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Lula e Alckmin com os ministros empossados no dia 1º de janeiro de 2023 | Foto: Ricardo Stuckert
Edição 170

Um presidente sem governo

Cercado de aliados medíocres, Lula completa seis meses no cargo sem projetos para o país, sem votos no Congresso e sem contato com o povo

Silvio Navarro
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Em março deste ano, quando o governo dava os primeiros sinais de que havia pifado na largada, o presidente Lula participou de uma grande recepção para os prefeitos em Brasília. Àquela altura, o petista já precisava justificar a escolha de ministros sem nenhuma aptidão para o ofício e a reciclagem de projetos ultrapassados. Lula afirmou sem rodeios: “Prefiro um político competente do que um técnico. Porque o político entende um pouco de tudo, e muitas vezes o técnico não entende de nada”.

Foi um raro momento em seus discursos — sempre para plateias domesticadas — em que os aplausos não surgiram espontaneamente, e o semblante dos aliados sentados ao lado, como o de Rui Costa, chefe da Casa Civil, e Edvaldo Nogueira, prefeito de Aracaju e líder da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), dispensa legenda.

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Por que a frase causou desconforto aos prefeitos, secretários municipais e alguns funcionários de carreira? Porque é um retrato fiel de um governo desengonçado e sem quadros qualificados para funções técnicas. O resultado tem efeito na ponta: desestimula a profissionalização das administrações municipais, deixando os prefeitos com dificuldades para conseguir recursos dos ministérios — porque não encontram os programas para encaixar suas demandas. Pior: ao bater à porta dos gabinetes de deputados da região, ouvem que eles também não têm diálogo com o governo.

Isso ocorre porque Lula montou o Ministério sem planejamento. Não tinha um plano de governo na campanha. Não tinha nomes pré-selecionados para ocupar funções se fosse eleito. O resultado foi o aparelhamento vertical de empresas, autarquias e bancos públicos. Os cargos foram distribuídos em duas colunas: a da companheirada, tomada pelo PT e seu braço sindical, a Central Única dos Trabalhadores (CUT); e a ala mais ideológica e raivosa, que revelou ao país a existência de militantes do Partido Comunista do Brasil em pleno século 21.

Esse segundo grupo é liderado pelo ministro Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública). Ele abandonou a magistratura para seguir carreira como político comunista no Maranhão. Já afirmou, mais de uma vez, que manda nas Polícias Federal, Rodoviária, no combate ao crime organizado, na vigilância de fronteiras e demais frentes de inteligência. É a favor do desencarceramento em massa nas cadeias e quer a população desarmada. Quando o chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Gonçalves Dias, caiu por ser flagrado nas cenas do 8 de janeiro no Palácio do Planalto, foi Dino quem indicou um assessor para substituí-lo interinamente.

Lula tem uma espécie de dívida de gratidão com Dino. Ele foi um dos mentores do grupo de advogados conhecido como “Prerrogativas”, que atuou no Supremo para tirar o petista da prisão, reabilitá-lo juridicamente para disputar a eleição e demolir a Lava Jato nos tribunais. Hoje, Dino cuida da sintonia entre a Polícia Federal e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que já prendeu 1,5 mil pessoas no país.

Lula, durante a posse de Flávio Dino como ministro da Justiça e Segurança Pública | Foto: Ricardo Stuckert/PR
Gafanhotos

O grupo majoritário do governo Lula 3 foi montado em outra planilha. O PT e a CUT espalharam seus filiados por todos os lados onde havia as siglas CCE (Cargos Comissionados Executivos) e FCE (Funções Comissionadas Executivas). O Diário Oficial da União traz ao menos uma nomeação por dia. São a elite da administração pública, com salários que começam em R$ 20 mil e se perdem de vista com benefícios e gratificações. Há outros postos cobiçados — sem concurso público —, alguns temporários ou assentos em conselhos de administração. 

Nesta semana, a Presidência da República nomeou Gleide Andrade de Oliveira para o conselho da Itaipu Binacional. Ela é tesoureira do PT. O salário é de R$ 37 mil para participar de uma reunião a cada dois meses. Não é a primeira vez que isso acontece: João Vaccari Neto, que misturava as finanças do PT com o Petrolão — conhecido por cobrar o “pixuleco” —, ocupou o mesmo posto. 

