton Mourão, teve mais de 1 milhão de visualizações. A marca seria batida diversas vezes nas semanas seguintes, somando mais de 100 milhões de visualizações nas 99 entrevistas realizadas.
A segunda ofensiva
O sucesso crescente também aumentou a ciumeira de outros veículos, indignados também com o viés direitista da empresa que lançara a TV Jovem Pan News. Em agosto e setembro, a revista Piauí publicou uma série de reportagens acusando-a de ser “o braço mais estridente do bolsonarismo” (como se um braço pudesse ser estridente) e Os Pingos nos Is de “dar eco a ideias extremistas” (como se as paredes de um estúdio tivessem a mesma ressonância das que delimitam as melhores salas de teatro). O surto da Piauí tem origens evidentes. Enquanto a Jovem Pan só tem crescido, a revista que sobrevive graças ao dinheiro do banqueiro João Moreira Salles viu sua tiragem despencar de quase 40 mil exemplares, em 2018, para pouco mais de 20 mil, em 2021.
O alarido foi ampliado por um “braço estridente” — a Folha, que acusou a Jovem Pan de ser beneficiada por verbas do governo federal e receber tratamento privilegiado do YouTube. Segundo o jornal, a big tech estaria sugerindo os vídeos da emissora com frequência para os usuários da plataforma. “O grupo Jovem Pan repele, enfaticamente, as falsidades divulgadas em suspeita parceria pela revista Piauí e pela Folha”, informou a emissora, num editorial escrito e lido por Augusto Nunes. “Ao contrário do que afirmam a publicação semiclandestina que se arrasta em menos de 30 mil exemplares e o jornal decadente, as relações entre a Pan e o YouTube são normais.” A tiragem da Folha caiu de mais de 100 mil exemplares, em 2018, para cerca de 55 mil, em junho deste ano. O YouTube desmentiu o conteúdo das reportagens.
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A segunda rendição
A campanha eleitoral mal começara quando a Jovem Pan decidiu anexar a seus programas a figura do “contraponto”. No caso dos Pingos nos Is, Diogo Schelp foi o escalado. Os demais integrantes sempre afirmaram que o contraponto ao programa era feito por todas as emissoras e todos os jornais, que vocalizavam sem exceções o discurso esquerdista. A Rede Globo, por exemplo, não dá espaço a um único jornalista de direita e jamais foi cobrada por isso.
A terceira ofensiva
Com o início da campanha eleitoral, cresceu a ofensiva — agora estimulada pelo Tribunal Superior Eleitoral, em geral e, particularmente, por seu presidente, Alexandre de Moraes. A duas semanas da eleição, o TSE proibiu alusões à situação judicial de Lula. Um dos advogados da empresa interpretou a ordem com extraordinário rigor. Para livrar-se de punições das quais fazia parte uma multa pesadíssima, a Jovem Pan proibiu os comentaristas de associarem ao ex-presidente um punhado de expressões. Exemplos: ladrão, ex-presidiário, descondenado e amigo de ditadores.
Dias depois de oficializar a censura prévia, o TSE sustentou num vídeo que apenas exigira o cumprimento do direito de resposta. Foi apoiado por militantes de esquerda, que atribuíam a censura à própria Jovem Pan. Durante o programa, Nunes não perdeu a oportunidade de driblar o cerco: “Autorizado pelo site oficial do TSE, digo que o Lula é ladrão, amigo de ditadores, ex-presidiário e descondenado”.
