Não foi apenas todo o ano de 2022 do brasileiro que foi conturbado, o final do ano foi um caos. Eleições nada transparentes, sistema eleitoral comprometido com juízes ativistas que, claramente, favoreceram um candidato corrupto, inconstitucionalidades sendo chanceladas por ministros com o “novo normal jurídico”… A lista de absurdos no Xandaquistão aumenta em uma velocidade alarmante. Sem contar as semanas de “Sobe a rampa. Não sobe a rampa”.
Mas e aí? Como entraremos em 2023? Sento-me para escrever o último artigo de 2022 e penso: esta edição sairá no dia 30 de dezembro de 2022, mas o que será do dia 31? O ex-presidiário vai subir a rampa? O presidente Bolsonaro acionará algum artigo constitucional para restabelecer as leis e a ordem no país, destruídas por militantes da Suprema Vergonha?
Ninguém sabe. Ok, mas então o que podemos levar para o ano que está para nascer já com medo de nascer velho, se não sabemos o que esperar desse parto? Creio que entraremos em rota de inúmeros medos e também certezas que são de arrepiar. Aquelas que, se concretizadas, trarão o período mais nefasto da nossa história. A pior gangue política que o Brasil, quiçá o mundo, já viu e agora de volta à cena do crime com requintes de crueldade e vingança.
Saio do computador. Faço um café e volto. Não posso encerrar o ano escrevendo um texto “para baixo”, apesar do cenário devastador sendo pintado — com ou sem rampa para o ex-presidiário. Mesmo nesse tabuleiro do medo sendo formado, precisamos arrancar as lições de tudo o que passamos até aqui, de tudo o que foi dito e feito desde 2018. Um ciclo presidencial se fecha automaticamente, e as lições agora se abrem para o aprendizado. E elas não são poucas.
Seria impossível desenrolar todas as nuances dos eventos dos últimos quatro anos e tocar em suas cicatrizes, para o bem ou para o mal. Nesta semana, a conexão do que passamos no Brasil foi me apresentada através de uma obra do cinema que retratou páginas inesquecíveis da história da humanidade. É impressionante como exemplos de líderes em certos eventos, até cronologicamente distantes do mundo atual, podem ressoar de maneira profunda até hoje.
O espírito divino
O filme O Destino de uma Nação (Darkest Hour, 2017) é uma daquelas obras a que você pode assistir três, quatro, cinco vezes. Toda vez que sentarmos diante dessa obra, vamos notar alguma coisa que pode ter passado de maneira tímida ou até despercebida, mas que, por alguma razão, vai saltar aos olhos no último repeteco como se você nunca tivesse visto o filme antes.
Recentemente, escrevi sobre a histórica operação em Dunquerque, batizada oficialmente de “Operação Dynamo”, quando 200 mil soldados britânicos e 140 mil soldados franceses e belgas foram salvos numa evacuação maciça das praias e do Porto de Dunquerque, na França, com a ajuda de centenas de embarcações navais e civis. O filme Dunkirk, um sucesso do cinema que nasceu com etiqueta de clássico, retrata com maestria as aflições humanas em meio a uma guerra, e a beleza do espírito divino que pode se manifestar em todos nós diante do medo e do horror.
Às vezes, esse espírito se manifesta organicamente, sem uma liderança específica, como uma ferramenta de sobrevivência das massas. Às vezes, ele é despertado por almas pinçadas a dedo no espectro especial na humanidade para que lições de liderança se eternizem — e os bons prosperem. Dunkirk é espetacular, assim como Darkest Hour, ou como poderíamos chamar, “Os bastidores de Dunkirk”. A performance de Gary Oldman como Winston Churchill foi agraciada com inúmeras premiações e sua atuação foi também coroada com o Oscar de melhor ator em 2018.
