No domingo 15, apenas três dias depois do escândalo virar assunto nacional, a Americanas era uma das únicas lojas abertas do centro de Boa Vista, capital de Roraima, extremo norte do Brasil. O painel velho e descuidado, com o logotipo vermelho já desbotado, antecipava o que se veria internamente: corredores amplos, mas com escassas opções de produtos e funcionários, cujos grandes destaques eram a água gelada num calor que beirava os 36 graus e um pocket de “pague 3, leve 2” dos chocolates KitKat.
Corte rápido para outra cena, menos de três meses antes. No maior centro de distribuição do Mercado Livre, em Cajamar, a uma hora de São Paulo, mais de 1,5 mil funcionários davam uma verdadeira aula de como uma varejista deve funcionar para atender aos anseios e aos desejos de uma clientela cada vez mais exigente. Com o auxílio de uma automação eficiente, um dos destinos dos R$ 17 bilhões investidos pela empresa no Brasil em 2022, a unidade é a engrenagem de uma operação responsável pela entrega de 450 mil pacotes diários do maior comércio eletrônico da América Latina. São 32 vendas a cada segundo, boa parte delas com entrega no mesmo dia da compra.
Chega a ser cruel fazer tal comparação. Mas ela é válida por estarmos diante do mesmíssimo setor: o bom e velho (e novo) varejo. De um lado, a loja grande, física, com ares de abandono no norte do país. Do outro, um lugar imerso em três palavrinhas: eficiência, agilidade e tecnologia. Mas o contraste exemplifica sobretudo o que muitos especialistas do varejo já diziam bem antes de a Americanas estar no centro do maior escândalo corporativo do Brasil: o varejo vai se concentrar em poucos players globais. Empresas como Americanas e Magazine Luiza perderam o bonde do tempo diante do gigantismo daquelas que pensam à frente do consumidor, como Amazon, Alibaba e Mercado Livre. “As varejistas que ganham cada vez mais espaço são digitais por excelência, investem pesado em tecnologia e focam em logística”, diz o economista VanDyck Silveira, sócio-fundador da EducPay e Mind Academy. “O varejo do século 21 não permite muitas empresas. Será um mercado concentrado e que entende o cliente profundamente, através de dados, mais até do que ele próprio.”
A hecatombe
O terremoto da Americanas começou na noite de quarta-feira 11 de janeiro, quando o executivo Sérgio Rial anunciou que deixaria o cargo de CEO da varejista apenas nove dias depois de assumir a posição máxima do organograma. Ele substituíra Miguel Gutierrez, com 29 anos de empresa. A entrega de bastão era o começo de uma jornada que prometia e tinha gerado expectativa por parte dos investidores — Rial, oriundo da presidência do banco Santander, modernizaria uma empresa vista como acomodada — e até por funcionários.
No dia 3 de janeiro, Rial era o centro de uma transmissão ao vivo pela internet esbanjando otimismo. A cena era o oposto do que se veria na manhã da quinta-feira 12 de janeiro, horas depois de um comunicado anunciar seu afastamento e o encontro de “inconsistências contábeis” de R$ 20 bilhões no balanço da empresa. A hecatombe foi imediata dentro e fora do mercado financeiro: fundos de investimentos com a Americanas na carteira perderam R$ 4,2 bilhões em apenas um dia. Em uma semana, as ações da empresa despencaram 80%, vendo sumirem de seu valor cerca de R$ 9,6 bilhões. E o pior ainda estava por vir: os R$ 20 bilhões, anunciados por Rial, se somaram a uma dívida bruta de R$ 19,3 bilhões, acrescidos de outros R$ 3 bilhões. Total: o rombo passou para mais de R$ 40 bilhões.