A parte brasileira da empresa foi tomada pelo partido. O diretor-geral é o deputado paranaense Enio Verri, indicado por Gleisi Hoffmann. Os demais assentos do conselho ficaram para os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil) e Esther Dweck (Gestão). A remuneração é considerada em Brasília um complemento para os salários dos ministros — de R$ 40 mil.

Gleide Andrade de Oliveira e Lula | Foto: Reprodução/Redes Sociais

O avanço da nuvem de gafanhotos petistas aos contracheques da máquina pública foi retratado em abril, na edição 160 de Oeste. O primeiro alvo foi a Petrobras. O presidente, Jean Paul Prates, ex-suplente de senador do Rio Grande do Norte, nomeou até o ex-sócio de sua empresa privada do mesmo ramo, Sergio Caetano Leite, para a Diretoria Financeira da estatal. ​​Leite também foi secretário do Consórcio do Nordeste, epicentro do “Covidão”. A maioria dos demais cargos foi loteada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), filiada à CUT. Um dos sindicalistas, José Maria Rangel, o Zé Maria, vai controlar um orçamento de R$ 450 milhões para ações sociais da companhia — doação de cestas básicas e botijões de gás de cozinha, por exemplo.

Mas há casos que ganharam holofotes até da velha mídia pelo despudor. Por exemplo, a nomeação do ex-governador do Acre Jorge Viana para a Apex (agência de promoção do Brasil no exterior), com salário de R$ 65 mil, passagens aéreas e benefícios. O estatuto da empresa foi alterado, porque o petista não cumpria a exigência de ser fluente em inglês. Em vez de optar por um curso rápido do idioma, o governo mobilizou a Advocacia-Geral da União (AGU) nos tribunais para que ele não perdesse o emprego.

Jorge Ney Viana Macedo Neves, durante a sessão de abertura do Fórum Empresarial Brasil-Portugal | Foto: Ricardo Stuckert/PR

Derrotado nas urnas, Fernando Pimentel, ex-governador de Minas Gerais, ficou com a presidência da Empresa Gestora de Ativos S.A. (Emgea), vinculada ao Ministério da Fazenda. A Emgea cuida da gestão de ativos — bens e direitos — da União e de entidades da administração pública federal. O salário começa em R$ 42 mil.

A fragilidade técnica em detrimento dos conchavos políticos fica evidente numa simples busca pelas ações dos ministros nesses seis meses

Outros nomes passam despercebidos no rodapé do Diário Oficial. O ex-presidente da CUT Vagner Freitas, que prometeu pegar em armas contra o impeachment de Dilma Rousseff, comanda o Serviço Social da Indústria (Sesi). Gilberto Carvalho, que foi o responsável pela antessala de Lula e Dilma no passado, está empregado no Ministério do Trabalho, chefiado por Luiz Marinho. Carvalho é secretário nacional de Economia Popular e Solidária. O que isso significa? Provavelmente nem ele saiba, mas, de Brasília, tem a tarefa de “monitorar pequenas associações de agricultura familiar e cooperativas de coleta e reciclagem”.

O MST conseguiu o comando da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) com o gaúcho Edegar Pretto, além de trocar 19 superintendentes estaduais do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) da gestão passada. Os líderes do movimento também não precisam agendar audiências porque foi criado um ministério para atendê-los, a cargo de Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário).

Ministério fantasma

A fragilidade técnica em detrimento dos conchavos políticos fica evidente numa simples busca pelas ações dos ministros nesses seis meses. O titular da Educação, Camilo Santana, só aparece nas manchetes da imprensa para lamentar os assassinatos brutais ocorridos em escolas ou anunciar a abertura de concursos públicos. 

Santana não sabe o que fazer até agora, por exemplo, com o Novo Ensino Médio — prorrogou a consulta pública por mais 30 dias. Pressionado pelos sindicatos de professores, o governo do PT barrou a proposta do ex-ministro Mendonça Filho, da gestão Michel Temer, que ampliava a carga horária e oferecia aulas profissionalizantes para o mercado de trabalho em vez de disciplinas empoeiradas. Camilo Santana obedeceu os sindicalistas e depois ficou paralisado porque não tem uma proposta.

Algumas pastas importantes, como Saúde e Cidades, têm parte dos seus orçamentos demarcados por programas antigos. Lula reciclou o Mais Médicos — usado no passado para enviar dinheiro a Cuba — e o Minha Casa Minha Vida. O público-alvo na habitação, desta vez, mudou: sai o pobre, entra a classe média. 

