Pular para o conteúdo
publicidade
Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock|Capa da Revista Oeste, edição 157 | Foto: Flickr Exército Brasileiro
Edição 157

Carta ao Leitor — Edição 157

Os três anos de Oeste e o papel das Forças Armadas na democracia brasileira estão entre os destaques desta edição

Redação Oeste
-

Neste 27 de março, a Revista Oeste completa três anos de vida. Ao nascer, a redação e o setor administrativo reuniam pouco mais de dez pessoas e ocupavam meia dúzia de salas no 14º andar do Conjunto Nacional, um dos ícones da Avenida Paulista. Bem maior que os profissionais e as dependências da revista em trabalhos de parto era a vontade de acrescentar um belo capítulo à história do jornalismo brasileiro.

O que poderia parecer impossível já se transformou em realidade: 156 edições depois, Oeste exibe números suficientemente superlativos para sonhar com uma longa vida. Graças ao apoio dos assinantes, hoje são mais de 50 os integrantes da empresa, que ocupam três escritórios em dois andares do Conjunto Nacional.

De 2020 para cá, o site somou mais de 50 milhões de usuários únicos e 5 milhões de visitantes mensais. Nas redes sociais, são 1,3 milhão de inscritos no canal no YouTube, 1 milhão no Twitter, 800 mil no Instagram e 150 mil no Facebook.

Essa evolução vitoriosa resistiu a ataques de hackers, constantes bloqueios impostos pelas big techs e dezenas de acusações infundadas. Aos olhos das agências de checagem, fatos incontestáveis viram fake news. A verdade incomoda muita gente.

Para comemorar o sucesso, Oeste planeja uma sequência de novidades, que começarão a ser implantadas ainda neste semestre. Elas incluem, por exemplo, um site redesenhado, o tão desejado aplicativo e uma série de programas em vídeo, que ampliarão o acervo formado pelos já vencedores Oeste Sem Filtro, As Liberais, OesteCast e Estúdio Oeste.

Naturalmente, todas as edições continuarão a homenagear os leitores com textos de alta qualidade. Assim pode ser qualificado o artigo de capa desta edição, assinado por J.R. Guzzo. No texto, o jornalista que comandou a Veja na trajetória que a transformou na terceira maior revista do mundo analisa a explosão de violência no Rio Grande do Norte. Segundo Guzzo, trata-se da prova mais recente de que as Forças Armadas, que se mantiveram distantes da zona conflagrada, ainda não sabem qual é o seu papel na consolidação da democracia brasileira.

Oeste pode garantir aos leitores a permanente integridade dos princípios que norteiam — e sempre haverão de nortear — a trajetória que agora completa três anos. Só há espaço para textos elegantes na forma, claros no conteúdo e baseados em fatos. Não aceitamos dinheiro público, venha de políticos, governos ou empresas estatais. Defendemos a liberdade de expressão, o liberalismo econômico, o capitalismo moderno e a democracia. Oeste deve sua existência aos assinantes. É a eles que a revista pertence.

 

Boa leitura.

 

Branca Nunes

Diretora de Redação

 

Capa da Revista Oeste, edição 157 | Foto: Flickr Exército Brasileiro

 

0 comentários
  1. Paulo César da Conceição
    Paulo César da Conceição

    Parabéns pelo excelente trabalho de vcs!
    Com toda certeza vieram pra ficar. Não vejo a hora do lançamento de cada edição e estou na torcida pra que saia logo o aplicativo da revista. Vcs são show!!

  2. Felipe Ferreira Bastos
    Felipe Ferreira Bastos

    Acabei de virar assinante da melhor revista do Brasil. Meu nome é Felipe Bastos. Sou de Belo Horizonte/MG. Sou patriota e conservador, com muito orgulho e muita fé em Deus! Um dos meus sonhos é conhecer pessoalmente o mestre Augusto Nunes e o grande Fiuza. Abraço pra todos da grande família Revista Oeste e muito obrigado por defender nossos valores e nossos princípios!

