Para qualquer um que ainda duvide da demoníaca agenda globalista, ou da intensidade da podridão dessa agenda que devora nosso núcleo moral coletivo, o Grammy Awards 2023, a premiação para os “melhores” músicos e suas “obras”, esclareceu o estado atual das coisas: cruzamos uma linha vergonhosa na história da humanidade e estamos afundando em velocidade vertiginosa em areia movediça, produzida por confecção própria e covardemente aceita por uma sociedade paralisada pelo medo dos atuais jacobinos e sua fábrica de cancelamentos.
Transmitido para todo o mundo no último domingo, a cerimônia teve em seu ponto alto — na verdade, baixo — a performance de “Unholy” (algo como ímpio, pecaminoso, profano), dos cantores Sam Smith e Kim Petras. Oferecendo uma exibição perturbadora, com elementos e imagens demoníacas, a performance do cantor que agora se declara “gênero neutro”, o que quer que isso signifique, imediatamente viralizou. Enquanto os chifres do diabo e as dançarinas demônios orgulhosamente empinavam seus derrières pelo palco, milhões de pessoas que assistiam à performance não pouparam críticas ao péssimo gosto do show. Uma tempestade de indignação tomou conta das redes sociais ainda no domingo, e, durante a semana, a bizarrice foi o centro de milhares de posts nas redes sociais que declaravam a mais absoluta aversão ao ato “artístico”.
Como não assisti ao vivo e diante da imensa repercussão (não perco mais o meu tempo com cerimônias lacradoras que não são nada além de pedágio ideológico), resolvi procurar a tal performance no YouTube e tirar minhas próprias conclusões. Sim, foi uma ode ao capiroto; mas, sinceramente? Depois do choque inicial pelo extremo mau gosto (difícil não sentir uma certa vergonha alheia e desejar que acabem logo com a apresentação, pelo bem deles…), não pude deixar de reconhecer meu sentimento de tristeza; não apenas pelos dois cantores, mas pela histeria de algumas pessoas na plateia que acharam pertinente elevar uma apresentação que encapsulava tudo de errado que há atualmente na cultura norte-americana e mundial. A celebração do mal por Hollywood já acontece há muito tempo e sempre reverberou nas sombras, podemos até voltar nos anos 1950, com a infestação da indústria pelos soviéticos e a tentativa da propagação de suas ideias, mas, nos últimos anos, houve uma mudança de tom — os temas satânicos estão repentinamente sendo destacados de maneira insistente e com novas táticas.
Já se foram os dias em que o diabo espreitava e colocava seu plano de ação sem ser detectado e se disfarçava de anjo de luz, escondendo-se em diagramas que eram um quebra-cabeça. Agora, ele tem recebido toda a atenção de uma imprensa perdida, pervertida e vendida, com celebridades perpetuando imagens ocultistas, e o público devorando-as como balas e doces no Halloween. Para qualquer pessoa razoável que não se compromete com a corrosão cultural, há lições importantes para serem coletadas e digeridas. Não podemos desistir de restabelecer o mínimo da sanidade moral perdida para que futuras gerações não padeçam por nossa falta de ação ou coragem de enfrentar a turba que não aceita ser chamada de ridícula. A decisão de divulgar o mal ao público só mostra o estágio da degradação humana, não apenas pelo lado de que o mal é real e fazer pouco dele ou entretê-lo é um sinal de doença espiritual, mas pelo fato de que estamos alimentando uma geração de doentes que é capaz de relativizar o mal por atenção. A geração da autoindulgência e dos prazeres imediatos se tornou um monstro.
Cantores, celebridades, atletas e até políticos nos EUA e no Brasil se alimentam, se embriagam e se viciam na notoriedade, e, assim, tudo o que fazem é uma busca calculada por atenção. Sam Smith, por exemplo, agora como diabo no Grammy, é o mesmo homem que assumiu ser gay após o lançamento de seu primeiro álbum, em 2014. E, como esperado, ninguém realmente se importou. A verdade é que ninguém se importa com a orientação sexual das pessoas já há muito tempo. Quando seu segundo álbum foi lançado, em 2017, Smith “saiu novamente” do armário, dessa vez como “genderqueer”, dizendo: “Eu me sinto tanto mulher quanto homem”. E, novamente, ninguém realmente se importou. Alguns meses antes do lançamento de seu terceiro álbum, Smith “saiu do armário” pela terceira vez com o rótulo mais atual de “não binário”. O cantor demonstra o problema real dessa geração vazia na cabeça e no conteúdo: quando o seu perfil depende de uma identidade “ousada”, você precisa continuar com um fluxo interminável de novas identidades. Caso contrário, sua verdadeira identidade, um artista chato e irrelevante, não consegue brilhar. Smith é a síntese das Anittas e Pabllos da atual sociedade: uma fraude narcisista e chata.