Lançamento do programa Mais Médicos para o Brasil | Foto: Walterson Rosa/MS

“O cara que ganha R$ 10 mil, R$ 12 mil, R$ 8 mil, esse cara também quer ter uma casa e esse cara quer ter uma casa melhor”, disse o petista nesta semana. A ideia é abrir linhas de crédito para imóveis de até R$ 500 mil. São faixas de financiamento muito acima do modelo desenhado para as camadas mais pobres.

Sem nenhum canteiro de obras para visitar, Lula tem falado em ressuscitar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), marco da maior enganação em infraestrutura do país desde a redemocratização. Para ganhar eleições, a dupla Lula-Dilma prometeu desembolsar R$ 1,5 trilhão em cimento, mas executou só 18% das 30 mil obras. O dinheiro dos projetos foi drenado pela corrupção de políticos e empreiteiras descoberta pela Operação Lava Jato.

Outro exemplo de como Lula governa no retrovisor é o programa de incentivo ao carro popular, similar aos anos de Itamar Franco na virada da década de 1990. O petista não levou em conta que o chamado carro de entrada (faixa mais barata) não tem o mesmo apelo do passado e que os jovens, hoje, optam por transporte público ou aplicativos de mobilidade. Tampouco a medida foi bem recebida por montadoras de veículos, que sugeriram retirar os airbags e outros dispositivos de segurança para baratear os carros. É um episódio que também demonstra falta de interlocução com o empresariado. O vice-presidente, Geraldo Alckmin, seria o responsável por essa área, mas ele parece estar com a cabeça em outro lugar.

Ao menos dois ministros frequentam páginas de denúncias há meio ano. Por alguma razão ainda desconhecida, Lula não consegue se livrar deles. A ministra do Turismo, Daniela do Waguinho — referência ao nome do marido, prefeito de Belford Roxo (RJ) —, é acusada de ter laços com milicianos. O outro é Juscelino Filho (Comunicações), que usou verba pública para visitar uma feira de cavalos e construir estradas nas cercanias de sua fazenda e mandou chips de celulares para terras ianomâmis — onde não existem antenas de telefonia.

Lula e Juscelino Filho, ministro das Comunicações | Foto: Ricardo Stuckert/Flickr

A promessa da área econômica é que o Produto Interno Bruto (PIB) vai dar uma guinada de crescimento por causa do “arcabouço fiscal”, algo que o ministro Fernando Haddad não conseguiu explicar o que é. Na prática, o Congresso vai autorizar o governo a gastar um pouco mais do que o teto atual, desde que os parlamentares fiquem com uma fatia do bolo. Quem vai produzir o texto, no final das contas, serão os parlamentares.

Personagens chamadas para o primeiro escalão pelo apelo midiático, Marina Silva, Simone Tebet e a indígena Sônia Guajajara, tiveram seus poderes limitados pelos ajustes do Congresso à medida provisória dos ministérios. Hoje, são figuras decorativas — e causam dor de cabeça porque reclamam disso publicamente. 

Na Cultura, além de cumprir a promessa de abrir o cofre para a classe artística que fez campanha, o único feito foi a inauguração de um letreiro na Esplanada.

No campo diplomático, o governo é desastroso. Lula nomeou o chanceler Mauro Vieira, mas segue as ordens do assessor para Assuntos Internacionais, Celso Amorim. É dali que surgem falas a favor da Rússia na guerra contra a Ucrânia, críticas ao dólar como moeda corrente internacional, afagos à China e desrespeito a Israel por causa da defesa da Palestina. O auxiliar defendeu a recepção ao ditador venezuelano Nicolás Maduro. Qualquer bate-papo com Celso Amorim é uma viagem no tempo.

A exemplo do que fazia Jair Bolsonaro, Lula resolveu fazer lives semanais sobre ações do governo. As transmissões são comandadas pelo jornalista Marcos Uchôa, ex-Globo, hoje na Empresa Brasil de Comunicação (EBC). As duas primeiras foram um fiasco de público — de 6 mil a 8 mil interessados. Na última delas, o presidente disse que faria um balanço dos seis meses na Cadeira, mas não levou nenhum dado e pediu paciência à população.