A situação culminou num pedido de recuperação judicial, aceito pela Justiça, o que a protege de pagar credores durante 180 dias. Para ter noção do valor do rombo da Americanas, ela é a soma do valor de mercado de empresas nacionais, como GOL, Via, Marfrig, Fleury, Sanepar e Taesa. Quer piorar? Na noite da quarta-feira 1°, a equipe de administração judicial do processo de recuperação verificou que a dívida total do grupo é ainda maior: R$ 47,9 bilhões. A diferença de R$ 6,6 bilhões foi encontrada pela equipe que fez um pente-fino na lista de dívidas e credores.
O desmoronamento
O escândalo Americanas impressiona pelo tamanho do rombo, pelas variadas perguntas ainda sem resposta e pelos estragos que provocou nos mais variados setores da economia: dos bancos (só o Bradesco tem R$ 4,8 bilhões a receber) aos gigantes de tecnologia (Apple, com R$ 98 milhões), dos fabricantes de chocolates (Nestlé, com R$ 259 milhões) aos de eletrônicos (Samsung, com R$ 1,2 bilhão). Também chama atenção a velocidade do aparente desmoronamento. Só nos últimos dias, a varejista cortou contratos de terceiros e encerrou as televendas. Dois dos fornecedores de setores diferentes confirmaram à reportagem como anda a relação com a marca: para sair com caminhões cheios de mercadorias, empresas agora exigem pagamento no ato, e com valor exato da nota fiscal. Acabou a história dos 180 dias para pagar — fatura que era paga, na maioria das vezes, pelos bancos.
Como os mecanismos de controle do mercado de capitais brasileiro e sobretudo a auditoria independente não foram capazes de identificar o rombo monumental? Quem são os verdadeiros vilões da história?
Isso exige agora da Americanas dinheiro robusto no caixa, o chamado capital de giro, para arcar com todas as despesas de mercadorias, para não gerar outro problema, apontado por especialistas como provável: de operação, com produtos em falta nas gôndolas da empresa. “É uma situação muito difícil, que beira o irrecuperável”, analisa Junior Borneli, fundador da escola internacional de negócios StartSe e especialista na análise de companhias nacionais e estrangeiras. “Uma empresa, para se manter de pé, precisa de três pontos: a credibilidade, a venda e o fluxo de caixa”. Tudo o que a Americanas não tem mais. Faz um mês que a credibilidade da Americanas evaporou, e o fluxo de caixa virou miragem com a saída dos bancos. Consequência: queda das vendas. Afinal, quem vai comprar pelo site uma bicicleta para o filho sem a certeza da entrega?
A origem
Fundada em 1929, em Niterói, a Americanas passou a ser controlada em 1982 por Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles, quando o trio fazia parte do Banco Garantia. A Americanas foi o ponto de partida para construir um império poderoso: a partir da holding 3G, os três empresários passaram a controlar marcas que são a personificação do consumo global, como a rede de fast-food Burger King, a Kraft Heinz (foram eles que juntaram as duas marcas, em sociedade com Warren Buffet, o investidor mais celebrado do mundo) e a maior cervejeira do planeta, a AB Inbev, dona de mais de 50 rótulos, sendo a mais famosa, a norte-americana Budweiser. O sonho inconfessável de Lemann era transformar a Americanas numa espécie de Target, a rede de lojas de varejo dos Estados Unidos que vende de barras de chocolate a roupas. Basta dar uma andada no andar principal do Iguatemi, um dos shoppings mais tradicionais e sofisticados de São Paulo, para ver que a tese não parava em pé: a unidade não consegue atender ao gosto do perfil do público do lugar.
Assim que o caso tomou a manchete dos veículos de mídia, o trio Lemann, Telles e Sicupira permaneceu em silêncio por 11 dias, até escrever uma carta anódina e pouco convincente. O documento, redigido por um recém-contratado escritório de gestão de crise, é formado por oito pontos. Os três afirmam que jamais tiveram conhecimento da fraude e nunca admitiriam “quaisquer manobras ou dissimulações contábeis na companhia”. O sétimo ponto da carta virou motivo de piada na Avenida Faria Lima, centro financeiro de São Paulo: nela, os empresários lamentam as perdas de investidores e credores e, assim como todos, anunciam que também tiveram prejuízo, como acionistas majoritários.