Se você achou o desempenho de péssimo gosto, você é um fanático odioso. Se você achou que a performance foi um triunfo brilhante para as classes oprimidas, então você tem a mente aberta e está do lado certo da história
Outro ponto pra lá de exposto da nefasta agenda empurrada por Hollywood e seus satélites é a nova e estranha pauta LGBTQVNHTRSKJTRDPT+. Dos figurinos afeminados de praticamente todos os homens, como o horroroso macacão usado por Harry Styles, passando por Beyoncé dedicando sua vitória à “comunidade queer” (da qual, curiosamente, ela não faz parte), a Kim Petras coroando-se narcisicamente como a primeira mulher transgênero a vencer na categoria de Melhor Duo/Grupo Pop. A única maneira para os espectadores que queriam ver boa música escapar da agenda LGBTQFSTHANBSH+ era desligando a TV. E é exatamente aqui, nesta excêntrica agenda gay, que mora um dos maiores perigos para a séria comunidade gay.
Tiro no pé
Smith e Petras afirmam que são ferrenhos defensores da comunidade LGBT. Petras chegou a dizer que sua performance com o tema Satanás pretendia simbolizar como eles se sentem isolados e rejeitados pela religião por causa de suas identidades. Mas, se eles realmente se importam com a aceitação LGBT, essa foi a pior maneira possível de promovê-la. Embora possa ser fácil para aqueles que moram em grandes cidades ou nas costas dos Estados Unidos esquecerem a performance no dia seguinte, muitos norte-americanos não convivem diariamente com gays, lésbicas ou transgêneros, e sua impressão da “comunidade LGBT” é formada em parte por manchetes de notícias e celebridades. Cerca de 10 milhões de pessoas assistem ao Grammy todos os anos, mas incontáveis milhões assistem apenas a clipes ou coberturas. Um número imensurável, mas significativo, agora ficará com a impressão, consciente ou subconsciente, de que a comunidade LGBT não é composta, principalmente, de pessoas normais como eles, com algumas diferenças, claro, mas que o movimento é uma aberração para seus valores e para o seu Deus.
Fact. Queers didn’t invent house. That’s black music. House is An electronic version of disco.
Beyoncé disrespected Chicago and Detroit calling calling y’all Queers. 😂😂😂 pic.twitter.com/6PbzikBSXe
— Dwann B 🇺🇸 (@dwannb) February 6, 2023
E isso não poderia estar mais longe da verdade. A maioria dos norte-americanos LGBT é religiosa, sendo o cristianismo a religião mais popular dentro da comunidade. Entretanto, quase nenhum é realmente satanista ou compactua com qualquer agenda de perversão e desrespeito. Associar publicamente algumas das celebridades LGBT mais proeminentes à adoração demoníaca só reforça uma percepção extremamente imprecisa da comunidade LGBT como anticristã, para dizer o mínimo, não contribui em absolutamente nada para promover a aceitação ou a tolerância do movimento e serve apenas para inflamar e dividir. Alguns recebem a atenção que pediram, mas a espalham da maneira mais prejudicial possível para a comunidade como um todo.
Pessoas como Sam Smith e boa parte da elite Hollywoodiana, que adoram zombar do cristianismo e usar temas satânicos, sempre pensam que são artistas superousados ao fazer isso. Na realidade, não há ousadia alguma. Elas já se tornaram táticas de choque chatas, vis e refeitas pelas quais as focas de Hollywood aplaudem porque são estúpidas. As mentes distorcidas por trás do Grammy quiseram apenas induzir choque e indignação por se deleitar com a ojeriza que possam produzir em espectadores conservadores e tementes a Deus.
