Em 31 de agosto de 2016, depois de oito meses afastada do cargo, Dilma Rousseff foi fulminada pelo desfecho do processo de impeachment. As acusações envolviam o desrespeito à Lei Orçamentária, transgressões à Lei de Improbidade Administrativa e envolvimento em esquemas corruptos. A primeira mulher a assumir a chefia do governo foi afastada a bordo de uma pilha de provas do crime. Mas o Senado resolveu fatiar o impeachment. Ela perdeu o emprego, mas manteve os direitos políticos e a chance de disputar algum cargo já na eleição seguinte. Ricardo Lewandowski, que dividia com Renan Calheiros a presidência da sessão, argumentou que, se ficasse inelegível, Dilma ficaria sem chance de conseguir sequer o emprego de “merendeira de escola pública”.
Em 7 de abril de 2018, Lula começou a cumprir, na Superintendência Regional da Polícia Federal no Paraná, uma temporada na prisão que duraria 580 dias. Condenado por dez juízes de três diferentes instâncias pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Lula não pôde candidatar-se em 2018, mas não perdeu os direitos políticos e, meses depois, seria considerado elegível.
Em 22 de junho de 2023, o Tribunal Superior Eleitoral deu início ao julgamento que deve suspender por alguns anos a carreira política de Jair Bolsonaro. O crime do ex-presidente? Criticar o processo eleitoral numa plateia formada por embaixadores estrangeiros. “O que ele fez de errado, ou ilegal, para justificar que o Comissariado Supremo de Controle das Eleições possa cassar os seus direitos políticos e proibir 140 milhões de eleitores brasileiros de votarem nele nas próximas eleições?”, pergunta J.R. Guzzo. “A resposta é muito simples: nada.” Onde está escrito, na Constituição ou em qualquer lei, que é proibido duvidar do bom funcionamento do sistema de votação e de apuração dos votos? “Em lugar nenhum”, responde Guzzo.
Enquanto assiste entre uma decolagem e um pouso a mais um ato do espetáculo da vingança contra todos os que responsabiliza pelo período na gaiola, Lula consome o tempo interpretando o papel de presidente sem governo. “Sem quadros técnicos no Ministério e cercado de aliados medíocres, o presidente completa seis meses no cargo sem projetos para o país, sem votos no Congresso e sem contato com o povo”, afirma Silvio Navarro na reportagem de capa desta edição. “Isso ocorre porque Lula montou o Ministério sem planejamento. Não tinha um plano de governo na campanha. Não tinha nomes pré-selecionados para ocupar funções se fosse eleito. O resultado foi o aparelhamento vertical de empresas, autarquias e bancos públicos.”
É difícil prever qual dos lados do palco será escolhido pelo protagonista. Um tem atores como Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, um homem a favor do desencarceramento em massa de bandidos e do desarmamento da população honesta. No outro lado, a primeira-dama Janja convence o marido a torrar na compra de um sofá e uma cama R$ 107 mil extorquidos dos pagadores de impostos.
Para continuar bancando a falta de planejamento do governo, o caminho preferido é a criação de mais impostos. É esse, essencialmente, o objetivo do arcabouço fiscal de Fernando Haddad. “O governo está sendo forçado a recorrer à ‘estratégia do salame'”, explica Carlo Cauti. “Cada dia um imposto novo, porém pequeno e pouco visível. Que afete parte da sociedade sem que seja percebido por toda a população.” Segundo Cauti, o arcabouço fiscal forçará o país a conviver com déficits crescentes, que ampliam as necessidades de receitas, reduzem o crescimento futuro e deixam o país menos competitivo.
Faz seis meses que o barco chamado Brasil parece ter perdido o piloto, que só dá as caras de vez em quando. Pelo visto, 220 milhões de passageiros terão de navegar por conta pelos próximos três anos e meio.
Boa leitura.
Branca Nunes
Diretora de Redação
Este centro do poder eleitoral, TSE, preços acabar.
Lula “pegou” à presidência para se vingar dos que o colocaram na cadeia, para realizar os sonhos de Janja e se vingar da “maioria” dos brasileiros que não votaram nele. Como já está se sentindo velho deve ter pensado: agora me vingo e afundo o Brasil que me renegou. E, um dia ainda vou ganhar uma estátua !
Quando um candidato é “ atacada” e durante a campanha sofre perseguição implacável de toda velha imprensa, do ministros de tribunais, aqui e fora do Brasil, do lobby explícito, do STF , para que não fosse aprovado pelo Legislativo mudança na contagem de votos, da explícita parcialidade que começou com a anulação de processos de candidato e culminou em censura contra apenas o outro candidato, é pedir muito que os cidadãos confiem cegamente.
O Lula e a Janja deveriam fazer turismo para visitar o Titanic.
Não vejo nenhum problema nas urnas eletrônicas. O problema foi o STF/TSE que trabalhou a favor do ladrão 24 horas por dia. Censurou tudo e todos que eram de direita ou contra o comunista ladrão. Pode ter havido fraude no nordeste, é possível, principalmente na propaganda POLÍTICA nas rádios. Enfim o Presidente Bolsonaro perdeu para o ladrão comunista devido ao ativismo político partidário comunista do STF/TSE.
Dona Branca: que tal vocês instituirem uma campanha para trocar o nome do STF para Comissão Política Suprema? Por outro lado, também é importante divulgar que o termo “quadrilhão do pt” ou “roubalheira do pt” pode ser comentado nas redes sociais. Não é fake news nem desinformação ou ato antidemocrático, pois os termos surgiram no Mensalão que, até agora, não foi anulado. Por outro lado, a maioria dos ministros que querem ferrar gente direita nem estavam no sTF quando do mensalão. Portanto: #quadrilhão do pt ou #mensalão do pt.
Desgoverno sugador do dinheiro público e incompetência e desperdício
Humanamente falando, nada nem ninguém tirará da direita as próximas eleições para presidente da república, desde que acabemos com o embuste das urnas eletrônicas sem a impressão do voto, tal como acontece em todos os demais países civilizados e de primeiro mundo onde também estão sendo utilizadas estas mesmas urnas eletrônicas como no caso da Alemanha. Se não for Bolsonaro, será aquele que ele apoiar. Os políticos e o povo terão que fazer com que o voto auditável aconteça para as próximas eleições, ou então a roubalheira vai continuar, elegendo os escolhidos de sempre, e por critérios que não serão os escolhidos do povo.
Estamos à deriva. OESTE é um farol. O mais luminoso.
Bolsonaro e a Operação Lava-Jato balançaram a árvore e alguns frutos podres caíram. Alguns foram colocados de volta, mas fruto podre não “desapodrece” . Bolsonaro não precisa mais concorrer à Presidência. Ele precisa apenas apoiar o próximo candidato. É provável que Bolsonaro seja tornado inelegível por esse tribunal fajuto e aparelhado, mas o estrago está feito: o ex-presidente ajudou a dar rosto e nome aos inimigos do país. Estes são doravante figurinhas marcadas. O povo irá cobrar.
Está claro que as eleições foram desonesta. Bolsonaro estava certo!