Darkest Hour oferece o lado diplomático do que vemos em Dunkirk. A história se desenrola com o drama da ascensão do primeiro-ministro britânico Winston Churchill ao poder durante a invasão nazista da França, em maio de 1940. O antecessor de Churchill, Neville Chamberlain, havia perdido a confiança do povo inglês e do governo britânico. Sua fracassada tentativa de uma conciliação com Adolf Hitler e os desastrosos primeiros nove meses da Segunda Guerra Mundial pareciam ter feito a Grã-Bretanha perder todas as possibilidades de vitória no conflito.
“Você não pode argumentar com um tigre quando sua cabeça está na boca dele”
Churchill, mesmo não sendo o nome preferido dentro do Partido Conservador, foi convidado a se tornar primeiro-ministro no mesmo dia em que Hitler invadiu a França, a Bélgica e a Holanda. Os exércitos das três democracias, que juntos eram maiores do que as forças militares da Alemanha, entraram em colapso em poucas semanas. Cerca de 200 mil soldados britânicos foram milagrosamente salvos pela ousada decisão de Churchill de arriscar evacuá-los pelo Mar de Dunquerque, para onde a maior parte do que restava da Força Expedicionária Britânica havia recuado. Mas o maior problema de Churchill não era apenas salvar o Exército britânico, mas enfrentar a realidade de que, com a conquista alemã da Europa, o Império Britânico não teria aliados. A União Soviética quase se juntou à Alemanha de Hitler sob o infame “Pacto de Não Agressão” de agosto de 1939, e os Estados Unidos estavam determinados a permanecer neutros a todo custo. O triste telefonema de Churchill com o presidente dos Estados Unidos, Franklin D. Roosevelt, retrata a sinuca entre os líderes: FDR garante a Churchill que, em teoria, ele queria ajudar, embora na verdade não havia nada que ele pudesse fazer, já que o Congresso Americano havia votado pela neutralidade.
Com Hitler espalhando o terror pela Europa com suas violentas conquistas territoriais, um paralisante temor se espalhou por todo o governo britânico. Membros do novo gabinete de guerra de Churchill queriam pedir a paz. Chamberlain e Edward Wood (conhecido como Lord Halifax) acreditavam que Churchill estava desordenado por acreditar que a Grã-Bretanha poderia sobreviver à barbárie de Hitler. Ambos os apaziguadores acreditavam que o ditador italiano Benito Mussolini poderia ser persuadido a implorar a Hitler que cancelasse sua planejada invasão da Grã-Bretanha. Eles queriam acreditar que Mussolini poderia salvar um fragmento da dignidade inglesa por meio de uma rendição britânica arranjada. Mas Churchill, não.
Diferentemente de Dunkirk, com cenas apenas ao ar livre, Darkest Hour ocorre quase exclusivamente em ambientes fechados durante as sessões do Parlamento, reuniões privadas e cenas entre Churchill e sua igualmente brilhante esposa, Clementine. Os diálogos são fascinantes, e as atuações soberbas. E foi em uma cena de uma reunião com seu gabinete de guerra no bunker britânico que um diálogo saltou aos meus olhos nessa quarta ou quinta vez assistindo ao filme.
Perigo mortal
Naquele dia, havia apenas um tópico a ser discutido entre os presentes: a abordagem sugerida para que a Itália fosse uma intermediária de um acordo de paz. Lord Halifax, que demonstrava veemente oposição aos planos de Churchill de continuar lutando na guerra, precisava mostrar força a um gabinete acuado, sugerindo que o papel da Itália como mediadora entre o Reino Unido e a Alemanha em um acordo de paz com Hitler seria a melhor opção para os britânicos. A troca entre Halifax e Churchill em 1940 nunca foi tão útil e preciosa em 2022. Empenhado em desafiar Churchill e mostrá-lo como um arrogante e irresponsável, Halifax inicia o discussão:
— Primeiro-ministro, a questão das conversações de paz.
— Devemos segurar nossos nervos. Sinalizar apenas que pretendemos lutar até o fim. Uma oferta de paz telegrafa nossa fraqueza. — Churchill responde.
E continua de maneira mais enfática:
— E, mesmo que fôssemos derrotados, não estaríamos em situação pior do que estaríamos se abandonássemos a luta. Se o pior acontecer, não seria uma coisa ruim para este país cair lutando por outros países que foram vencidos pela tirania nazista. Evitemos, portanto, ser arrastados pela ladeira escorregadia com conversas sobre paz negociada!