Por outro lado, uma celebração tão flagrante do satanismo, do adultério e de “valores” LGBTs (categoricamente não compactuados por milhões de homossexuais pelo mundo) só poderia ganhar uma salva de palmas tão estrondosa em um evento como o Grammy — um evento recheado de hedonistas que vivem fora da realidade e escravizados pela atual agenda LGBT e por seu ódio a Deus e à beleza. A performance de Smith e as cerimônias de premiação de Hollywood são ocasiões destinadas a traçar linhas políticas grosseiras atualmente. Se você achou o desempenho de péssimo gosto, você é um fanático odioso. Se você achou que a performance foi um triunfo brilhante para as classes oprimidas, então você tem a mente aberta e está do lado certo da história. E assim a parte da sociedade que simplesmente comete o crime hediondo de achar horroroso o que é horroroso é colocada numa espiral de silêncio.
Dinheiro, sexo, drogas
Mas o gosto duvidoso não fica apenas na identidade visual do beautiful people. Se você conseguir superar os elementos hiper-sexuais e satânicos da música popular de hoje, logo perceberá que a música em si é, objetivamente, ruim. Música chata, banal e desesperada, tão embaraçosamente ansiosa para chocar que acaba falando sobre os mesmos poucos tópicos — dinheiro, sexo, drogas — de maneira cada vez mais degradada, sem imaginação e pouco inteligente. É claro que não devemos descartar a aceitação aberta do satanismo e dos valores antifamília empurrados por Hollywood. Devemos continuar a denunciá-los. Mas precisamos usar nossa indignação como combustível para criar e proteger a arte genuinamente bela. Não estou falando de arte como manifesto político velado. Estou falando sobre a arte que honra o espírito humano e entende o que significa ser uma criatura feita por Deus, chamada a participar tanto da alegria quanto do sofrimento que acompanham o fato de ser feito à Sua imagem.
Usar Satanás e o mal para vender uma música, produto ou performance pode ser “arte”, como alguns críticos argumentam, mas é realmente a forma de expressão mais preguiçosa e inferior disponível para o homem. O verdadeiro talento não precisa se prender à maldade ou irritar intencionalmente as massas, destruindo os fiéis e suas religiões ou elevando o mal. O verdadeiro talento cativa, fala verdades pertinentes, muitas vezes nada indesejáveis e, quando no seu melhor, edifica.
A performance “que chocou os conservadores”, de acordo com os militantes da imprensa, na verdade não conseguiu nada disso e ofereceu ao público apenas uma experiência enfadonha. É fácil vender sexo e controvérsia, e o tédio com Hollywood e sua bolha tornou-se oficialmente mais forte do que a raiva em si. O que temos de prestar atenção é que o mal é real e tais tentativas de fundir seu simbolismo com entretenimento deixam a porta aberta para que alguns valorizem ainda mais sua presença em nossa cultura. Tratar o mal como um truque de salão ou um estratagema de entretenimento o barateia, o diminui e nos deixa num estado ainda mais vulnerável e anestesiado.
Então, vamos todos dedicar um tempo para também invocar Deus sem nenhum constrangimento ou medo de etiquetas vazias colocadas pela turba da intolerância do bem. Afinal, vivemos em uma cultura que precisa desesperadamente Dele, talvez mais do sequer imaginamos. O apelo para que os conservadores façam sua própria arte tem sido forte e constante nos últimos anos, e muitos responderam e estão fazendo um ótimo trabalho, mas precisamos aumentar nossos esforços.
Que sigamos o legado de Dante, Michelangelo, C.S. Lewis, G.K. Chesterton, Roger Scruton — homens que criaram para a maior glória de Deus e pensam sobre os feitos maravilhosos que foram capazes de realizar. Feitos que falam a toda a humanidade, não apenas aos “poucos oprimidos” que dominam a mídia, a opinião pública, a imprensa, as universidades e Hollywood, com seus palhaços sem criatividade e chatos, mas ainda influentes.
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Não temas, se Deus já deixou tudo isso profetizado, porque nos surpreenderia?? Sigamos cada um na sua fé pois o dia “D” virá!