O comentário censurado pic.twitter.com/LPqkFd0Q3e
— Augusto Nunes (@augustosnunes) October 25, 2022
A terceira rendição
Às vésperas da eleição, a pedido da coligação lulista, o TSE determinou que a Jovem Pan afirmasse que o ex-presidente era inocente. “Em resposta às declarações dos jornalistas Ana Paula Rodrigues Henkel, Guilherme Fiuza e Roberto Bezerra Motta no programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan News, é necessário restabelecer a verdade”, dizia o comunicado do PT. “O Supremo Tribunal Federal confirmou a inocência do ex-presidente Lula, derrubando condenações ilegítimas impostas por um juízo incompetente. “A ONU reconheceu que os processos contra Lula desrespeitaram o processo legal e violaram seus direitos políticos. Lula venceu também 26 processos contra ele. Não há dúvida: Lula é inocente.” Guilherme Fiuza e Ana Paula Henkel também ficaram fora dos Pingos naquela semana. Oficialmente, o trio voltaria em 31 de outubro, um dia depois da apuração, e o programa retomaria a antiga fórmula, sem contraponto.
“No momento em que órgãos de imprensa são proibidos de se manifestar no período pré-eleitoral, em que se pode dizer ‘não publique essa notícia’, ainda mais por antecipação, e retirar, inclusive, o aspecto financeiro de alguns veículos, isto é censura”, afirmou o jurista Ives Gandra Martins, em entrevista a Oeste. “O artigo 220 da Constituição Federal fala da liberdade absoluta de comunicação. Sete cidadãos do TSE dizem o que é e o que não é democracia, pessoas que não foram eleitas pelo povo. Tenho a impressão de que vivemos um momento terrível para a democracia brasileira.”
A capitulação
Na manhã de segunda-feira, começaram as demissões, que resultaram no desligamento de Augusto Nunes, Guilherme Fiuza, Caio Coppolla, Cristina Graemel, Fabiana Barroso, Carla Cecato e Guga Noblat. O petista Noblat foi afastado por não ter defendido a empresa afetada pela censura imposta pelo TSE. Os demais foram punidos por terem defendido a empresa afetada pela censura imposta pelo TSE. Talvez por isso, Noblat afirma que não entendeu direito por que perdeu o emprego. Tutinha jura que a orientação ideológica do grupo não vai mudar. Procurado por Oeste, não respondeu às mensagens. Nunes está impedido por contrato de se manifestar sobre o caso.
No cabo de guerra com a Jovem Pan, Alexandre de Moraes venceu.
Leia também “O PT coloca em prática o plano de amordaçar a imprensa”
Ainda assisto aos Pingos nos Is, e o programa continua bom, com Pavinatto e J. R. Motta, e revezo com o Oeste sem Filtro, com o time maravilhoso composto por Augusto Nunes, Ana Paula, Sílvio Navarro e demais. A Oeste única revista que presta no país! Vai uma sugestão, criem um aplicativo como o da Gazeta do Povo. Vai melhorar muito o acesso à revista nos smartphones.
Quantas vezes tenho que fazer login para apreciar a revista
Este é um dos poucos espaços que sobraram para manifestações fora da “ democracia popular brasileira”.
Por mim, a Jovem Pan pode agora ir à falência. Não sintonizo mais nessa emissora.
Se nada for feito para mudar os rumos do país, o futuro será sombrio.
Nao sei como o Figueiredo ainda nao saiu, mas é questao de tempo
Lamentavelmente a Jovem Pan se entregou sem lutar por aqueles que a colocaram no topo.
Não sintonizo mais a Pan desde a saída do Augusto Nunes.
Assinei a Oeste, a Gazeta do Povo e a Brasil Paralelo e o programa 4×4 aos domingos.
Sigo os profissionais comprometidos com a verdade nas redes , e assim vamos nos adaptando.
Com certeza muitos seguirão o mesmo caminho.
A Pan já deve estar sentindo a debandada da audiência .
A audiência não aceita mais informações enlatadas.
Mestre Augusto Nunes nos ensinou muito bem a escolher!!
Todas as vezes que cedermos a uma arbitrariedade, certamente estaremos encurtando a liberdade e o direito.
Faço minhas as suas palavras, Fernanda. Você resumiu perfeitamente o que eu penso.
Está difícil assistir a jovem pan…os comentaristas que ficaram, parecem pisar em ovos…nada será como antes.