— “Ladeira escorregadia”? A única ladeira escorregadia é…
Churchill, esbravejando, então interrompe Hallifax:
— Lord Halifax, a abordagem que você propõe não é apenas fútil, mas nos envolve em um perigo mortal.
Halifax mostra que não está disposto a desistir de sua estratégia:
— O perigo mortal aqui é essa fantasia romântica de lutar até o fim. Qual é o fim? Se não a destruição de todas as coisas! Não há nada de heroico em cair lutando se isso puder ser evitado! Nada remotamente patriótico em morte ou glória, se as probabilidades estiverem firmes no primeiro. Nada inglório em tentar abreviar uma guerra que estamos claramente perdendo!
Churchill tenta argumentar que não estão perdendo e que a Europa… Quando é interrompido por Halifax que grita:
— A Europa está perdida!! E antes que nossa força seja completamente aniquilada, agora é a hora de negociar, a fim de obtermos as melhores condições possíveis! Hitler não insistirá em termos ultrajantes. Ele conhecerá sua fraqueza. Ele será razoável.
Churchill permanece em silêncio, se ajeita na cadeira depois de uma breve pausa e, enfurecido, explode diante de todos:
— Quando a lição será aprendida?!
E com um murro na mesa, repete:
— Quando a lição será aprendida?! Quantos ditadores mais deverão ser cortejados, saciados, com imensos privilégios concedidos antes de aprendermos?!
E em uma brilhante frase, resume o que devemos levar para inúmeras situações da vida:
— Você não pode argumentar com um tigre quando sua cabeça está na boca dele!!
Sozinho, Churchill viu um caminho para a vitória contra todas as adversidades. Como observa o filme, Hitler poderia ter tido o maior Exército do mundo na primavera de 1940, mas ainda não tinha como transportá-lo através do Canal da Mancha, devido ao domínio naval britânico esmagador. Churchill assumiu que, se a Grã-Bretanha e seu império ultramarino pudessem resistir, um Hitler frustrado poderia se voltar para outro lugar — e assim ganhar novos inimigos, e os britânicos, novos aliados.
E foi exatamente isso o que aconteceu em junho de 1941, um Hitler frustrado invadiu a União Soviética. Mais tarde, ele declararia guerra aos Estados Unidos e, em dezembro de 1941, a Alemanha estava em guerra contra a maior economia do mundo (americana), a maior marinha (britânica) e o maior Exército (soviético) ao mesmo tempo.
Neste final de semana, quero convidá-los a preparar um futuro além de 2023. Peguem as crianças já em idade escolar capazes de entender a história mundial, tirem os adolescentes do TikTok, comprem pipoca, limonada e sentem para ver Dunkirk e Darkest Hour juntos. Além da especial maratona cinematográfica juntos, nada substitui um tempo com a família e amigos. Podemos — e devemos! — colocar sementes importantes nesses jovens corações para que eles entendam o sacrifício a que homens e mulheres se submeteram para que a atual liberdade pudesse ser desfrutada.
O magistral Churchill do ator Gary Oldman lembra a uma geração de jovens globais amnésicos que, há mais de 80 anos, o desafio obstinado de um inglês resmungão de 66 anos e com pouco mais de 1,50 metro salvou a civilização ocidental da barbárie nazista. E que tudo, absolutamente tudo sobre aquela geração, pode — e deve! — ser aproveitado em 2023.
Para nós, adultos, exauridos com tudo a que fomos submetidos neste ano, eu sei, estamos cansados. Foi uma pancada atrás de pancada e a sensação de derrota é acachapante e dolorida demais. Mas vamos olhar a história: no final da batalha de Dunquerque, 235 navios foram perdidos, com pelo menos 5 mil soldados. Os alemães conseguiram capturar 40 mil soldados. Embora a operação milagrosa tenha sido considerada uma “derrota” militar, a retirada com pesadas baixas e o resgate de quase meio milhão de soldados de Dunquerque passaram a ser uma das vitórias mais importantes e inspiradoras da guerra — e podem muito bem ter mudado seu resultado de tudo. Dunquerque foi o começo do fim do Terceiro Reich.