  3. Joaz Santana Praxedes
    Joaz Santana Praxedes

    Corrigindo o lapso:

    Parece bom PORQUE nunca se perde o jogo;

    (PERDÃO)

  4. Joaz Santana Praxedes
    Joaz Santana Praxedes

    Reinado da Desonestidade Intelectual

    O que você pensa sobre jornalista que promove diariamente debates públicos entre ele e seu interlocutor preferido – ele mesmo? É como sua mão direita jogar porrinha contra a mão esquerda. Parece bom por que nunca se perde o jogo; mas o que impressiona é a vibração do vencedor de um jogo assim. Tudo pelos títulos honoríficos da moda: o quantitativo de likes!

    Com certa raridade, esse tipo de jogador da arena da mídia comete a variante de chamar alguém para responder perguntas. Mas, quando o faz, procura, estudando previamente, ter a garantia de três condições: o convidado é neutro; ou é da mesma ideologia; ou lhe é inferior gramaticalmente. É com base nisso que pode convidar algum ministro da Suprema Corte, mas a outros, não.

    Em seus debates solitários, gosta de pedir provas sobre condenações que considera equivocadas. Mas não se dá conta de que a inocuidade de seus trabalhos pode ser o fator determinante do silêncio geral. Nesse debate consigo mesmo pede, por exemplo, provas de que a condenação principal da Lavajato foi errada e de que os condenados não são inocentes.

    Como a grande maioria de seus seguidores é também leiga, quanto a julgamentos judiciais, as possíveis respostas deles terão um valor juridicamente inválido, tão nulo quanto a pergunta, principalmente por questão falta de qualificação de fórum.

    Farturas de documentos produzidos ou reproduzidos nesse mundo da informação, de múltiplas naturezas, tais como artigos escritos, opiniões de juristas, pareceres de procuradores, votos e decisões de juízes, principalmente da Suprema Corte, testemunhos oculares, arquivos de mídia, conversas telefônicas, mensagens de redes sociais, filmagens (“gravadas sem autorização da Justiça” – extinta cantilena do tribunal para soltar bandidos de gravata) foram todos elementos completamente insuficientes para prender Renan Calheiros e para manter presas pessoas como Sérgio Cabral, Geddel Vieira e Eduardo Cunha. Eis uma demonstração do que vale juridicamente a imprensa!

    No caso do Renan, ainda coube subjugar o tribunal supremo, deixando-o de joelhos, agravando a ilegalidade, ao rejeitar cumprimento de voz de prisão dada depois de processo legal – no que eu considero ter sido o episódio mais ridículo da história do Supremo Tribunal Federal.

    Se um dos seguidores quiser dar resposta que tenha algum valor, em sua procedência, (estou a fazê-lo aqui!) tem o direito de escolher o caso de maiores relevância e pertinência: pronunciamento de ministro da Suprema Corte, por insuspeição na questão da qualificação. O que o ministro Roberto Barroso falou, em sessão do STF, sobre essas provas constitui a resposta tecnicamente mais eloquente, por sua posição no cenário. Tão eloquente que os escribas intelectualmente desonestos não ousam tratá-la diretamente, ignorando a existência, sem provar a inexistência.

    Ainda poderíamos enriquecer a resposta se o ministro que a der for mudado para ser o responsável pela condenação do juiz Moro. Essa autoridade suprema contaminou a primeira opinião da ministra que, então, mudou para segui-lo em cima da hora. Houve ainda outros ministros que olharam as provas e votaram a favor da imparcialidade do juiz Moro, evidentemente após pareceres que nunca são apreciados quando respostas à pergunta fatídica são cobradas.

    Recentemente um desses infelizes jornalistas defendeu a impropriedade de se considerar inexistente aquilo de cuja inexistência não se tem prova. É um bom princípio, mas invocá-lo, mesmo que a si próprio, como é praxe, e ainda assim fazer de conta que não apenas os pareceres dos muitos juízes que julgaram – aqui incluídos os do STF – são inexistentes é pura desonestidade intelectual. E digo isso por respeito à intelectualidade do jornalista. Na minha visão, seria pouco provável que se tratasse de desinformação própria (analfabetismo), embora desinformar seja tarefa de que esse influencer de tribunais gosta de se ocupar, já tendo sido inclusive fonte de referência escancarada ingenuamente no STF. Legalmente, não há nada que impeça esse jornalista de ser indicado e aceito na egrégia corte – a não ser que haja motivos inconfessáveis. Quais seriam? Falta de notório saber? Ideologia política? Analfabetismo? Analfalogicismo? Ou…seu currículo o condena?

