Não, o título deste artigo não tem nada a ver com o atual cenário no Brasil. Como Se Tornar um Tirano é uma série da Netflix para a TV que apresenta um, digamos, “manual para o poder absoluto”. Muito da série é pura ironia, mas ela é tragicamente baseada nas táticas e estratégias reais usadas por Josef Stalin, Mao Zedong, Adolf Hitler, Muammar Gaddafi, Kim Il-sung e Saddam Hussein. (Não, eu não pensei em ninguém no Brasil, mas se você pensou, cuidado com a polícia do pensamento!) De acordo com a série, se você tem a ambição de ser o “dono de algum país”, a história te dá todas as dicas. Não fiquem chocados se, estranhamente, tudo parecer familiar demais com o que vivemos e a política a que estamos sujeitos.
Bem, vamos lá. De acordo com Como Se Tornar um Tirano, se você quer ser um ditador, primeiro você precisa ser um tipo específico de pessoa. Para começar, você deve ser, ou pelo menos apresentar-se, como uma das pessoas “comuns” da vida. Hitler foi soldado, Mussolini era filho de ferreiro, Saddam Hussein foi criado por um tio depois da morte do pai e abandono pela mãe, e Muammar Gaddafi veio de uma família humilde e seu pai ganhava uma escassa subsistência como pastor de cabras e camelos. Você precisa ser uma pessoa “comum” que retrate o velho ditado “Um homem que compartilha seus sonhos pode realizá-los”. Portanto, um professor ou sindicalista, por exemplo, serviriam muito bem.
A partir desse ponto, a série revela outras páginas do “manual” para se tornar um tirano de sucesso e cada episódio escolhe um princípio-chave de um ditador da história para ilustrar as regras despóticas de engajamento. Por exemplo: como tomar o poder (Hitler), como esmagar seus rivais (Saddam Hussein), como reinar através do medo (Idi Amin, de Uganda) e assim por diante. A série é sombriamente sarcástica, aliás, define tirania não como “governo de um governante cruel e opressor”, mas como um “governo para pessoas que querem resultados” e que não necessariamente se importam com a forma como esses resultados são obtidos. Mas, repito, para deixar claro para o novo Ministério da Verdade no Brasil: fatos parecidos com o atual cenário político são mera coincidência.
O aspirante a tirano deve acreditar em si mesmo com uma autoestima inabalável. A série afirma que “uma crença megalomaníaca em suas habilidades convence os outros delas”. Portanto, seja o poder místico de usar sal grosso para lavar áreas antes habitadas pelo inimigo, ou o poder de acabar com a democracia para salvar a democracia, se você estiver convencido disso, pode ter certeza de que muitos outros também concordarão com você se você souber persuadi-los. No entanto, nosso suposto ditador precisa de mais uma qualidade de caráter: o dom da fala, ou, na verdade, a capacidade mais importante de atrair a atenção. O bigode de Hitler era sua característica definidora, aquilo era inequivocamente “o cara”. Mas uma barba branca também pode servir. Ou uma careca lustrosa, por exemplo. Nada tão específico. Há boas variedades por aí. A série revela que os ditadores têm em comum a habilidade de serem publicitários natos para encontrar o que completará a identidade visual marcante. A imagem detalhadamente pensada sob o manto da falsa naturalidade é o pontapé para o início da descrição das táticas que os tiranos normalmente usam para chegar ao poder e consolidar seu domínio sobre ele.
Bem, a primeira delas é: aumentar a indignação. Mostre às pessoas que os inimigos delas são seus inimigos! A genialidade do tirano está em entender e explorar a natureza do ressentimento que existe no coração das pessoas — verdadeiro ou não —, e, então, se apresentar como o meio de se vingar das pessoas de que elas ressentem. Desumanizar oponentes ajuda bastante. Afinal, para ser um tirano que se preze, você precisa acusar outros de serem tiranos.
Doutrine a juventude. Os ditadores não querem jovens educados e estudiosos. Eles querem que os jovens sejam educados apenas o suficiente para produzir — seja dinheiro, agitação civil ou caos
Compre lealdade. Já se estabeleça no poder com isso em prática desde o início. O futuro pode ser incerto, mas a maneira mais eficiente de permanecer no poder é comprar a lealdade de seus aliados políticos e de seus rivais políticos também. E de onde vem o dinheiro para isso? Da cleptocracia, é claro. Roubar os recursos da nação — roubos sempre disfarçados de bondade — é questão sine qua non. Afinal, não é barato manter luxos, esmagar dissidentes e inimigos, comprar a imprensa, ajudar companheiros e aspirantes a ditadores, comprar juízes, políticos etc. Toda a bondade de uma tirania pelo povo e para o povo custa caro.