Tudo podemos, más nem tudo nos convém…
Espetacular o seu artigo Ana Paula, parabéns! Como seria bom que todas as pessoas tivessem acesso à leitura dele. O mundo globalista vive uma guerra espiritual muito perigosa. Temos que estar atentos para orientar nossos filhos e netos para o perigo. Grande abraço! Sou de Fortaleza-Ceará.
Faço parte dessa maioria que não tem convívio diário com pessoas LGBTQIAXYZ+-, nem conheço ninguém assim – convivo e trabalho com pessoas normais, felizmente.
Graças a Deus não assisto Grammy e Oscar. Acho 02 (dois) eventos, extremamente, cansativos e enfadonhos. Muitos artistas brasileiros são ansiosos para ganhar o Oscar. Esta festa foi feita de americanos, para americanos e com americanos. Porém, a classe artística brasileira esquerdista, sem exceção, faz de tudo para ganhar o Oscar. Deus ser colocado de lado é mais uma manifestação de Esquerda contra tudo que é certo do ponto de vista material e espiritual. O objetivo dessa gente é escravizar a humanidade em suas ideologias, totalmente, equivocadas. Parece que o mundo está dominado pela Esquerda. No Carnaval deste ano, a escola, se é que se pode dizer que isso é algum tipo de escola, Acadêmicos do Salgueiro, desfilou com um carro alegórico, todo ele, em forma de demônio. Em suma, o enredo do Salgueiro era que o sagrado e o profano andam lado a lado. A escola de samba Beija Flor de Nilópolis conclamou o povo brasileiro a uma revolução (guerra civil). A ordem natural das coisas está subvertida. Carnaval brasileiro, ano após ano, vem-se tornando uma festa, cada vez mais, depravada e profana. Felizmente, há exceções. Mesmo assim, os criminosos do Rio de Janeiro acham que tem o dever de dar lição de moral em alguém. Conclamam manifestações revolucionárias contra a Direita e tudo que é moralmente correto. Já escrevi, várias vezes, nesta Revista Oeste, que o Brasil encontra-se, a passos largos, na direção de uma ditadura esquerdista. Que Deus tenha pena de nós.
Ana Paula, você é um presente nestes tempos obscuros, se eu tivesse o teu talento para escrever gostaria de dizer exatamente o que você escreveu. Gratidão, me senti representada.
Parabéns Ana. Quanto aos lixos que são citados no artigo e tantos outros, tem meu total desprezo. São um bando de imbecis e vivem fora da realidade.
Graças a Deus por sua vida Paula!
Espetacular
Cirúrgico na construção
Parabéns a autora
Artigo muito bom. Ana Paula Henkel consegue enxergar e entender bem a realidade e traduzi-la em um ótimo texto.
Ana Paula Henkel, sua coluna está sensacional. o quinto parágrafo então, sintetiza muito bem os dias de hoje.
Que artigo brilhante! descreveu com maestria o atual cenário da arte e da cultura ocidental em decadência. Parabéns, Ana Paula.
Meus parabens Ana Paula, bom texto e boa reflexão, sou cristão e também não apoio esse tipo de arte, quem quiser fazer fique avontade, mas eu não assisto. Sou seu fã e aprecio como você vem crescendo intelectualmente.
Muito bem , Ana Paula, quem conhece a Deus sabe que o inimigo tem trabalhado nas artes e na política para elevar suas invenções na mente dos fracos. Vamos agir fortalecendo a vida e fé dos conservadores para melhorar a vida dos nossos filhos.
Parabéns, felicidades, muitos anos de vida 🎉🎉🎉
1.
Acho as exibições de Sam Smith e Kim Petras, no Grammy ou fora dele, de péssimo gosto, coisa que não merece ser assistida ou debatida, e deveria ser ignorada. Mas não me considero um “fanático odioso”.
2.
Também acho que orientação sexual é coisa que cada um deveria tratar num diálogo íntimo com a sua libido, e não debater em público.
3.
Como contraponto à Ana Paula Henkel, que invocou o Deus Sobrenatural em que acredita, 5 vezes nesse seu texto, talvez seja oportuno eu explicar porque sou um ateu convicto:
Os cristãos repetem à exaustão: “creio em Deus-Pai, todo-poderoso, criador do céu e da terra”.