A trinca
Não chega a ser uma mentira, embora estejamos diante dos três homens mais ricos do Brasil: em 2021, Lemann, Telles e Sicupira deixaram o posto de controladores da Americanas para se tornar acionistas de referência, com 31% do negócio. Até o fim de 2022, a fortuna de Lemann era estimada em R$ 72 bilhões, segundo a Forbes. Nessas horas, de grandes escândalos e crises corporativas, é preciso olhar para a ponta mais fraca, os maiores perdedores de toda essa história: o investidor minoritário. O sujeito que tinha R$ 120 mil de ações da Americanas há menos de um mês se vê agora com menos de R$ 20 mil. No dia 10 de janeiro, a ação da varejista estava cotada a R$ 12. Dias depois, chegou a valer centavos, com cotações a R$ 0,66. É ainda imensurável o real tamanho do prejuízo causado para acionistas, investidores e para todo o mercado em geral. Na última semana, um grupo de 20 acionistas minoritários deu entrada em um pedido na área criminal contra a empresa, com duas demandas: o afastamento imediato de Lemann, Sicupira e Telles e a reparação de R$ 5 milhões.
Ainda há uma série de perguntas a serem respondidas: como os mecanismos de controle do mercado de capitais brasileiro e sobretudo a auditoria independente — a britânica PWC — não foram capazes de identificar o rombo monumental? Quem são os verdadeiros vilões da história? Qual o papel do trio 3G na história, do espanhol Miguel Gutierrez, ex-CEO da empresa, que voltou a morar no país de origem, e dos diretores da antiga gestão? Para ter noção da desconexão com a realidade, 2022 ficou marcado como o maior pagamento de dividendos da história da empresa: mais de R$ 330 milhões, até o terceiro trimestre, sendo R$ 100 milhões apenas para Lemann, Telles e Sicupira (tido como o cérebro da varejista e maior entusiasta da marca dentre os três).
Um movimento suspeitíssimo foi a venda de R$ 100 milhões em ações por executivos da empresa em 2022. Nas apostas do mercado, sobra até para Sérgio Rial. “Houve um claro conflito de interesse, pois ele era presidente do Santander, um dos maiores credores da Americanas, e certamente deveria saber o que acontecia na relação com o banco e a varejista”, questiona um economista, que pediu para não ser identificado. “Só não devia saber a magnitude da fraude nem que a relação com o banco era o modus operandi com todas as empresas e pediu para sair ao ver o tamanho do buraco.”
O holofote sobre o escândalo da Americanas leva a uma reflexão sobre o setor inteiro do varejo, como abordado no início da reportagem. Amazon, Alibaba, Mercado Livre, Shopee vieram para arrasar os varejistas locais. Com a inteligência artificial e o uso correto dos dados, a Amazon, por exemplo, consegue identificar produtos que caem em desuso numa região da cidade, e que passam a ter mais valor em outra, antecipando assim a demanda de encomendas, o que facilita inclusive o trato com fornecedores. A inteligência da Amazon de certa forma chega a antecipar o comportamento de uma sociedade.
O futuro
O filtro de água em casa precisa ser trocado? Não tem problema. Um e-mail da companhia avisa, antes mesmo de um botão ser acionado no filtro. Além do mais, o gigante do comércio eletrônico fundado por Jeff Bezos se expandiu para todas as áreas: através de um serviço premium, com uma assinatura anual, o cliente tem acesso a serviços de TV a um plano com entrega grátis de 80 medicamentos no valor de US$ 5, ainda apenas nos Estados Unidos. “O futuro vai ser das empresas de plataforma, que conseguem manter as pessoas dentro de um ecossistema, algo que a Amazon faz”, diz Junior Borneli. No Mercado Livre, cem cidades brasileiras recebem no mesmo dia da compra. A Amazon, além de um exército de 1,5 milhão de funcionários, possui 370 mil robôs, alocados sobretudo no armazenamento e nos centros de distribuição.