Lamentável, mas a JOVEM PAM vai perder audiência e, infelizmente, o POVO que lute para ficar por dentro e tentar neutralizar tanta sacanagem do STF, STE, Senado e Câmara. Por causa de 2 milhões(?) de supostos PTISTALADRÕES, vamos amargar um retrocesso sem fim. Espero que estes novos políticos eleitos, sejam fortes e não se corrompam!
E nada aconteceu, ou acontecerá, voltaremos as roubalheiras de antes sem que nada ou ninguém as impeças. Continuaremos deitados eternamente em berço esplêndido. Só para lembrar 1984 começou.
é só o começo….
dias piores virão!!!
escolhemos esse caminho!!!
Será que escolhemos! ou escolheram por nós
Aos meus 57 anos de vida, NUNCA me interessei por política, sempre me afastando de qualquer assunto ligado a política. Foi justamente conhecendo e assistindo todos os dias os Pingos, que me fez hoje em dia participar assiduamente de qualquer assunto ligado a política.
Por este motivo que assinei a Oeste para acompanhar a Sílvio Navarro e Augusto Nunes .
Ao meu entendimento são as vozes que representam a notícia como de fato ela “é” na sua autenticidade!
Hoje já não mais assisto pela Pan os Pingos, já se foi!
Abraços
Artigo esclarecedor.
Os Pingos Nos Is jamais será o mesmo sem Ana, Augusto e Fiuza. Lamento profundamente a mudança de uma bancada que tinha tudo para se fortalecer ainda mais em 2023.
Que pena ! Para mim a JP e Os Pingos com sua impecável & democrática composição, era o mais potente megafone a publicar nossa voz e anseios. Infelizmente venceu o sistema : assistimos a JP se dobrar ao sistema e assumir o modus operando à velha imprensa. Lastimável: É com tristeza que, junto com o “DREAM TEAM” dos pingos, deixo a JP.
Sou assinante da Oeste, também pelos colunistas e pelo viés de direita que a revista tem. A Jovem Pam errou ao demitir pessoas da mais alta competência e audiência. Se essa emissora mudar seu viés não terá audiência que possibilitara a sua permanência no ar porque perdera seus telespectadores de direita (como já esta perdendo) e nunca terá a audiência de esquerda pois já esta antipatizada na esquerda. Sera o seu fim, e olha que sempre fui assíduo na programação da emissora.
Acabei de assinar a revista Oeste principalmente pela confiança nas informações e admiração pelos profissionais que a compõe
Augusto nunes está aqui? Então fds a JP que sempre deu palco para barraqueiros como pepa pig e o Zé pelanca azevedo, dois chinelos miseráveis. Tem mais, tem aquele felipe amor a cuba, outro fedido a M que vive de fazer carinha na emissora que ama um ditador, mesmo que ditadores botem no seu cool quando lhe interessa.
Eu também fui traído pelo PSDB e agora pela Jovem Pan. R.I.P.
Torço para que a “Folha” continue minguando à medida que a população vai entendendo melhor o jogo sujo.
Infelizmente é muito triste ver a Jovem Pan se curvar, dou adeus a emissora e seguirei acompanhando as vozes que sempre me representaram como Augusto Nunes, Ana Paula, Fiuza, Cristina Graeml e Motta.
A Jovem Pam, até então voz do povo de bem, “bateu pino” por medo de multa ( ou promessa de recheio de cofre) e agora, certamente, amargará perda de audiência. De um programa líder, passará, fatalmente, para o ostracismo. O Canal Oeste vem aí!
Lincoln, já tenho até uma sugestão de nome pro canal: OesTV.
⁷
Os únicos programas a que assistia na Jovem Pan eram: Os Pingos nos Is e Boletim Coppolla. Com as demissões perpetradas pela administração da emissora, risquei-a da minha audiência completamente, nenhum programa mais. Tenho mais coisas a fazer. Daqui a um tempo, a Jovem Pan estará com os mesmos traços de audiência da CNN Brasil. R.I.P.
Muito triste ver a queda da JP, era uma luz brilhante na escuridão!
Jane, você foi precisa, disse tudo, que pena, não é mesmo!