No entanto qualquer um que ligue uma TV de notícias, só não fica chocado com a miséria e o sofrimento que existem no mundo, porque são tão grandes e presentes há tanto tempo, que já estamos anestesiados.
Se esse Deus é todo-poderoso, por que não dá um jeito no mundo que ele mesmo teria criado? Felizmente, estou absolutamente convencido de que ele não existe porque, se existisse, só poderia ser um sádico tal como Hitler.
3.4
Não parece aceitável que 900 milhões de pessoas vivam na miséria e com fome, nos dias de hoje (segundo a FAO), só porque alguém supostamente comeu uma maçã uns 120.000 anos atrás.
Também sou ateu, mas não nego a importância da religião na humanidade, inclusive como freio moral. Absolutamente todos os casos que acompanhei de recuperação de viciados teve a religão envolvida. Meus filhos são batizados e criados como católicos, o que não me incomoda nem um pouco, pois é a tradição da minha família. No futuro, eles decidem em que querem acreditar. Compactuo com grande parte do pensamento conservador, salvo quanto à questão dos costumes, pois o que é privado deve ser tratado no ambiente privado, não nos cabendo opinar. Neste ponto, concordo plenamente com a sua observação. No mais, a performance em questão é simplesmente horrível e a representação de qualquer entidade sobrenatural (Deus, diabo, orixás, santos, anjos ou qualquer outra fantasia que a humanidade inventar) sempre me pareceu “pitoresca”, por assim dizer, pois sempre penso “será que eles realmente acreditam nisso?”. Parafraseando a Blitz “todo mundo quer ir pro céu, mas ninguém quer morrer”. Se acreditassem realmente no paraíso, não estariam ansiosos pra ir pra lá? Me lembra os comunistas brasileiros que se recusam a ir pra Cuba, o paraíso deles.
Caro Reynaldo,
Obrigada pela mensagem, é sempre um prazer (sem ironia) responder àqueles que, por alguma razão, não acreditam em Deus. Respeitosamente, posso começar perguntando de onde você tirou essa ideia de que existe o bem e o mal? Sem livre arbítrio para fazer o mal, não somos realmente bons.
Bem, por acreditar que essa seja uma discussão pertinente, deixarei que alguém bem mais capacitado que eu possa te auxiliar em sua jornada.
“Meu argumento contra Deus era que o universo parecia tão cruel e injusto. Mas como eu tive essa ideia de justo e injusto? Um homem não chama uma linha de torta a menos que tenha alguma ideia de uma linha reta. Com o que eu estava comparando este universo quando o chamei de injusto? Se todo o show foi ruim e sem sentido de A a Z, por assim dizer, por que eu, que deveria fazer parte do show, me encontrei em uma reação tão violenta contra isso?… Claro que eu poderia ter reforçado minha ideia de justiça dizendo que não passava de uma ideia particular minha. Mas se eu fizesse isso, então meu argumento contra Deus também desmoronaria – pois o argumento dependia em dizer que o mundo era realmente injusto, não simplesmente que não agradava às minhas fantasias. Assim, no próprio ato de tentar provar que Deus não existe – em outras palavras, que toda a realidade não tem sentido – descobri que fui forçado a assumir que uma parte da realidade – ou seja, minha ideia de justiça – estava cheia de senso. Se todo o universo não tem significado, nunca deveríamos ter descoberto que não tem significado: assim como, se não houvesse luz no universo e, portanto, nenhuma criatura com olhos, nunca saberíamos que era escuro. A escuridão não teria sem significado.”
C.S. Lewis
Prezada Ana Paula,
Também tenho prazer (igualmente sem ironia) em trocar ideias com quem pensa diferente, principalmente quando se trata de pessoa estudiosa e séria.
Concordo que o “bem” e o “mal” são conceitos subjetivos mas, talvez, possamos fazer algumas generalizações.
A inteligência artificial do Chat GPT, por exemplo, lê uma quantidade gigantesca de textos na internet e conclui, depois de algumas considerações:
… “Overall, the difference between good and evil is a complex and multifaceted concept that can be understood through different lenses and perspectives. However, at a basic level, good is associated with positive qualities that benefit others, while evil is associated with negative qualities that harm others.”