Como competir com esse mundo novo, se a concorrência ainda fala em “carnezinho gostoso”? Em julho do ano passado, a empresária Luiza Helena Trajano virou notícia ao fazer um apelo aos clientes para irem às suas lojas, lembrando do “carnezinho gostoso”, sem citar — é claro — que os juros do tal carnê poderiam fazer uma geladeira custar o dobro no Magazine Luiza. “Esse mundo acabou. O cara hoje quer pagar parcelado, e no Pix”, diz VanDyck Silveira. “Compra on-line e busca pessoalmente é o que varejistas locais propõem. De onde surgiu isso?” Com a avalanche de notícias que aparecem do caso Americanas, da suspensão do canal de televendas ao aumento da dívida em R$ 6,6 bilhões, a palavra falência tem sido uma das mais usadas por quem acompanha o mercado financeiro e o setor de varejo atualmente. Além a suspensão da cobrança das dívidas por 180 dias, a recuperação judicial fixa prazo de cerca de dois meses para que a empresa apresente um plano detalhado de como vai pagar todo mundo. Plano este que precisa da aprovação dos credores.
Lastimável o prejuízo bilionário para um infindável número de empresas e pessoas, e para os mais de 40 mil funcionários da empresa. O caso de fraude na Americanas também é mais um claro sinal de que o varejo nacional está numa enrascada. A turma do “carnezinho gostoso” precisará se reinventar para conseguir enfrentar os gigantes que entendem mais do cliente do que ele mesmo.
Leia também “A crise na Americanas chega ao mercado editorial”
Somente uma vaca louca ptista como aquela baranga da Pluiza Trajano para conceber essa expressão exdrúxula: “”carnezinho gostoso” ahahahaha
Alguém poderia desenhar esses erros de lançamento contábeis, em contas inadequadas, comparando o real e o escamoteado? Como sou leigo no assunto, não consigo entender como uma coisa levou à outra.
Do jeito da reportagem, se tivesse de explicar para alguém, seria um papagaio, repetindo frases que não entendo… 🙂
Todas estas pessoas e empresas citadas no artigo, são responsáveis pelo prejuízo dado aos coitados dos investidores. Estive analisando os balanços da Americanas S.A de 2017 a 2021 (2022 não está liberado). Já em 2021 a empresa dava sinais de que alguma coisa não estava bem. Aumento excessivo nas vendas, exigindo mais capital de giro. Aumento de capital de giro acontece com recursos próprios dos sócios, com financiamentos bancários ou com reinversão de lucros. Ora, a empresa distribuiui uma fortuna em dividendos, portanto não reinvestiu. A auditoria Price e a CVM tem responsabilidade no fato, são elas que protegem os interesses dos acionistas minoritários, vergonha.
Tenho 68 anos e vi muitos empresários serem exaltados na capa da revista de negócios Exame e algum tempo depois, serem execrados pela mesma revista. O que aconteceu com as Loja Americanas foi uma fraude, não importa se ela seja, o efeito ou a causa, os responsáveis têm que ser punidos exemplarmente, em respeito aos credores e colaboradores (muitos destes com certeza, perderão seus empregos). Agora, muita cautela na exaltação de Amazon, Alibaba, Mercado Livre e outros gigantes globais do varejo. Muitas, chegaram aqui arrasando e já foram embora (vide Makro) o aporte massivo de tecnologia explica muita coisa, mas ainda não resolveu tudo. Exemplos estão aí, de hambúrguer a automóvel. Ainda existem coisas que não perguntamos prá Alexa…
Excelente matéria! Parabéns Bruno Meyer! Esclareceu para leigos em economia o que houve. Com as fortunas que os 3G têm, bem que poderiam injetar o dinheiro necessário para encerrar este assunto e garantir o emprego de milhares de funcionários, pequenos fornecedores e pequenos acionistas, não?