    O ministro libertador de engravatados deixou bem claro que Lula tinha direito a um julgamento justo e que a condenação do famigerado juiz Moro não significava absolvição do condenado por ele – condição que impede que se diga que não houve crime. Esta é outra eloquente resposta à famigerada pergunta, dada por quem veste toga na mais alta corte.

    Em resumo: vários ministros da Suprema Corte deram a resposta, indigesta e jogada ao baú da inexistência, à teimosa pergunta do jornalista.

    Que impede que se diga que houve crime, dado que juízes de outras instâncias e da última assim entenderam… não! E o Tribunal Supremo que reconhece que não absolveu os soltos deveria tornar solene essa condição, para que a Corte levasse à sociedade a informação sobre se houve ou não crime. Esta função de obrigação moral e cívica o nosso STF ficou a dever. A prescrição pode livrar da pena o condenado, mas não do direito de a sociedade saber se houve crime.

    Na forma como esse caso demarcador de eras se encontra, o fato de o próprio acusado não se empenhar na continuação do julgamento que provaria sua inocência é tsunamicamente revelador! Sim, eu, inocente, pediria a reativação do julgamento, a não ser que eu não estivesse certo de que nada fiz de errado! Isto não seria nada prejudicial, qualquer que fosse o resultado, pelo óbvio fato de que não haveria aplicação de pena. Deixar a sociedade dividida e afundada na dúvida é aplicar injeção de cianureto na democracia, mesmo que uma gota, apenas.

    Ao tachar de gangsters os julgadores de Curitiba, muitos meses antes, o ministro teria prevaricado por não iniciar um processo contra os malfeitores, deixando para fazê-lo quando foi tecnicamente possível quanto a dar causa não à prisão do julgador malfeitor e sim à libertação do que passou a ser vítima a soltar. Libertação pelo delayed timing (um oximoro?) – um ato escancaradamente contrário a certas prisões atuais, feitas em flagrante, diretamente por membro da Corte.

    As mudanças de humor nos tribunais passaram a ser a rotina e não excepcionalidade.

    No Brasil de hoje, parece que ninguém sabe ler, conforme apontaram pesquisas do PISA. As datas dos levantamentos que expuseram essa deficiência no Brasil permitem concluir, com mais de 70% de certeza, que são os estudantes, pesquisados na época, que hoje estão sentados em poltronas estratégicas, decidindo, opinando, influenciando, informando, julgando, punindo, deixando de punir, doutrinando, ensinando, governando, legislando… Muitas vezes com diplomas de doutorado obtidos no exterior, onde as ajudas de custo, pagas do bolso ou por terceiros, têm prazos de duração delimitados e os interesses pela comercialização dos títulos concedidos são controlados pelas instituições empregadoras.

    Desinformação é como entropia: produz maus efeitos que não podem ser revertidos.

  5. JHONATAN SURDINI
    JHONATAN SURDINI

    Quero FIUZA de volta! sou assinante e era a primeira coluna que lia.

  6. Carlos Elias dos Anjos
    Carlos Elias dos Anjos

    Sou assinante

  7. Marcos Heluey Molinari
    Marcos Heluey Molinari

    Parabéns à Oeste. Colunistas da melhor qualidade, matérias de verdade, sem desinformação. Continuem assim. Terão vida longa.

  8. Valdir Nogueira
    Valdir Nogueira

    Parabéns para Revista OESTE nesses três anos de vida. Não me arrependo nem um pouco de ter me tornado assinante a partir do momento que tomei conhecimento dos jornalistas que estavam viabilizando a revista. Muito obrigado por nos trazer a verdade nesse momento da história em que a mentira nos é atirada na cara a todo momento sem nos ser dado a chance de contesta-la.