Alguns tiranos, de acordo com a série, têm a fama de ritualmente humilhar todos em seu gabinete, conselho de ministros e pessoas próximas. Isso os mantém com medo e subjugados. Mas, se houver brigas públicas, escolha um bode expiatório: ganhe a confiança e o apoio das massas culpando um grupo pelos males do país e diga que sem você eles não podem revidar ou se proteger. Por exemplo, no início dos anos 1970, Idi Amin acusou 100 mil asiáticos (principalmente indianos que possuíam a maioria das grandes lojas e negócios) de “traição econômica e cultural” e os expulsou de Uganda. Atualmente, os novos tiranos usam a tática de acusar os adversários daquilo que os verdadeiros tiranos da história eram. Certo grupo é “fascista” costuma funcionar para as bases covardes que repetem como papagaios o que o tirano profana.
O passado e o futuro
Reescreva a história. Esse ponto é crucial! Orwell disse: “Aquele que controla o passado controla o futuro”. Hitler ordenou que o alto comando nazista destruísse os memoriais da Primeira Guerra Mundial na Europa ocupada, em uma tentativa de apagar as memórias da derrota da Alemanha. Stalin modificou uma foto sua com Lenin, e a foto adulterada mostra Stalin sentado mais perto de Lenin do que realmente era, parecendo maior do que na foto original e sem as marcas que a varíola infantil deixou em seu rosto. Estátuas de homens corajosos? Livros inspiradores? História? Deus me livre. Aliás, use “Deus” sempre que necessário e sem moderação, mesmo você achando religião um porre de chatice. Eu sei, o deus é você, mas eles não precisam saber disso, só te obedecer.
Corrompa tudo, até a ciência: o Terceiro Reich controlava rigidamente quais áreas da ciência poderiam ser estudadas e debatidas, rejeitando a física quântica e encorajando a ‘física ariana’. Na verdade, Francisco Franco dissolveu o conselho de pesquisa científica da Espanha, e Stalin apoiou Trofim Lysenko, um biólogo agrícola que fez coisas como expor grãos de alimentos ao frio extremo, acreditando que isso ajudaria as futuras gerações de grãos a se tornarem resistentes ao frio. Aliado a isso, censure tudo. Gente chata e perigosa que questiona tudo, que tem perguntas demais. Se até Sherlock Holmes foi banido da União Soviética, talvez porque o Estado não quisesse arriscar que seus cidadãos olhassem para alguém que pensasse criticamente, o que são contas de cientistas e jornalistas em redes sociais derrubadas? Nada. Perturbou? Arranca o passaporte e bloqueia as contas bancárias. Como você acha que os Reichs se sustentam? Com dinheiro dado em árvores?
Nós contra eles
A série mostra para você, aspirante a ditador, outro ponto importante em sua caminhada à glória tirânica. Elimine a confiança do ser humano e entre eles. Quebrar os laços de confiança dentro da sociedade em geral é uma ótima maneira de unificar a própria base de apoio. Os ditadores entendem que as pessoas se entregam voluntariamente ao poder do Estado, porque tudo e todos são suspeitos. Se Stalin pudesse rotular até mesmo os heróis da revolução russa como traidores no Grande Terror (1936-1938), no qual 750 mil pessoas foram mortas, que confiança sobreviveria no restante da população? A lógica do líder soviético era: “Se você matar cem pessoas e apenas cinco delas forem inimigas do povo, não é uma proporção ruim”. O “nós contra eles” é outra preciosidade, se agarre nisso. Negros contra brancos, mulheres contra homens, filhos contra pais. Divida para conquistar e mostre a todos que só você pode salvar as pessoas do mal, inclusive, delas mesmas.
E, por falar em filhos, doutrine a juventude. Os ditadores não querem jovens educados e estudiosos. Eles querem que os jovens sejam educados apenas o suficiente para produzir — seja dinheiro, agitação civil ou caos — para os propósitos do ditador e seus comparsas. É por isso que toda ditadura trabalha horas extras para destruir instituições de ensino de dentro para fora. Essa semente é minuciosamente levada para o seio familiar e ali germinará mais divisão. Pais e filhos, então, encontrarão a resposta para os problemas em… você! Bingo!