Vejo o caso das Americanas como o funcionamento do PT onde o Lula é o Leman, onde o atraso é o lema, onde o medo da modernidade é a razão para manter um mercado sob controle , mercado esse manipulável para tentar permanecer no poder
Achei excelente esta reportagem sobre a Lojas Americanas. Mostra como não é tão difícil veicular uma informação muito séria e importante, com o emprego de uma linguagem simples, com termos comuns, profunda e acima de tudo, de fácil leitura e compreensão da sua finalidade. Parabéns.
A tecnologia atropela os atrasados
O Brasil não pode viver de espertalhões ou seja empresários-esquerdistas, isto não existe.
O que existe são empresários-esquerdistas-dos cofre publico.
Este três empresários – Lemann, Sicupira e Telles tem que pagar de vossa fortuna os imbróglios da Americana.
Muito bom.
REALMENTE UMA PICARETAGEM PILOTADA POR TRÊS MOSQUETEIROS MEGALOMANÍACOS TINHA QUE AFUNDAR POIS, VEJA-SE O QUE DIZ O TEXTO DA REVISTA DESCREVENDO UMA OFERTA DE CHOCOLATE NA LOJA AMERICANAS ENSEBADA E DECADENTE NO CENTRO DE BOA VISTA (…) ” um pocket de “pague 3, leve 2” dos chocolates KitKat.” TEXTO DISTRAÍDO? SIM. QUE VIROU HUMOR NEGRO PORQUE NÃO HÁ CRISTO QUE FAÇA UMA LOJA TER SUCESSO DIZENDO AO CONSUMIDOR “PAGUE 3, LEVE2”. CÁ ENTRE NÓS: NINGUÉM NA REVISTA OESTE REVISA O TEXTO ANTES DE PUBLICAR? FEIO, NÉ?
Difícil de acreditar que os três Bilionários nada sabiam!! Lembram da Mesbla, comprada pelo Mansur e que veio a falência?
Espera ai, Lemann não é aquele sujeito que patrocinou a ida de sua criatura politica Tabata Amaral e do ministro Barroso ao exterior para destruir o governo Bolsonaro?. Agora como ficam os ministros do STF e políticos que aceitam tais convites para articular uma projeto de substituição do governo Bolsonaro? Qual será o escritorio de advocacia que vai defender o trio?
Parece coisa de orcrim, falando em português claro, formação de quadrilha.
Há pouco, ainda quando o Mercado Livre era o maior soberano e a Amazon iniciou suas vendas de livros, era difícil para o consumidor comum prever que a Amazon já tinha tudo pronto e que o avanço lento no mercado nacional era um plano da empresa. Hoje a Amazon é até mais confiável que o Mercado Livre no plano de entregas de embalagens. A Amazon Prime é a inovação que garante entrega grátis e ainda a liberação parcial do canal Prime Vídeo, entre outros benefícios. Não há atualmente melhor concorrente.
Bastante elucidativo o texto da matéria sobre a derrocada da AMERICANAS. Enquanto consumidor sempre tive comigo o pensamento sobre o tamanho e a solidez da empresa. Jamais supus que esta hecatombe viesse a ocorrer. PARABENS À REVISTA OESTE pelo primor da reportagem e pelos esclarecimentos trazidos a lume.
Tem que pegar os três malandros …
Olá u sei bem como são, eu prestei serviço mas em outra empresa deles e eles fazem isso mesmo trabalham com o dinheiro de
Pgto dos seus fornecedores, aumentando prazo de pgto sem colocar adicional financeiro sufocando-os. Além de criarem regras de reajuste que levam algum tempo para ser aplicado o reajuste ficando assim mais uma vez o fornecedor tendo que bancar a diferença até efetuar o reajuste podendo levar meses e as vezes não receber, além de transferência de responsabilidades sobre alguns processos gerando tbm prejuízo aos fornecedores. Triste!
Nada substitui a concorrência. A concentração na economia sempre traz danos aos consumidores em todos os sentidos: preços, qualidade, variedades e eficiência
A IMPIEDADE DOS ÚLTIMOS TEMPOS
Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos; pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta-te também desses.