Complementando:
Precisamos cair na real. O golpe deles obteve sucesso. Precisamos agora recuar e nos fortalecer e ter estratégias. Quanto mais unidos formos,melhor.
A JP usou o seguinte provérbio: Manda quem pode, obedece quem tem juízo.
JP sifu. . . . . . .
Esse consórcio esquerdopata foi formado para garantir o retorno do “el patrón” à cena do crime. Simplesmente, por privação de esquemas moralmente flexíveis. Na mais pura abstinência de agir como ratos de bueiro.
A assimetria de força foi uma vergonha! Lançaram mão de um arsenal grotesco de demonstração de força, cuspindo na CF e abusando do poder institucional para perseguir opositores do “mecanismo”.
A pergunta diante do desastre que se avizinha, é: Se a instância máxima do Judiciário já demonstrou um elevado grau de parcialidade, pendendo um de seus pratos para a esquerda, qual é o fator impeditivo para que essas atitudes, contra os opositores do “nine”, não se tornem punições mais severas a partir de 2023?
Do Senado Federal não espero nada, mesmo com a nova formação/2023. Pois, citando Elias Canetti:
“Sempre haverá, em todo agrupamento humano, um traidor!”
Jovem Pan, prostituta de luxo, se vendeu rápido demais, nem resistiu aos ataques, quem pagou mais levou…
É isso mesmo, se vendeu em apenas um dia
Ver o tal “Piperno” Mandar o Presidente da República ir para o “Inferno” livremente no Programa Pânico; Foi Demasiadamente Desrespeitoso!!!
Sobrarão Serrão, Figueiredo, Ana Paula, José Maria entre Outros… Mas que Decepcionou, Decepcionou… Foi Muito Rápida a Mudança e a Vontade de Justificarem o Injustificável…Ainda Tenho Fé
Nem assumiu o poder e censura para alquebrar e facilitar a expropriação já entrou em marcha!
Acorda BRASIL!!!
Se a Jovem Pan News estivesse realmente interessada em defender a liberdade de imprensa e manifestar-se contra a censura, deveria passar a apresentar receitas culinárias durante todo o horário destinado ao “Pingo nos Is”
Perdeu um ouvinte na rádio, nunca mais vou sintonizá-la! TV eu já não assisto mesmo há séculos! E que definhe a partir de agora por ter aberto as pernas!
Uma lástima isso tudo.
A manifestação que a Pan fez ontem, por meio de seu CEO , foi patética.
Quis justificar o injustificável.
A verdade , infelizmente, é que a Jovem Pan deu uma guinada para a esquerda ou, na melhor das hipóteses, para o centro-esquerda.Demitiu , além do Pelé dos jornalistas, o Mestre Augusto Nunes, outros expoentes do conservadorismo que falam as verdades que o STF não gosta de ouvir.
Continuo ouvindo a Pan, que ouço desde 1966, mas agora mais por falta de opção, porque nas outras emissoras a direita e os conservadores não têm espaço nenhum; ruim com a atual Jovem Pan, pior sem ela…
Dá pena de ouvir o Os Pingos nos Is sem os craques Augusto Nunes e Guilherme Fiuza; o programa perdeu a alma, o que deve ter agradado o novo governo que, quem sabe, até aceitará em dar uma entrevista exclusiva, em breve, no Jornal da Manhã, mas não com a minha audiência.
Espero que a JP volte atrás, assim que começar a ver a queda assombrosa na audiência do Pingos e de outros programas que eram muito bons. Uma pena.