As ditaduras se modificam ao longo do tempo, mas as táticas apenas se travestem sem perder a sua essência. E essa é básica, mas eficiente. Deixe as pessoas com fome. A fome e a pobreza são talvez as ferramentas mais cruéis no arsenal de um ditador, mas a lógica é simples. Pessoas famintas e ignorantes não serão capazes de lutar contra você. A China e a União Soviética testemunharam fomes terríveis nos regimes de Mao e Stalin. Kim Jong Il também presidiu a fome na Coreia do Norte, enquanto vivia em um luxo fantástico. Sem água e sem comida, o povo sofrido vai mendigar e aceitar qualquer esmola que você ofereça. Assim, eles não perturbarão suas viagens de jatinhos, suas compras de relógios caros, seus vinhos portugueses premiados e seus passeios para fora do seu caótico país.
Agora, se essas são as qualidades que podem definir um tirano em potencial, existem algumas que são mais importantes que outras para atrair seguidores firmes e leais. Depois de estabelecer a promessa de que você pode criar um mundo melhor para todos, não se preocupe se isso jamais acontecer, não é necessário ter sucesso. Essa coisa de “mundo melhor” é historinha pra boi dormir, mas a promessa deve permanecer perene e a crença de que você está cada vez mais perto da entrega deve ser inquestionável. Mas atente-se: esta promessa por si só não é suficiente. O bom tirano também deve ser visto como o único homem que pode cumprir essa missão. Ele deve, portanto, ser reconhecido não apenas como a fonte de toda sabedoria, mas também como a fonte de toda virtude. Um culto à personalidade bondosa e sem defeitos é essencial, e, para isso, não esqueça jamais de plantar inúmeras $emente$ na imprensa para que suas mentiras sejam repetidas com a roupa da verdade até que elas virem verdade. Depois ajoelhe (coloque uma toalhinha para não ficar desconfortável) e agradeça a Joseph Goebbels pela graça concedida.
De vez em quando, um inimigo externo também ajuda. Saddam Hussein escolheu o Irã; Kim Il-sung, a Coreia do Sul; Hitler, a França e a Alemanha; e Stalin, a maior parte do resto do mundo. Mas ficou na dúvida ou não tem ninguém por perto? Seus problemas acabaram. Mire o “imperialismo estadunidense”, a “CIA”, os “ianques” e está tudo certo. Afinal, essa coisa de “Land of free, home of the brave” (Terra da liberdade, lar dos bravos) pode ser um problemão pra você se criar asas no seu quintal.
Medo útil
Finalmente, os tiranos precisam estar preparados para o pior. Não tanto o seu desfecho, mas o fato de que sempre haverá críticos e até rebeldes. Gente chata, eu sei. Então, você precisa garantir que não saiam do controle. É aqui que o uso do medo é útil. Como dizem os livros concisamente, assim como a série da Netflix, “o melhor amigo de todo ditador é uma polícia secreta implacável”. Use o poder do Estado para silenciar seus oponentes e aqueles que estão preocupados com a liberdade e essa bobagem de “império das leis”. O que manteve a América unida desde a Guerra Civil não foi a Constituição ou a Declaração de Direitos (Bill of Rights). “Leis”… Relaxa, isso não vai te ameaçar. A União Soviética também possuía “leis de direitos” que garantiam a “liberdade de expressão e direitos iguais”. Esqueça isso. Os bolcheviques assassinaram seus adversários políticos, enviaram seus dissidentes aos gulags, e Lavrentiy Beria, o chefe da polícia secreta mais implacável no reinado de terror de Joseph Stalin na Rússia e na Europa Oriental, se gabava de poder provar uma conduta criminosa contra qualquer pessoa, até mesmo um inocente: “Mostre-me o homem e eu lhe mostrarei o crime”. Aprendeu?
Eu não poderia encerrar esse artigo sobre essa boa série da Netflix sem algumas frases e conclusões da própria série sobre os pontos que ligam ditadores de todas as cores às páginas da história:
“Não basta ser um líder, é preciso também ter uma iconografia”;
“Mostre que seus inimigos também são inimigos do povo”;
“Os ditadores em potencial costumam ser extremamente narcisistas. Eles se mostram como pessoas comuns, mas são muito diferentes das pessoas comuns”;
“O ser humano adora ser governado”;
“Uma boa maneira de permanecer no poder é dar propinas e oportunidades à sua colisão, fazendo com que ela se torne corrupta”;
“O melhor amigo de um ditador é um agente corrupto, eficaz e implacável”.