2 Timóteo 3.1-5 – BÍBLIA SAGRADA.
Boa matéria, o trio de empresários “picaretas” fez o “L”. Tem tudo haver.
Discordo inteiramente de sua análise no título da matéria, se for comprovado o mesmo tipo de problema na AMBEV fica caracterizado má gestão e não se trata do segmento do varejo, até porque vários varemos do segmento da construção estão indo muito bem.Setor de bebida entrar em crise com dívidas de 40 bilhões é surreal , fraudes.
Boa matéria, Bruno !
Putzgrila!!! Vocês não perdoam nada. Foi um erro sim de ambos: autor e revisor e de todo mundo que leu a matéria antes e não disse nada. Essas duas capitais só dão problemas haja vista aquele Randolpho.
Grande matéria. O pior nesta história é que agora todos os investidores estão se perguntando: “Será que as outras empresas do varejo também não estão com o mesmo problema?”. A credibilidade do mercado vai pro ralo e sobram apenas as grandes e eficientes. Na minhã opinião, este caso da Americanas é caso de polícia. Foi criminoso, intencional e imoral. Se houvesse justiça em nosso país, seriam presos os executivos da empresa, os contadores, o auditor da PWC que assinou o balanço e os bens dos sócios utilizados para cobrir o rombo dos investidores minoritários.
Concordo plenamente. E os três “anjos” não dão ponto sem nó.
A primeira coisa a se fazer é fechar as lojas que dão prejuízo, talvez até, se possível redirecionar as mercadorias para outras lojas.
Fora um erro de geografia, é excelente. Quando esses Srs começaram a pegar dinheiro barato no BNDES (reforma de lojas Americanas, compra da Heinz e Budweiser) com o grupo dos petralhas eu já desconfiei. Eram os campeões nacionais amigos do Rei. E depois do Leman declarar numa conferencia em 2022 numa famosa universidade americana, com a presença de um ilustre iluministro, que em 2023 teríamos um novo governo eu passei a ter certeza que um dia isso poderia acontecer. Esta explicado pq esses grupos odiavam o governo anterior. Um governo que abriu a caixa preta do BNDES e redefiniu o banco de desenvolvimento para o social e proibiu financiar grupos privados. E quanto as auditorias externas, eles só mandam estagiários e assinam sem olhar só por $$. Uma boa governança e auditorias internas que se reportam ao comitê de acionistas é mais do que suficiente.
Benjamin, pedimos desculpas pelo erro. Obrigada por avisar. Abraços
Muito boa a matéria… Só esqueceu de lembrar quem essa trinca aí de cima, apoiou de todas as formas, p presidente do Brasil.
SUSPENÇÃO????????
Luciana, pedimos desculpas pelo erro. Já foi corrigido no mesmo dia. Obrigada por avisar. Abraços
Fora aquela falha de geografia o resto é excelente. Quando esses Srs começaram a pegar dinheiro barato no BNDES com o grupo dos petralhas eu já desconfiei. E depois do Leman declaram numa conferencia em 2022, com a presença de um ilustre iluministro, que em 2023 teríamos um novo governo eu passei a ter certeza que um dia isso poderia acontecer. E quanto as auditorias externas só mandam estagiários e assinam sem olhar só por $$. Esta explicado pq esses grupos odiavam o governo anterior quiz auditoria nos empréstimos do BNDES e proibiu financiar a grupos privados desse tipo que podem ir a mercado, e que passou a focar projetos sociais como saneamento.
“Suspenção”??? Rio Branco capital de Roraima??? Augusto Nunes já leu esta matéria?
I m p e r d o á v e l
Gente, a revista Oeste escrevendo “suspensão” com Ç, no penúltimo parágrafo, de baixo para cima é de lascar.. que lástima.
Para mim o texto aparece em branco, tentei 3 vezes
Americanas= Lula + Haddad
Mercado Livre= Banco Central independente, Roberto Campos Neto, Bolsonaro
Americanas= Lula+Haddad
Mercado Livre= Banco Central independente, Roberto Campos Neto, Bolsonaro
Com articulistas desse naipe Oeste vai em breve dominar o mercado!
