No último livro de Ben Shapiro, O Lado Certo da História, o autor norte-americano dedica um capítulo inteiro aos avanços da humanidade e nos mostra como nações e sociedades se desenvolveram e podem desfrutar hoje da vasta prosperidade material e liberdade individual. A obra, que visita séculos de filosofia, religião e pensamento político, mostra como a receita de liberdade de ideias, de expressão e econômica é um dos pilares do sucesso ocidental. Nunca na história fomos tão livres para criar, empreender e progredir.
O autor conservador deixa claro, e mostra com dados e estatísticas (crime quase hediondo hoje em dia), que as nações que foram criadas e sustentadas com base na na ideia de liberdade individual dentro de um ambiente moral definido são as mais prósperas do mundo, onde um dos principais legados é a inegociável defesa da liberdade. O livro, lançado em 2019, é até hoje difamado e demonizado pela esquerda nos Estados Unidos e no Brasil que tenta travestir a liberdade — principalmente a de expressão — como uma ameaça aos justiceiros sociais e suas pautas politicamente corretas. Mesmo diante dos imensos progressos alcançados na humanidade, embasados na liberdade e na autonomia individual, nunca se viu uma histeria tão grande, com doses cavalares de vitimização e reclamação, como se as novas gerações vivessem num antro de opressão.
A gritaria da nova geração que não arruma o quarto, mas “quer arrumar o mundo” derrubando estátuas e queimando prédios, está por toda parte. A “cultura do cancelamento” está nas escolas, nas empresas, nas redes sociais e espalhada pela sociedade como erva daninha. “Mas você não se pronunciou sobre isso!”, “Agora você falou demais!” é o que mais vemos em plataformas digitais, mesas de bar e salas de jantar. E justamente agora, nos tempos mais prósperos da civilização, o cotidiano parece ter se tornado uma senzala intelectual, em que os autoproclamados senhores das casas-grandes do pensamento acorrentam e julgam quem é ou não digno da liberdade de expressão.
Foi-se o pudor de mascarar a clara tentativa de amordaçar, censurar e intimidar conservadores e liberais
Mas a gritaria e a histeria não se compartimentalizaram nas redes sociais ou na animosidade de debates calorosos que enfrentamos no dia a dia. A óbvia agressividade contra cidadãos que ousam expor o pensamento conservador e liberal, sem passar pelo crivo de comissariados ideológicos, pode ser algo assustador para quem é alvo de linchamentos virtuais e tentativas de assassinato de reputações. Isso é grave e deve ser combatido. Para isso, o silêncio, muitas vezes provocado pela turba sedenta de sangue que adora falar, não pode ser opção. Porém, o que assusta mais no cenário que envolve todos esses cavaleiros do apocalipse é mais grave. O que espanta é que esse novo comportamento pode agora ser visto passeando e se solidificando nas esferas de alguns poderes da República. E, para isso, o silêncio também não pode ser uma opção.
Na semana em que testemunhamos mais desmandos por parte do STF e do Senado, claramente alinhados no cerceamento da liberdade de expressão e nas manobras que têm como princípio manter cidadãos calados, do outro lado do espectro político presenciamos a festa da democracia e da liberdade, com jornalistas em grandes veículos de comunicação celebrando a confirmação de que o presidente contraiu o coronavírus e desejando sua morte. O “ódio do bem” é autorizado e desejar a morte de oponentes políticos é parte da democracia, apenas a celebração dos tempos mais livres da humanidade e da liberdade de expressão em sua totalidade. Para os adversários do governo, tudo bem ignorar legislações e prerrogativas institucionais, prender jornalistas pelo crime de criticar cortes e seus agentes públicos e políticos. Em teoria, para eles, seriam medidas cabíveis contra os que praticam o “ódio ilegal”. Em tempos de pós-verdade, leis e lógica se tornaram detalhes abstratos, umas coisinhas incômodas que de vez em quando precisam ser empurradas para debaixo do tapete.
Foi-se o pudor de mascarar a clara tentativa de amordaçar, censurar e intimidar conservadores, liberais e quem ouse criticar alguns ungidos em Brasília. O clube da falsa ética, composto não apenas de políticos, acadêmicos e membros da imprensa engajada que pediram a censura das mídias sociais e da internet, mas de membros da mais alta corte do país, divorciou-se da realidade e entrou em processo litigioso com a sociedade. Durante uma pandemia histórica, a única coisa que se espalhou mais rápido que o coronavírus foi a censura e as ações por mais restrições à liberdade de expressão. As reais máscaras colocadas nos rostos do mundo foram extirpadas daqueles que se escondiam nos armários da falsa proteção à democracia.