Bem, segundo a série, se você já fez tudo isso, você está pronto para ser um ditador. Mas o sucesso cria suas próprias demandas. Quando você alcança o topo da árvore, pode ser chato ficar sozinho. Os tiranos nunca estão sozinhos, mas precisam se divertir, e, para isso, há o ritual de humilhação daqueles ao seu redor. Lance pérolas! Isso geralmente é o suficiente para transformar as pessoas em porcos! Dê a seus aliados e apoiadores oportunidades de serem corruptos. Primeiro, é divertido vê-los lutando pelas migalhas que você jogou em sua direção, mas o mais importante é que, quando mordiscarem, eles permanecerão leais. Dali em diante você poderá fazer gestos de degolar pescoço e até dar tapinhas na cara das pessoas. Tudo em público, lógico! Que graça teria se não fosse na frente de todo mundo?
A série Como Se Tornar um Tirano vem cheia de ironia, mas não deixa de ser um material informativo para aqueles que se perguntam como os déspotas conseguiram obter o controle dos países, mesmo em um século em que a democracia se consolidou. Série muito interessante para ser vista, mas mais interessante ainda é perceber o quanto os espectadores se encontram ali, diante de si mesmos, de seus governantes e de seu país.
E, o mais importante, o que eles fazem ou farão diante da fina ironia que mostra duras verdades.
Leia também “As lições de 1940 para 2023”
Final com boa pergunta! JD, não é Deus, mas esta em todos lugares do Brasil e sempre tramando suas maldades diabólicas, esta apenas aguardando momento para renascer, como uma FENIX!
=> Congratulations!!! I like so much your words. TKsss – Att
Que show de texto, eu tenho 73 anos e ainda aprendendo muito sobre politica.(10 anos na rua contra os desmandos de uns e outros) que eu tenha saúde para ver a liberdade triunfar.
Muito bom, Ana Paula! É para brasileiro assistir chorando. Incrível como a receita de bolo sempre dá certo. As pessoas sempre caem como patos. Até o dia em que não dá. Fidel Castro morreu velhinho, mas outros tiranos tiveram um fim bem menos desejável.
Muito bom artigo!
Com certeza não veremos esta série na GloboLixo.
Mas faltou exemplificar o fim desses ditadores. A natureza tarda mais não falha, ou talves possamos atribuir o final como um ato divino. Muitos deles encontraram seu fim em atos de extrema violência qdo o povo se revolta e revida, outros foram mortos por doenças como o cancer. Eu acredito que ditadores por serem psycopatas narcisistas, querem deixar um legado na história, más quem escreve à história? seria o ditador que venceu por um período até encontrar seu fim ou aqueles que sobreviveram o expurgo?
Eu não posso deixar de comparar os fatos da história com os momentos que vivemos no Brasil, pois como já foi dito pelo escritor Espanhol George Santayana : Aqueles que se esquecem do passado, certamente o reviveram.
Como o regime petralha na pessoa do pretenso Ditador rebate seus críticos?
Eles usam um processo chamado “Projeção”, aqui esta um exemplo: Para ser um tirano que se preze, você precisa acusar outros de serem tiranos. Ele sempre “projeta” em outros suas próprias mazelas.
Veja esta parte do texto: Atualmente, os novos tiranos usam a tática de acusar os adversários daquilo que os verdadeiros tiranos da história eram. Certo grupo é “fascista” costuma funcionar para as bases covardes que repetem como papagaios o que o tirano profana. Isso aconteceu ontem, foi uma deputada estadual do Rio partido PC do B que queria pegar em armas para combater os Facistas, mesmo sem saber quem realmente são os facistas pois o nível de obtusidade dessa deputada é estarrecedor.
Neste período de consolidação do poder, vamos ouvir muitas mentiras do pretenso ditador, basta saber se os brasileiros vão brigar como fizeram os 300 soldados de Sparta, ou se vão se ajoelhar como pede o suposto ditador.