Acho que deixar pessoas sofrendo pela fome ou estreitar suas vidas pela miséria não podem ser consideradas coisas boas em nenhuma circunstância e, portanto, acabar com isso deveria estar na agenda de qualquer Deus “todo poderoso e piedoso”.
Obrigado pela atenção.
Amigo, o tripé da civilização ocidental é o direito romano, a filosofia grega e a moral cristã. A moral cristã é o ponto mais atacado atualmente pelos globalistas. Acreditar ou não em Deus é independente de ter em seu intimo os conceitos da moral cristã. É algo tão importante e arraigado nas pessoas que precisa ser continuamente atacado para ser desmontado. Por isso mesmo deve ser defendido mesmo por quem é ateu. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.
Eu não sou atéia. Acredito mesmo num criador. Que deu livre arbítrio ao homem. O homem pegou esse livre arbítrio e fez isso aí que você m… atrás de m… A ponto de vir alguém equinos lembrar que o caminho não é esse…. Se seguíssemos o que nos foi ensinado, se amassemos o próximo como amamos a nós mesmos e etc, o mundo não seria assim. Mas mesmo após 2000 não queremos seguir os conselhos.
São somente conselhos pq Deus não criou marionetes, criou seres independentes capazes de escolher seu próprio caminho mas que devem arcar com as consequências de suas escolhas.
Se Deus interviesse e nos obrigasse a ser como Ele quer, deixaríamos de ter libre arbítrio e seriamos marionetes. Todo adolescente passe pela crise de liberdade e não quer interferência dos pais em sua vida. Quer fazer suas próprias escolhas, apesar doa pais alertarem sobre essas escolhas e suas consequências. Os filhos brigam com o pais pq querem ser donos de suas próprias vidas. É assim com a humanidade. Não queremos um Pai que nos obrigue a fazer isso ou aquilo. Queremos tomar nossas próprias decisões e fazemos muitas escolhas péssimas. Mas a culpa é sempre dos pais, qualquer psicólogo fala isso.
Ele veio sim à Terra e nos ensinou como viver em harmonia e em paz. Nós não aceitamos os conselhos. Mas a culpa é Dele. Sempre!
Bom, é assim que vejo as coisas mas super te respeito. Não tenho nenhum problema com ateus pelo fato de serem ateus.
Só escrevi tudo isso aqui pq você expôs seu pensamento e eu quis argumentar, não é pra te atacar nem pra te ofender.
Abçs
Alessandra,
Você não precisa se preocupar, nunca me sinto atacado ou ofendido por opiniões divergentes.
Acredito que Nelson Rodrigues estava certo quando escreveu: “Toda unanimidade é burra.
Quem pensa com a unanimidade não precisa pensar”.
Um abraço.
Espetacular o seu artigo Ana Paula, parabéns! Como seria bom que todas as pessoas tivessem acesso à leitura dele. O mundo globalista vive uma guerra espiritual muito perigosa. Temos que estar atentos para orientar nossos filhos e netos para o perigo. Grande abraço! Sou de Fortaleza-Ceará.
Quanto mais fundo descerá a humanidade pra que possa por um fim nessa doença q estamos vivendo, e retomar a uma cultura razoável?
Simplesmente correto
Parabéns Ana, pelo texto e pelo seu aniversário hoje!
Parabéns Ana, texto brilhante, um evento dispensável .
PARABÉNS ANA PELAS PALAVRAS E COLOCAÇÕES QUE DEUS NOS AJUDE
Parabéns Ana. Estamos precisando muito de vozes conscientes e que tragam esperança ao povo, especialmente aos jovens.
Te gosto no 4po4 e no Oeste Sem Filtro, mas na escrita és insuperável. Teus textos são brilhantes!
O melhor texto desta edição. Quando arte tem simplesmente intenção de chocar, passa a ser simplesmente um coisa que presenciamos e perdemos o interesse de estar diante daquilo novamente. É a diferença entre “O nascimento de Vênus”, de Botticelli, e “Diva”, de Juliana Notari (Quem?).
Excelente artigo, Ana!
“OS IDIOTAS PERDERAM A MODÉSTIA” (Nelson Rodrigues)
A coisa é gravíssima quando olhamos para Putin construindo um míssil chamado satanás II. O Ocidente deve da termo urgente a essa guerra antes que o psicopata destrua mais e mais infraestruturas.