Esperança! Muitos passaram por eventos muito piores e a vitória veio em algum momento, porque estavam do lado certo da história. Como nós estamos.
Obrigada pela preciosa companhia de todos toda semana aqui em nossa Revista Oeste durante mais um ano de parceria e confiança. Vamos seguir mais firmes do que jamais estivemos.
Leia também “Um Natal na cozinha, e não nas redes sociais”
Ana, parabéns pelo texto. Merece ser lido e relido várias vezes.
Ana, competência nas quadras.
Caráter, conhecimento e sabedoria na Vida
Obrigado pelas preciosas palavras…
Dois filmes espetaculares,os Britânicos lutaram bravamente na Batalha da Inglaterra impedindo a Lufwaffe de dominar céus britânicos,quando seremos iguais aos verdadeiros e corajosos pilotos da RAF?
Excelente Ana Paula. Muito oportuno é bem escrito. Assistirei sim ao filme.
Oi Ana Paula, assinei a revista oeste pois adoro suas colocações e textos, parabéns e sucesso .
Ao ler este artigo maravilhoso, me veio à cabeça a lembrança de Leônidas e seus valentes soldados. Homens como Churchill e Leônidas são eternos.
Parabéns Ana Paula enfoque perfeito
São nos momentos de crise que as lideranças aparecem. Que Deus nos ajude nesses próximos anos.
Excelente comparação !! Assisti este filme algumas vezes e realmente mostra a fibra deste homem.
Muito inspirador. A inspiração é um bom começo, mas precisamos de uma estratégia. Algo além das dicas do Olavo de Carvalho, que devem ser seguidas, mas demorarão 40 anos para começar a surtir efeito.
Thank you, Mrs, Henkel! We shall not fail or flounder!
Libertas quae sera tamen.
Parece que ainda não fomos libertos mesmo.
Preferimos terceirizar ou ter a postura de Halifax.
Para responder a pergunta: Mas e aí? Como entraremos em 2023?
Entramos sendo governados pelo Crime Organizado, disfarçado de Partido Político.
Nos próximos meses estarão consolidando o poder, já contam com os efeminados da corte suprema, com os políticos esquerdopatas e alguns governadores, mas querem obter um domínio completo como fez Adolf Hitler na Alemanha antes de lançar sua campanha de terror sob outros paises. Não acredito que sejam ambiciosos a ponto de invadir outros, mas estarão compactuando com os vizinhos esquerdopatas e ampliando o comércio de narco-tráfico para o resto do mundo. Somente desta forma consegirão se manter no poder, ou seja fazendo a única coisa que sabem fazer, que é a prática do crime.
Bola pra frene.
Vida que segue.
Estamos juntos.
Vamos à luta!
Excelente texto! Parabéns Ana!
Obrigado, Ana Paula, é sempre um prazer ler seus artigos. Temos a certeza de que existem muitos bons brasileiros, assim como você.
Cara articulista e medalhista olímpica, Ana Paula Henkel, esse seu artigo é o melhor que poderíamos ler antes de começar esse difícil ano de 2023. A fé em Deus, a esperança que nunca morre no coração dos fortes e a certeza de estarmos do lado certo da História devem ser o alento que precisamos para aprender com as derrotas que nos impuseram e nos impulsionar às novas vitórias que nos aguardam. Muito obrigado! Feliz 2023 para vc e sua família.
Òtima análise sobre o Filme e a História! O BRASIL Precisa de um “LIDER” com Bom senso, porém com coragem para dar um “murro” na mesa e mostrar aos liderados o caminho, ainda que com muita luta, para que realmente nos tornemos uma Grande Nação. Precisamos de LIDER !!! Churchill foi esse Lider para os Ingleses e para o mundo…
Cadê, na nossa guerra contra o PT e Alexandre, os que diziam, eu vou cair atirando? Pra chegar perto de Churchill são quilômetros de distância
Ana, bom dia
O que é estar do lado certo da história ?