Boa tarde a todos! Deparo-me com absurdos e mais absurdos: as lentes de contato do Ministro Barroso que vê sinceridade, resignação e a “alma limpa” do Terrorista italiano, A Santa honestidade de João de Deus, já devia ter trocado as lentes por outra de melhor qualidade. Moraes, o tirano, não se cansa de ver atos antidemocráticos com sua luneta dada pelo 9 dedos e condenado a três instâncias onde só clama por Liberdade. Fachim, parece que sempre trabalhou nos correios, PHD em CEP! Rosa Weber , cheira a rosa de banheiro da Central do Brasil, omissa. Cármen Lúcia, vê cores celestiais quando o PT, PSOL e O MST jogaram tinta vermelha em sua casa. Toffili, amigo do amigo de meu pai e irmão de invasor de lugar protegido, parece no país das maravilhas. Gilmar Mendes, amigão de Barata, compadre, diz que não tem parentesco com esse inseto que acabou com o transporte público do Rio de Janeiro. Lewandowski , filho da vizinha, deve favor e agradece de joelhos ate hoje, aos 9 dedos, pois ele o transformou em ministro. Fux que nada sabe, quer a escuridão do esquecimento. Flavio Dino, processos em abundância proporcional ao seu volume é Ministro da Justiça, piada do tamanho de seu comunismo. José Dirceu e filho: bandidos, Hélder Barbalho e filho: bandidos ², Renan Calheiros e filho: marginais ³, e por aí vai, lista infinita, roubos infinitos, desqualificados aos montes! Chico, Gil, Caetano e muitos outros que só venderam discos na “tal ditadura” e agora se venderam fácil ao “diabo” e querem falar que foram maltratados. Essas minorias, feitas como massa de manobra se não acordaram, vão acordar. Estou enojado de ver tanta sacanagem e inversão de valores!
Olá, Ana! Aprendendo sempre com seus artigos e suas análises. Grata! Um abraço!
Parabéns pelo artigo.
A democracia brasileira cai bem em Nárnia.
Já assisti a esse bem humorado documentário três vezes e recomendo. Invariavelmente o que aconteceu nas ditaduras passadas, são semelhantes ao que começa se desenhar no Brasil. A má notícia, deixaram milhões de mortos para trás. A boa notícia, todas elas caíram no final e aqui não será diferente.
Sensacional artigo, e tb é triste reconhecer que TUDO isso está acontecendo nesse depauperado Brasil, dominado por oligarquias políticas e econômicas desde o descobrimento. Populismo e corrupção sempre foram o pano de fundo e fica a incômoda sensação de que isso aqui não tem a mínima chance de algum dia dar certo.
excelente
Atualmente, nós Brasileiros, estamos vivenciando, uma Guerra do “Joio ” contra o ” Trigo”. Onde os ” Bandidos” se tornaram ” Mocinhos” e os ” Mocinhos ‘ se transformaram em ” Bandidos “, segundo nossa tão confiável Justiça. E de forma assustadora, o ” Joio ” está se espalhando rapidamente. Tivemos hoje, em Brasília, 1.200 pessoas, presas, de forma Aleatória, em um Ginásio da Policia , sem nenhum critério, como se fossem, os verdadeiros culpados de todo o momento que se passa no nosso tão Amado Brasil, que está se contaminando com tamanha Injustiça e brigas por Poderes. Recorro, ( até de forma desesperada ) ao Nosso Tão Rico Evangelho, onde JESUS, também foi posto à prova, diversas vezes, sem vacilar em momento algum, À CÉSAR O QUE É DE CÉSAR, À DEUS O QUE É DE DEUS. ou seja, cada um recebe o que merece, cada qual no seu tempo. Para alguns, a Justiça Tarda, mas não Falha. Eu digo diferente. À Justiça Divina, NÃO tarda. Nós que somos Imediatistas. Ela tem seu tempo certo para acontecer. A Mesma coisa, É atribuída, à nossa Colheita. Tudo que plantamos, no momento certo, será Colhido. Para finalizar, Saibam o que estão plantando hoje. Se é o tão Sonhado ” Trigo ” ou o tão Temido ” Joio”. FORÇA BRASIL!!! VAMOS SOBREVIVER À TUDO ISSO !!! Pois sabemos que os ” MOCINHOS ” sempre vencem no final.
A vida é real e de viés. As semelhanças são meras coincidências. Kkkkkkk…
Excelente artigo e dica! Vou procurar. Obrigada, Ana!