Excelente artigo da Ana Paula. Expressa com exatidão meu sentimento. Se havia alguma dúvida de que Jesus está voltando, basta fazer uma leitura superficial do estado da cultura hedonista, da relativização do mal e da intolerância religiosa.
Bobagem, histeria. Não vi, não verei e tenho raiva de quem viu a tal “premiação”. Sempre gostei de rock, particularmente das bandas dos 70 e 80, não tenho saco ou estômago para as porcarias atuais. Quanto a satanás… não é preciso assistir ao Grammy para “vê-lo”, basta sair de casa; satanás é brasileiro.
Ana , excelente texto !
Não entendo pq a opção sexual de cada um seja de interesse de todos , o fato de ser hetero, homo , binário , não-binário e tantos outros nomes só divide cada vez mais a sociedade , e parece q este é um dos objetivos . Triste , mto triste o q vivemos.
Mais um texto extraordinário
Que DEUS no livre desse lixo identitário que eles chamam de arte.
É, Ana Paula, “O TREM TÁ FEI”, como se diz culturalmente em Minas Gerais. A propósito, “o trem sempre foi fei”, mas nos últimos tempos está piorando a passos largos e não sabemos até onde isso poderá chegar, num contexto de predominância e culto da imbecilidade, com o adorno infalível da perversidade.
Excelente texto Ana Paula! Imagino como foi difícil para você ter que assistir até o final a “performance” do dito “artista”.
Parabéns Ana .Mais uma vez vc foi perfeita.
Ana Paula,obrigada pelo excelente artigo.Eu estou literalmente perdida nessa enorme sigla que inicialmente era apenas LGBT,atualmente não faço mais questão de entender o significado de todas que a complementam.O culto ao satanismo é uma perversão de quem nunca compreendeu o verdadeiro significado da vida.
Querida Ana: eu assisti ao Grammy num estado entre o sono e a vigília diria até sonâmbulo e ao final restou um fastio sobre nada ou quase nada. Dessa performance demoníaca guardei a cor e os chifrinhos ridículos pois de resto, a música que era a essência, nada guardei. A sensação geral foi de um fim de ciclo eivado de mediocridade e artifícios. A contratação do Suarez pelo meu tricolor teve mais impacto na minha vida que esse Grammy. Abraço
Uma programação que atende a um grupo específico, não apaixona simples mortais. Coisas chatas levam as pessoas a desligar a tv.
Ana Paula, bele analise!!!
Realmente temos que desligar as TVs e Rádios de coisas que nos perturbam e deixar estas situações para as pessoas pobres de espirito e que cultuam artes demoníacas, sem sentido de vida.
Excelente observação sobre um evento que se torna totalmente dispensável pelo seu apelo ao obscurantismo artístico levado ao ridículo por exibicionismo leviano e de mau gosto…
Parabéns, Ana! Vc se supera sempre. Releio um artigo como esse pelo simples prazer de apreciar uma escrita inteligente, feita com esmero e respeito ao leitor. Muito obrigada! Verdadeiro presente ! Me sinto muito privilegiada!
Saudades da Hollywood de outrora com sua constelação de artistas que protagonizaram produções que até hoje são lembradas. Tenho muitos amigos da comunidade LGBT e todos muito bem resolvidos e com brilhantes carreiras profissionais (médicos, advogados, arquitetos, etc). Vivi minha adolescência e juventude assistindo e escutando Elton John e Ney Matogrosso e nunca os vi fazendo mimimi por conta de sua sexualidade. Nunca tive problemas para assistir aos programas do Clodovil na televisão. O objetivo da agenda 2030 é destruir a civilização como a conhecemos. Estamos a poucos passos de uma nova Sodoma e Gomorra.
Excelente artigo. Parabéns Ana!
Para aqueles que não sabem o que é o “hedonismo”, antes de explicar o que significa, vou apenas transcrever uma frase escrita na fachada do prédio de uma famosa casa de prostituição em SP chamada Bahamas Hotel Club: “O templo da felicidade e do prazer. Somos hedonistas”.
Com certeza, fim dos tempos. Degradação da sociedade; não tem como reverter isto sem uma convulsão mundial…