Dono da bola, Alexandre de Moraes chutou para fora do campo sagrados direitos constitucionais
A birra covarde de Alexandre de Moraes resultou numa canetada autoritária que mandou para a prisão o jornalista Oswaldo Eustáquio por ter feito duras críticas à Corte e ao ministro. O “ódio do bem” de Alexandre de Moraes também expediu mandados de busca em uma dezena de residências de cidadãos comuns, parlamentares ligados ao governo e, de quebra, proibiu que outros brasileiros usassem suas redes sociais ou se comunicassem com pessoas ligadas ao inquérito. Qual inquérito? Aquele das fake news a que ninguém — ninguém, nem os advogados dos investigados e presos — tem acesso nem sabe do que se trata. Alexandre de Moraes é o menino mimado da Corte e, para provar que acha que é o dono da bola, ele chutou para fora do campo sagrados direitos constitucionais como a liberdade de expressão, a liberdade do exercício profissional, do processo legal, da garantia do sigilo da fonte e da privacidade.
Vivemos um claro estado de exceção no Brasil, no qual as ilegalidades de agentes pagos por todos nós, com o dinheiro do contribuinte, não são expostas por uma imprensa que não apenas perdeu o monopólio da informação, mas o rumo, o profissionalismo e a decência. Mais uma vez, é necessário que palavras de ícones na defesa da liberdade sejam repetidas por aqui. Ao longo de seus oito anos de governo como presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan proferiu inúmeras vezes, talvez pela necessidade de um real alerta, a seguinte declaração: “A liberdade nunca está mais de uma geração distante da extinção. Nós não a passamos para nossos filhos hereditariamente. Ela deve ser defendida, protegida e entregue a eles para que façam o mesmo”.
Nossa linha de ação não pode ficar na esfera de hashtags nas redes sociais. Há muito mais em jogo do que tentativas de assassinato de reputações. A liberdade, em várias esferas, está na berlinda. Não é apenas um direito nosso questionar e cobrar consequências diante desses delírios de ministros. É um dever proteger nossas instituições das violações dos deveres constitucionais de seus membros. É necessário romper a barreira do medo e interromper as ações daqueles que, em um novo tribunal da pós-verdade, acham que estão acima do bem, do mal, e da Constituição.
A mais alta corte do país precisa ser lembrada de que há algo acima dela: nossa Constituição
Diante dos claros abusos de Alexandre de Moraes, protegidos por outros membros da corte que deveria salvaguardar nossa Constituição, urge que pautemos o Senado para que a casa apresente para votação o pedido de impeachment do ministro do STF. Desmandos e violações à democracia são combatidos com mais democracia e com a régua firme das leis. A mais alta corte do país precisa ser lembrada de que, por mais alta que seja, acima dela ainda estão a sociedade e a Constituição que nos rege.
Certa vez, um leitor fez um comentário sobre um de meus artigos aqui na Oeste que sintetizou bem o nascimento e a proposta desta revista. Ele disse: “Há dois tipos de imigrações, as que foram na direção do lugar onde o sol acorda e as que foram na direção onde o sol dorme. Lá nasceu a saga da Oeste. A saga dos que não temem se perder no escuro até encontrar a luz”. Aqui, apontaremos sempre, com profissionalismo e sem medo, o que pode tirar o Brasil do caminho do real progresso, assim como as transgressões sérias de agentes públicos e políticos que violam direitos constitucionais.
Para graves difamações, já há leis e mecanismos de ação. Mas leis e abusos oriundos das vontades ungidas de membros encastelados em suas torres de marfim não podem e não devem criminalizar opiniões que ofendam. De tolos e mimados, já bastam os novos revolucionários com suas guilhotinas virtuais. A liberdade de se expressar, mesmo a dos jacobinos da internet, não pode — jamais — ser guilhotinada. Nossa revolução aqui é contra a espiral do silêncio. Seja contra os reis da Corte ou os bobos da imprensa.