Ana Paula,
Tem um nome que não está em nenhum ministério e nem se fala nele. Sempre foi o grande mentor do poder em 20 anos ou mais. Treinado em Cuba, profundo conhecedor de guerrilha e de operações plásticas. Em mais de 50 dias nenhum dos manifestantes se apresentam de máscaras. No dia dos veículos queimados e nesta invasão em Brasília vemos vários invasores de máscara e a grande maioria dos patriotas cantando orações ou hinos. O José Dirceu onde anda?
Ana Paula: Ótimo artigo, retratador das ALOPRAÇÕES a que assistimos desde já largo tempo.
A propósito, essa ideia de PISCAR LUZES RESIDENCIAIS à noite seria muito interessante na prática como forma de manter a população ACESA, CONSCIENTE, ALERTA e, claro, como demonstração de que SOMOS MUITÍSSIMOS.
Excelente artigo! Enquanto lia, parecia estar lhe vendo descrevendo a série. Tempos sombrios. Deus ajude o Brasil.
Ana Paula,
É efetivamente um grande prazer ler seus textos. Você escreve muito bem e é extremamente lúcida – coisa rara na imprensa brasileira de hoje!
Parabéns!
Ana Paula, que primor de texto! Parabéns!
VOCE AINDA TEM DUVIDAS QUE O POVO PRECISA REALMENTE LUTAR PELA LIBERDADE??? ASSISTA O FILME NA NETFLIX “”WINTER ON FIRE”” “” Em tempos tirânicos, sempre bacana reviver e aprender com as histórias daqueles que resistiram e venceram a perseguição e a censura.
No começo dos anos 80 – olha que história incrível – os poloneses viviam sob a opressão comunista. Tudo era restrito e monitorado, sobretudo a comunicação e o direito de ir e vir.
Os poloneses tiveram seus passaportes cancelados e durante os primeiros meses da Lei marcial, ninguém podia sequer viajar entre as cidades da Polônia sem a devida autorização do governo.
Cartas sempre eram entregues abertas, amassadas dentro de sacos plásticos e com um carimbo escrito “Censurado”. Quando alguém discava um número no telefone, uma voz automaticamente avisava, “conversa monitorada”.
Os comunistas assumiram o controle de toda a comunicação, substituíram âncoras e jornalistas dos jornais, rádios, tudo passou a ser monitorado e na TV era comum a transmissão de filmes russos sobre a Segunda Guerra Mundial.
Então começaram a surgir editoriais independentes e clandestinos. Poloneses passaram a traduzir, imprimir e distribuir várias obras “subversivas” de Alexander Solzhenitsyn, George Orwell, e até mesmo de Murray Rothbard e Ayn Rand.
O melhor veio com o heróico casal Zbigniew e Sofia Romaszewski. Eles montaram uma estação de rádio clandestina, que constantemente mudava de lugar para não serem pegos pela polícia.
A transmissão era curta, cerca de oito a dez minutos de cada vez, sempre levando uma voz de esperança e notícias que jamais seriam divulgadas na mídia oficial.
Uma certa noite, quando estavam “no ar”, perguntaram se havia alguém ouvindo e pediram para piscarem as luzes de suas residências para mostrar se acreditavam na liberdade.
Zbigniew e Sofia, curiosos e ansiosos, correram para a janela para conferir e durante horas, assistiram toda Varsóvia piscando suas luzes nos apartamentos e casas. Foi a noite mais bela da história de Varsóvia e da Polônia.
Os poloneses descobriram que não estavam sozinhos no sonho e desejo por liberdade. Algum tempo depois o regime comunista caiu e Varsóvia nunca mais teve uma noite nas trevas da tirania.
Quem sabe os brasileiros em breve não façam o mesmo? Toda vez que alguém censurar e cercear liberdades, que as luzes pisquem para nos lembrar que somos muitos dispostos a lutar pela liberdade”” (RCL).
(TENHO MEDO DE MORRER ACOVARDADO E ASSISTINDO ESSES IMPOSTORES CONQUISTANDO DEFINITIVAMENTE O BRASIL PARA O SOCIALISMO COMUNISMO)
AS ELEIÇOES FORAM UMA COMPLETA FRAUDE E O SILENCIO DO POVO NAO IRA TRANSFORMAR ESSA MENTIRA EM UMA VERDADE.)