É preciso diversificar os assuntos, como a revista vem fazendo, para arejar o ambiente e permitir o distanciamento de problemas que só o tempo resolverá.
Erros pontuais, como os observados por alguns leitores, no quer tange à capital do Estado de Roraima são irrelevantes diante do contexto, na minha opinião!
Parabéns à Oeste!
Os 3Globalista deveriam tirar o valor de suas contas bancárias ou serem presos. No Brasil vai ficar por isso mesmo, quem perdeu que vá reclamar com o Papa
“…era uma das únicas lojas abertas do centro de Rio Branco, capital de Roraima, extremo norte do Brasil.” – corrigindo o início da reportagem, a capital de Roraima é Boa Vista. Rio Branco é a capital do Acre.
Isto em jornal sério seria motivo de demissão.
Putzgrila!!! Vocês não perdoam nada. Foi um erro sim de ambos: autor e revisor e todo mundo que leu a matéria antes e não disse nada. Essas duas capitais só dão problemas haja vista aquele Randolpho.
Rio Branco é a capital do Acre, não de Roraima
“…era uma das únicas lojas abertas do centro de Rio Branco, capital de Roraima, extremo norte do Brasil.” – corrigindo, a capital de Roraima é Boa Vista. Rio Branco é a capital do Acre.
O trecho ” no centro de Rio Branco, capital de Roraima, extremo norte do Brasil” demonstra o total desconhecimento de geografia por parte do jornalista. Para manter o brio de bons profissionais, por favor, arrumem isso logo! Pois, Rio Branco é a capital do Estado Acre, que fica no noroeste do Brasil, a milhares de quilômetros de Roraima, esse Estado sim no extremo norte.
A Crise nas Americanas será resolvida. Contrataram o Advogado que tudo pode e tudo resolve. Pobre dos pequenos credores e famílias e famílias que terão o desemprego como única saída. Enquanto os bilionários estarão em suas casas na Suíça, EUA …….Triste no País que nos tornamos, mas uma pergunta é que fica??? será que não merecemos isto??? Em qualquer lugar na Europa ou EUA, os donos(que agora são apenas majoritários), mas embolsaram 100 milhões em dividendos ano passado, dizem que “não sabiam”. É a versão “Perdeu Mané” empresarial. Pobre Brasil, pobre de nós…..o que ensinar aos nosso filhos???
” Perdeu mané ” – meu advogadu é o advogadu do L e ainda, posso ir pra corte. Perdeu Brasil – pela 3ª X.
Prezados, com os últimos acontecimentos do país, as eleições nos poderes, as ameaças do Supremo, as denúncias de Marcos Do Val, os malfeitos do governo do PT a editoria da Revista Oeste dedica a capa deste semana às Lojas Americanas?
Os textos de Rodrigo Constantino e Augusto Nunes são os mais relevantes desta edição e sem dúvida deveriam ter o destaque maior.
A Curadoria deveria tomar um chá da realidade do país, afinal, trata-se de uma revista cujos assinantes mantêm a assinatura em dias também por conta desse cenário do país.
Não estou tendo acesso. O texto está branco. Invisível
Olá, Eduardo, conseguiu visualizar a matéria?
Sim. Obrigado.
Estava com esse problema tbm em duas tentativas. Depois normalizou.
Comigo também aconteceu isso. Como o navegador de internet que uso tem bloqueio de anúncios, desativei o bloqueio de anúncios e o texto voltou a aparecer. Devem ter feito de propósito, para evitar os bloqueadores de anúncios.
Mas o que mais me chateia é o fato de ter que me autenticar no site toda vez que vou ler a revista. A opção “Lembrar-me” não funciona em nenhum dos navegadores que utilizo.
Andre, boa tarde.
Apresentamos seu caso à equipe de infraestrutura para averiguar o que provoca o comportamento que nos descreveu.
Entraremos em contato com você.
Atenciosamente,
Revista Oeste