    1. Carlos Elias dos Anjos
      Carlos Elias dos Anjos

      Sou assinante

  9. PAULO JUSTINIANO RIBEIRO JUNIOR
    PAULO JUSTINIANO RIBEIRO JUNIOR

    Longa vida a Oeste!

  10. ADRIANO RODRIGUES DOS SANTOS
    ADRIANO RODRIGUES DOS SANTOS

    Uma revista com matérias de qualidade, composta por jornalistas que respeitam a inteligência dos seus leitores e assinantes, comprometida com a verdade dos fatos, imparcial e moderna. Com certeza um dos melhores investimentos que eu já fiz.
    Vida longa a revista e a todos que fazem parte desse projeto.

  11. Paulo Miranda
    Paulo Miranda

    Vida longa e próspera a Revista Oeste e a todos que nela trabalham!

  12. Francisco de Assis Bonfati
    Francisco de Assis Bonfati

    Parabéns e vida longa para a Revista Oeste e toda equipe.
    Aproveitando para elogiar o atendimento e a solução dos problemas que havia ao ler a Revista semanal no celular. Renovarei a assinatura por mais 2 anos.

  13. Olnei Pinto
    Olnei Pinto

    Parabéns a RO por estes três anos dedicados à informação da verdade dos fatos. Desejamos muita saúde financeira com mais assinantes , para o bem do nosso jornalismo.

  14. Nadia Regina Michel Martins
    Nadia Regina Michel Martins

    É confortante ser assinante dessa revista, creio que umas das poucas que atualmente nos traz notícias de verdade! Parabéns a todos vocês (admiro cada um) que, sem medo, nos ajudam a analisar a situação perversa que vivemos no mosso amado Brasil! Nadia Martins/Porto Alegre/RS

  15. Helcio Jose Pinto Rodrigues
    Helcio Jose Pinto Rodrigues

    Parabéns pelo trabalho. Votos de sucesso. E que voces consigam ampliar a penetração via radio, a partir dessa experiência em Cascavel.

  16. Frederico Oliveira dos Santos Melo
    Frederico Oliveira dos Santos Melo

    Parabéns para a revista Oeste. Vale muito a pena assinar!

  17. Jose Carlos Rodrigues Da Silva
    Jose Carlos Rodrigues Da Silva

    Com certeza uma das melhores revistas do Brasil.

  18. SERGIO RODRIGUES MARTINS
    SERGIO RODRIGUES MARTINS

    Longa vida à Oeste e seus brilhantes colaboradores!

  19. GUSTAVO GUEDES DA SILVA
    GUSTAVO GUEDES DA SILVA

    Vida longa a Revista Oeste, um verdadeiro bastião para que o ocidente mantenha o seu posto de formação filosófica, republicana, democrática e o símbolo da liberdade.

  20. Antonio Glenio Faria Marcondes De Albuquerque
    Antonio Glenio Faria Marcondes De Albuquerque

    Só cabe desejar a continuidade do sucesso e linha editorial com base em jornalistas sérios, honestos, independentes, assim como a direção da Revista. Parabéns pelos números superlativos que alcançaram.

  21. Mario Luiz Marques
    Mario Luiz Marques

    Parabéns, sou testemunha da integridade da Revista. Um porto seguro.

  22. Luiz Carlos Mendonça
    Luiz Carlos Mendonça

    Longa vida a Revista Oeste, a única e melhor publicação brasileira que merece ser lida, compartilhada e recomendada e na qual se pode/deve confiar.
    O resto é só isso mesmo: RESTOS, dejetos, escombros, entulho imprestável, lixo tóxico não reciclável, enfim, a velha impren$a oficial.
    Luiz Carlos Mendonça

Anterior:
Uma semana em Oeste
Próximo:
Lula e o PCC sonham juntos
Newsletter

Seja o primeiro a saber sobre notícias, acontecimentos e eventos semanais no seu e-mail.