Leia mais sobre cancelamento cultural no artigo “Hoje é o passado do futuro”
Sobre o STF, leia também o artigo de J. R. Guzzo
Bem, parece que agora resolvemos acordar. O que nasce grande e assustador é monstro! Isso que estamos vendo e vivenciando foi plantado e devidamente regado durante os mais de 50 anos, sendo mais cuidado e adubado pós 1988 com a “Constituição Cidadã!” Culpa de quem!? De todos nós. Mas, como sempre, há uns mais responsáveis que outros, menos o povo! Este, coitado, é massa de manobra. Quem tem um peso enorme nesta situação calamitosa é o grupo econômico dos banqueiros, depois, os grupos de mídia e, assim segue, de acordo com o tamanho do balanço patrimonial. Associados aos poderes da República estes “Senhores do Bem”, locupletaram-se das instituições nos três âmbitos da administração pública e, dos três poderes. Agora, para ajustar tem um preço e, não é “acertar” com político ou políticas de ocasião, ou vamos para a ação ou pereceremos todos dizendo: Eu não disse!?
Brilhante artigo. Parabéns Ana Paula. A Revista Oeste tornou-se uma bela surpresa e um farol de informações descontaminadas em meio à tendenciosa imprensa brasileira.
Quando clicamos na edição do último dia 10.07 remete a edição desta semana! Consertem, por favor…
Excelente artigo!
Faço apenas uma correção: a perseguição não é sobre conservadores e liberais; é apenas sobre os conservadores.
Brilhante artigo Ana!!!! Felizmente agora temos a Revista Oeste como opção conservadora. Estamos num caminho muito perigoso e como você diz não podemos nos calar, devemos enfrentar o medo, pois se nos curvar seremos massacrados. O impeachment precisa ser pautado, a vontade do povo deve ser soberana!!!!
Excelente Ana, precisamos fazer o Alcolumbre colocar em votação o impeachment de alguns ministros, não somente do Alexandre, mas do Toffoli e principalmente do Gilmar. Se queremos ter um futuro melhor neste país, com segurança jurídica para os investimentos, é fundamental que esta situação ocorra. Não tenho dúvidas que caso o impeachment seja colocado em votação, passará. Sempre sucesso e realmente tenho orgulho de você.
Parabéns, Ana! Obrigada por existir! Muito sucesso!!
Ana Paula, aplaudo de pé você e o seu brilhante artigo. Excelente e precisa análise da situação atual.
Ana Paula, PARABÉNS pela inteligentíssima análise. Admiro seu profissionalismo e sua coragem de expressar com tanta clareza e ousadia esse tema “ liberdade de expressão “. Diante de tudo que estamos vivendo precisamos de pessoas como vc para expressar exatamente o que muitos brasileiros pensam. Vamos continuar seguindo em direção onde o Sol acorda.
Excelente texto como sempre!
Mas, ainda fica a pergunta que não quer calar… e a consequente angústia!
O que fazer?
Vou me repetir… agradecendo por ter a oportunidade de ler artigos por pessoas que se preocupam com a forma, pois não têm preguiça de escrever corretamente e com estilo simples e direto, e com o conteúdo. Esse, então, me faz sentir liberto… quantos anos sem ter a chance de me identificar com os valores dos que pensam e escrevem sobre nosso país. Como seria bom se mais brasileiros conhecessem essa Revista.
Para mim a raiz destes ataques estão, justamente, neste ponto, o que leva o STF a proferir ataques travestidos em bases legais contra o Poder executivo e também contra seus apoiadores? Qual é o pano de fundo? O que eles almejam proteger com estes ataques?
Parabéns!!! Belo artigo!!! Fiquei mais fã em entender porque escolheram o nome da revista!!!
Parabéns Ana Paula
Não é sem razão que esse artigo foi promovido a editorial.
Sensacional.
Ler os artigos da Ana Paula é ter a sensação de que ainda há uma luz a brilhar na escuridão. E como ilumina!
não poderia ter terminado de forma mais brilhante um artigo já brilhante em si: “…reis da corte e bobos da imprensa” é mesmo ótimo…
Muito bem, Ana Paula!