Ser um dos vencedores na “ Baía dos Porcos “ e ficar 50 anos no regime castrista, ou 4 anos com Bolsonaro ?
O grande mal, um câncer , na sociedade atual é idolatrar um líder. Monarquias atuais passando vergonha.
O Parlamentarismo, talvez, seja o regime que espelhe melhor os desejos da maioria, independente de ideal político.
Sem socialismo, capitalismo e democracia que são apenas palavras ou mote político.
Puxa Ana Paula é um texto longo e não tive a paciência de lê-la toda mas li o final e digo que me inspira “Esperança! Muitos passaram por eventos muito piores e a vitória veio em algum momento, porque estavam do lado certo da história. Como nós estamos.”.
Estarei acompanhando as suas notáveis análises. Muito obrigado.
Sou de Carrancas e gamonense como você. Estamos concedendo privilégios, oferecendo regalias e aplaudindo um ditador. Até quando? Precisamos de um Churchil. Pobre Brasil, condenado ao subdesenvolvimento.
Infelizmente em nossas escolas a história transforma-se em estórias românticas de sanguinários e ditadores.
Ron de Santis está correto em trazer para a sala de aula os horrores do comunismo/socialismo.
Muito Grato, pelas palavras Ana, temos que ter força e sabedoria pela frente, não vi estes filmes mas vou ver com certeza. Feliz 2023 para todos da revista oeste e suas famílias.
Ana Paula Henkel, brilhante como sempre!!
Avante povo do bem!!! Avante verdadeiros brasileiros que não tem de que se envergonhar!!! Deus e a verdade está conosco!!! Vamos vencer a guerra…mesmo com algumas batalhas perdidas!
Parabéns pela sua perceverança.
Obrigado Ana Paula, por sua mensagem de esperança.
Aproveitem e vejam a segunda temporada de Jack Ryan e, observem a semelhança dos acontecimentos nefastos lá na Venezuela e aqui, só que aqui não temos um Jack Ryan
Cara essa temporada os caras foram insanos, após os filmes, assistir essa temporada de Jack Ryan da um gás pra estudar uma forma de fazermos a diferença naquilo que podemos onde estamos.
Excelente texto!!
Obrigada pelos textos primorosa. Essa revista é a única que vale a pena nesse país atualmente
* primorosos
Excelente artigo ! Filmes fantásticos que já vi e revi algumas vezes… feliz 2023 !
Com todo o apreço que tenho pelos colunistas da Oeste, Ana Paula tem se destacado com maestria com textos repletos de sensibilidade, atualidade costuradas as mais preciosas obras literárias e cinematográficas, crítica com conteúdos robustos!! Mais um texto excepcional! Parabéns Ana!!! Quero Revista Oeste impressa à moda antiga para guardar matérias tão boas de um tempo tão ímpar para as próximas gerações!!
Excelente! Obrigado pelo artigo excepcional!
Seu artigo foi escrito ontem, foi postado às 10:50 horas, justamente quando o capitão Bolsonaro entregou os pontos, não teve suporte das forças armadas para fazer algo pelo nosso Brasil, estamos agora entregue nas mãos dos comunistas, dias sombrios pela frente. Que Deus tenha misericórdia do povo brasileiro.
Excelente Ana Paula.!!!
Acho que o ingrediente que sobrou lá, na época, faltou aqui: coragem de agir.
Como bem disse, agora só nos resta a esperança, pois estamos do lado certo da história.
Simplesmente fantástico. O texto é extraordinário e conseguiu me deixar menos triste nesta virada de ano. Obrigado e que Deus te abençoe.
Parabens Ana. Por coincidencia conversava com amigos estes dias sobre este fato historico e as liçoes aprendidas. Mas precisamos de alguem ou grupo forte que oriente e decida pelo que acreditamos
Bem na hora que o capitão bateu em retirada. Lindo texto, inspirador