IMP. (PRESENTE E PRONTO PARA A LUTA)
Excelente artigo Ana. Muito triste mas excelente por ser verdadeiro e implacável com a verdade. Muito triste porque estamos amarrados a tudo isso de forma quase inexorável. Abraço forte.
Parabéns Ana. Faltou o maduro com seu bonequinho de super herói distribuído a milhões de crianças.
Excelente artigo Ana você é genial!!!
Sensacional.
O Brasil só foi mais um, pois o maior país da América também entregou sua direção para a esquerda, eles vão tomar tudo. O erro do Brasil com Bolsonaro foi querer enfrentar o sistema sozinho, deu muita bobeira, infelizmente, a direita foi muito afoita, achando que em quatro anos, seria possível derrubar um sistema. Lembram do José Dirceu: “vamos tomar o poder diferente de ganhar eleição.
VOCE AINDA TEM DUVIDAS QUE O POVO PRECISA REALMENTE LUTAR PELA LIBERDADE??? ASSISTA O FILME NA NETFLIX “”WINTER ON FIRE”” Em tempos tirânicos, sempre bacana reviver e aprender com as histórias daqueles que resistiram e venceram a perseguição e a censura.
No começo dos anos 80 – olha que história incrível – os poloneses viviam sob a opressão comunista. Tudo era restrito e monitorado, sobretudo a comunicação e o direito de ir e vir.
Os poloneses tiveram seus passaportes cancelados e durante os primeiros meses da Lei marcial, ninguém podia sequer viajar entre as cidades da Polônia sem a devida autorização do governo.
Cartas sempre eram entregues abertas, amassadas dentro de sacos plásticos e com um carimbo escrito “Censurado”. Quando alguém discava um número no telefone, uma voz automaticamente avisava, “conversa monitorada”.
Os comunistas assumiram o controle de toda a comunicação, substituíram âncoras e jornalistas dos jornais, rádios, tudo passou a ser monitorado e na TV era comum a transmissão de filmes russos sobre a Segunda Guerra Mundial.
Então começaram a surgir editoriais independentes e clandestinos. Poloneses passaram a traduzir, imprimir e distribuir várias obras “subversivas” de Alexander Solzhenitsyn, George Orwell, e até mesmo de Murray Rothbard e Ayn Rand.
O melhor veio com o heróico casal Zbigniew e Sofia Romaszewski. Eles montaram uma estação de rádio clandestina, que constantemente mudava de lugar para não serem pegos pela polícia.
A transmissão era curta, cerca de oito a dez minutos de cada vez, sempre levando uma voz de esperança e notícias que jamais seriam divulgadas na mídia oficial.
Uma certa noite, quando estavam “no ar”, perguntaram se havia alguém ouvindo e pediram para piscarem as luzes de suas residências para mostrar se acreditavam na liberdade.
Zbigniew e Sofia, curiosos e ansiosos, correram para a janela para conferir e durante horas, assistiram toda Varsóvia piscando suas luzes nos apartamentos e casas. Foi a noite mais bela da história de Varsóvia e da Polônia.
Os poloneses descobriram que não estavam sozinhos no sonho e desejo por liberdade. Algum tempo depois o regime comunista caiu e Varsóvia nunca mais teve uma noite nas trevas da tirania.
Quem sabe os brasileiros em breve não façam o mesmo? Toda vez que alguém censurar e cercear liberdades, que as luzes pisquem para nos lembrar que somos muitos dispostos a lutar pela liberdade.
(TENHO MEDO DE MORRER ACOVARDADO E ASSISTINDO ESSES IMPOSTORES CONQUISTANDO DEFINITIVAMENTE O BRASIL PARA O SOCIALISMO COMUNISMO)
AS ELEIÇOES FORAM UMA COMPLETA FRAUDE E O SILENCIO DO POVO NAO IRA TRANSFORMAR ESSA MENTIRA EM UMA VERDADE.)
IMP. (PRESENTE E PRONTO PARA A LUTA)
Parabéns Ana! Qualquer semelhança não é mera coincidência…
Sexto dia da Ditadura do PT, onde não é necessário justificativa para censurar quem discordar do ladrão ex-presidiário, bloquear perfis em redes sociais e contas bancárias.
Parabéns Ana Paula .
Artigo muito interessante! A dica também. Vou assistir. Obrigada
Parabéns Ana Paula
Cara Ana Paula parabéns pelo excelente artigo.
Excelente artigo! Aguardando ansiosa pelo próximo!