Há uns 25 ou 30 anos, li em uma revista que uma grande empresa de aviação daquela época estava com o seguinte problema: na parte mais da frente dos passageiros havia um armário de lanches ou bebidas, sei lá, cujo ruído ao ser aberto irritava os passageiros mais próximos, a ponto de o presidente da companhia oferecer dois meses de férias em Manaus com a família, a qualquer funcionário que desse uma solução plausível para o problema. O que aconteceu daí pra frente não sei, pois não pude acompanhar, mas acho que o Brasil anda na mesma situação. Há um armário em nossa democracia, cujo abrir e fechar tem irritado e muito os passageiros da primeira classe. Mas só os da primeira classe, os outros, não. E agora, o que vamos fazer: dar um jeito nesse ruído, deixar tudo como está, mudar o armário de lugar ou oferecer um bom prêmio, digamos assim, um sorteio de mega-sena a quem der uma solução plausível para o caso?
Excelente artigo, Ana.
Que especial ter você nesta nova e maravilhosa revista. Desejo a você um notável sucesso na área do jornalismo, assim como foi no Volley.
Muito bom!!!! E não posso deixar de repetir aqui: “Ronald Reagan proferiu inúmeras vezes, talvez pela necessidade de um real alerta, a seguinte declaração: “A liberdade nunca está mais de uma geração distante da extinção. Nós não a passamos para nossos filhos hereditariamente. Ela deve ser DEFENDIDA, PROTEGIDA e ENTREGUE a eles para que façam o mesmo””. NÃO PODEMOS DEIXAR DE PASSAR AOS NOSSOS FILHOS E PREPARÁ-LOS PARA A DEFENDEREM!
Excelente! Obrigada por nos informar tão bem. ?
simplesmente sensacional!
Parabéns. Excelente artigo.
Brilhante!
Excelente, como sempre. Lugar comum tecer elogios aos textos de Ana Paula. Mais um artigo digno de ser matéria de capa da Oeste. Parabéns!
É gratificante ler um artigo maravilhoso como este da querida e eterna musa do volei Ana Paula.
Ela é brilhante como jornalista assim como era como esportista.
Dá prazer ser assinante de uma revista que tem em seus quadros só jornalistas qualificados e que têm o viés conservador.
É a publicação que faltava na imprensa brasileira.
Graças a Deus ela agora existe !
Tenho dito: Alexandre de Morais foi o pior legado do Governo Temer. Cruzes!
Excelente e elegante ponderação em defesa da liberdade. Valeu a pena assinar a Revista Oeste.
Todo esse protagonismo do STF tem uma gênese: o foro privilegiado.
Fosse apenas a Corte Constitucional, que deveria ser, só ouviríamos de Suas Excelências em matérias referentes à constitucionalidade dos atos dos outros poderes.
Enquanto persistir a anomalia do foro, veremos, mais e mais, esse tipo de abuso.
Brilhante seu artigo. Destaque para “É necessário romper a barreira do medo e interromper as ações daqueles que, em um novo tribunal da pós-verdade, acham que estão acima do bem, do mal, e da Constituição.”
Excelente, de novo. Precisamos de mais gente jovem e famosa falando como Ana Paula Henkel, pra mitigar os “influenciadores” babacas que fazem a cabeça dos jovens hoje em dia
Sempre bons textos! Parabéns, Ana! Ouvindo todos os dias nOs pingos.
Parabéns a Revista: Hoje temos o que Ler e Crer. Muitas informações preciosas e importantes para tomarmos conhecimento dos fatos
Muito bom Ana!!! Vcs estão de parabéns aqui na revista Oeste. Sucesso!!!
Como sempre GENIAL, Ana Paula….Parabéns à Oeste por mais um show de informação, dignidade, respeito e inteligência jornalistica!
Agora, a pergunta que fica é: até quando vamos aturar e tolerar esses vermes, vivendo como nababos, às custas do suado contribuinte, trabalhando contra a constituição, e contra a nação, que a duras penas os sustenta, até quando?
Se essa nação a que refere chama-se Brasil, a tolerância paquidérmica aos abusos dos abutres encastelados será eterna, como sempre foi.
A pergunta que nos resta é aquela que o poeta romano Juvenal fez, há coisa de dois mil anos, em uma de suas Sátiras: Quis custodiet ipsos custodes?
Mandamos mais abração pra ti aqui do interiorrrrrr.