HÁ NECESSIDADE, AO MEU VER, DE SE ANALISAR O LADO DA EMPRESA. A JOVEM
PAN É UMA EMPREGADORA, QUE DEVE TER UM NÚMERO CONSIDERÁVEL DE PESSOAS QUE DEPENDEM ECONOMICAMENTE DELA, O QUE INCLUI SUAS RESPECTIVAS FAMÍLIAS. ALÉM DISSO, TEM TAMBÉM QUE CUMPRIR SUAS OBRIGAÇÕES COM FORNECEDORES, E SEUS CUSTOS DEVEM SER CONSIDERÁVEIS,
UMA VEZ QUE TEM TECNOLOGIA INVEJÁVEL! ENTENDO QUE A EMISSORA ESTÁ ENFRENTANDO COM VALENTIA AS AGRESSÕES DE CRIATURAS MESQUINHAS, MEDÍOCRES E DESTITUÍDAS DE ESPÍRITO DE SOLIDARIEDADE, QUE MENOSPREZAM A INTELIGÊNCIA DO POVO, ACHANDO QUE ENGANAM ALGUÉM QUANDO, EM VERDADE, ENGANAM A SI PRÓPRIAS! PORTANTO, NÃO
VAMOS ABANDONAR A JOVEM PAN! NÃO VAMOS NOS DISPERSAR!
Se essa é a desculpa. Já era! Esses dependentes perderam seus empregos muito em breve.
Uma pena ver tudo isso acontecendo e não termos nenhum movimento contrário para brecar esses absurdos. Onde estão os parlamentares que se calam e deixam o STF legislar a seu bel prazer e fazer o que bem entendem. ABSURDO… 1984 puro…
Frequentador assíduo das plataformas JP, decepção é o sentimento de muitos de nós. JP ingressando no consórcio da velha imprensa.
Pela conduta tomada pela Jovem Pan, deixei de assistir os programas da emissora. Triste a atitude tomada pela empresa.
É infelizmente falta coragem no Brasil para defender o que é justo.
Quem perde é a jovem ,ó establishment venceu !
Eu procurarei outros caminhos de informação!
Fico me perguntando como estão a autoestima dos desligados !
Augusto Nunes é de uma visão espetacular sobre os fatos !
Meus pêsames a jovem pan!
E também a todos os integrantes do STF !
Jovem Pan, mais uma vergonha do jornalismo brasileiro. Nós povo de bem, vamos continuar nas ruas e incomodar essa corja de larápios que querem voltar a cena do crime.
Jovem Pan, vc agiu covardemente e tenho duvidas sobre as intenções do seu jornalismo que aparenta, seguir a velha imprensa. Lamentável
Jovem Pan, vc agiu vergonhosamente!!
A Jovem Pan mostrou que é pior que a Globo. Nos iludiu se fazendo de voz da direita, e agora, virou arremedo da esquerda. Para mim, morreu. Não adianta escrever na tela em letras garrafas A Jovem Pan não mudou.
Como era previsto os jornalistas conservadores já começaram a ser persegudos pelos jacobinos socialistas incentivados pelo establisment.
Não aguentamos mais o terror imposto pelo TSE. Não queremos e não desejamos o mesmo Brasil que a juristocracia deseja.
Ainda bem que temos a OESTE.
Velha Pan
“A mão que afaga é a mesma que apedreja”, sempre achei a Jovem Pan independente,mas…..!
Já deixei de assistir a jovem pan.
Só acho curiosa essa capitulação até antes do início do novo desgoverno petista que ainda nem tomou posse, se é que isso irá ao fim e ao cabo, espero que não tomem posse. Porém vemos que as mídias de esquerda, atravessaram todo o governo do Bolsonaro, publicando mentiras aos montes, dia sim, outros também e, mesmo assim, conseguiram sobreviver. Parece que a JP não aguenta castigo, hein? Entrega logo os pontos? Que vergonha, JP.
A jovem pan morreu..
Eu acreditava que a jovem pan pudesse ser diferente das outras…me enganei…
A pior ditadura é a do judiciário, porque contra ela não há a quem recorrer.
(Rui Barbosa)
Exatamente. A única via possível nesse caso é a revolução.
Com todo respeito, Eduardo, mas acho que essa frase virou um clichê sem sentido. Numa ditadura não há a quem recorrer, seja ela do judiciário, do executivo ou do legislativo. Ditadura é ditadura e a do judiciário não é pior que nenhuma outra, porque em nenhum caso é permitido recorrer ao judiciário.