Nosso grupo de facebuqueiros está escolhendo em qual ministério se deve colocar cada um dos ministros do STF. Eles estão achando que o Brasil é rico e com muitos recursos humanos, técnicos e cientistas em larga escala. Ou seja, está sobrando gente e dinheiro. O Barroso manda o governo fazer isto e aquilo, sem dizer como e de onde sairão os recursos. Ele acha que temos o maior exército do mundo para mandar as forças de segurança pra lá e pra cá. Tudo tão fácil! Ele não sabe que tem muita gente trabalhando duro em turno duplo e que está faltando gente para cobrir todo o território nacional. Estão proibidos concurso públicos e aumentar o número de alistamento no exército também é inviável no momento. Ou será que ele quer aumentar em dez vezes – em poucos dias- o contingente de militares e de médicos e enfermeiros? Todos os ministros querem administrar o Brasil. Então o Bolsonaro deveria convocá-los para fazerem parte do governo.
Ninguém pense que os ministros do STF (uns por ação e os outros por omissão), distorcem o teor literal da Constituição por desconhecimento jurídico… E eles (os deusinhos) não estão nem aí para o que pensa a sociedade, sendo que o Senado – que é quem pode coibir – na forma da lei – esse estado de coisas, é servil e avassalado. Quanto às motivações para tais procederes, bem de lembrar o que disse Ralph Waldo Emerson: “Ao analisarmos a história não devemos ser muito profundos, pois na maior parte das vezes as causas estão bem na superfície”. Será mesmo esse o caso do Brasil, ou há mesmo outras mancomunações, adredemente urdidas?
Excelente texto Ana!
“A gritaria da nova geração que não arruma o quarto, mas “quer arrumar o mundo”. Adorei a frase.
Gostei muito também! Vou usar.
mais uma vez, brilhante!
Excelente
Ótimo texto é sempre uma leitura prazerosa.
Ana Paula me dá orgulho de ser brasileiro e saber que ainda há nesse país jornalistas que conseguem ver os 2 lados de uma moeda e serem corajosos para enfrentar com a escrita os poderosos de Brasília. Seus pais devem se orgulhar de você. Avante Brasil.
Sinto alívio em ler e saber que existe órgão de imprensa que tem compromisso com a verdade e principalmente com a liberdade de expressão. Estou cansado de ver publicações com uma só ideia e opiniões presas à perseguição a quem ousa discordar do pensamento deles. Lutemos por liberdade de pensamento e de expressar livremente as nossas opiniões.
A Revista Oeste está cada dia melhor. Nota 10 para a Ana Paula nesse editorial. Assinei por um ano para prestigiar essa iniciativa tão necessária como o ar que respiramos.
sintetiza bem o atual momento q vivemos no nosso Brasil. Que mais vozes como a sua surjam para que torne ensurdecedor a atividade autoritária, desconexa e partidária
Excelente Ana Paula. No entanto, acho que vc e os bravos jornalistas que defendem a Liberdade, deveriam dar nome aos bois e nomear os jornalistas e órgãos de imprensa que fazem vista grossa aos ataques à democracia.
Ana Paula mais uma vez demonstra firmeza e sabedoria em sua análise, sempre em busca de um Brasil melhor . Gratidão a todos da revista oeste.
Brilhante! Parabéns mais uma vez! Mantra diário: “ o preço da liberdade é a eterna vigilância”.
De tudo que nos acomete, bom é saber que temos Jornalistas brasileiros em alto nível como você, para nos esclarecer sobre este momento tão difícil que passamos. Parabéns e obrigada!
Muito bom. Emocionante até. Parabéns.
bacana a crônica.
Mudei com você da Crusoé para a Oeste para continuar lendo seus brilhantes artigos. Não me decepcionei. Parabéns!
Eu tb!!! Qdo vi que ela tinha saído da Crusoé e vindo para a Oeste eu tb vim!!!
Irretocável esse texto. Sensacional. Oxalá os encastelados nas torres de marfim o leiam.
A grande mídia e a esquerda caviar perderam a hegemonia da narrativa com a eleição do Bolsonaro. Desde a sua fundação no Brasil passando pelas famosas chantagens do Assis Chateaubriand e posteriormente pelas manipulações da Globo, a mídia se especializou em construir um poder que a favorecesse. Bolsonaro mostrou que o rei estava nu, desmascarou a pseudo isenção e imparcialidade. Mostrou a cara da besta fera, que agora quer nos convencer que é o anjo em que se disfarçava. Acabou, quebrou o encanto, o príncipe virou sapo.
Que maravilha de texto! Gosto da firmeza e da propriedade da sua escrita. Me enriquece me elucida.
Esta revista é só digital?
Parabéns, Ana Paula.