“Governar é como plantar uma árvore. Você planta uma árvore frutífera, tem de aguar, tem que ter sol e tem que esperar os frutos aparecerem. Primeiro aparece uma flor, depois, um botão. Depois esse fruto vai crescendo, vai ficando bom, vai ficando maduro, e a gente come. Já sabemos o que fazer daqui para a frente.”
(Lula, durante balanço do seu governo)

Gabinete da Janja

Na semana passada, a primeira-dama, Janja, se irritou com uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. A publicação relatava o que se ouve em qualquer corredor do Congresso Nacional: Janja toma decisões de governo e interfere em várias áreas.

Opinião do jornal O Estado de S. Paulo (18/6/2023) | Foto: Reprodução

Além da personalidade da primeira-dama, o avanço em questões de governo ocorre porque faltam nomes de peso ao seu redor. Seu articulador político, Alexandre Padilha, não tem nenhum prestígio nem no Congresso nem no PT. Em 2014, ele foi responsável pela pior votação do partido numa eleição para o governo de São Paulo da história — teve 18% dos votos —, o que prejudicou a bancada de deputados na época. No ano passado, conseguiu um mandato de deputado com 140 mil votos. Os próprios assessores da sigla na Câmara afirmam que seu nome sequer era cotado para liderar a bancada. Uma das credenciais para a coordenação política é conhecer os caminhos do Congresso — não à toa, desempenharam a tarefa nomes como José Dirceu, Romero Jucá, Aldo Rebelo e José Múcio Monteiro. Mas quem poderia desempenhar a tarefa no lugar de Padilha? Lula não tem um substituto.

No mês passado, o presidente preparou uma saída honrosa: Padilha seguiria no comando do “Conselhão” — grupo com 250 integrantes que se reúne sem pauta definida e não conclui nada. Desde o seu primeiro organizador, o petista Tarso Genro, Lula usa o Conselhão para acomodar algum aliado que despreza. Por que Padilha não caiu naquela semana, marcada por derrotas na Câmara? Porque Janja gosta dele. Foi ela quem o incentivou a usar a aberração “todes” na abertura dos discursos e cerimoniais. Padilha costuma sair em defesa da primeira-dama nas redes sociais dizendo que ela é vítima de misoginia e machismo. 

Alexandre Padilha | Foto: Valter Campanato/Agência Brasil.

Uma nota do colunista Lauro Jardim, no jornal O Globo, por exemplo, citava a dificuldade de ministros e parlamentares em almoçar com Lula sem a presença de Janja à mesa. Padilha reagiu nas redes sociais: “Muito bem, Janja! Aviso a todas e todos, almoçar com quem se ama e defender uma alimentação saudável faz muito bem para a saúde! Precisamos do PR Lula sempre saudável e feliz. Faz bem para vocês, para o governo e para todo o Brasil”.

Quando precisa conversar com sua base — restrita a 130 cadeiras, a menor em um governo petista desde 2002 —, Lula esbarra no perfil beligerante dos quadros. Os principais líderes, Gleisi, Lindbergh Farias (RJ), o senador Randolfe Rodrigues (AP) e o petista Zeca Dirceu (PR), causam mais incêndios do que acordos. A presença de Renan Calheiros (MDB-AL) atrapalha qualquer diálogo com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), seu inimigo pessoal. E o restante da tropa gasta mais tempo no Twitter do que em plenário.

Sem uma equipe que o ajude a sair do atoleiro, sem votos no Congresso, vaiado nas ruas e sem público na internet, Lula tem optado pelo aeroporto. Nesta semana, o presidente que já chegou ao poder como o que mais viajou na história — 146 viagens, com escalas em países diferentes —, foi a Roma e ao Vaticano. Janja ainda não tinha uma foto com o papa.

Leia também “O lado oculto do 8 de janeiro”

40 comentários
  1. Bruno Eduardo Oliveira Faria
    Bruno Eduardo Oliveira Faria

    Muito bom Silvio!

  2. Manfred Trennepohl
    Manfred Trennepohl

    Essa situação foi criada pela ação de vários jogadores: STF, descondenando o Lula e o tornando elegível; ações do TSE, limitando a atuação da chapa Bolsonaro durante a campanha; e assim por diante.

  3. Candido Andre Sampaio Toledo Cabral
    Candido Andre Sampaio Toledo Cabral

    Silvio Navarro sempre traz informações importantes, como por exemplo o atual comandante do SESI, órgão que é enxurrado de dinheiro por parte da aposentadoria de cada trabalhador brasileiro. E atualmente chefiado por um vagabundo da CUT.

  4. Paulo Roberto Vieira Camargo
    Paulo Roberto Vieira Camargo

    Aos 73 anos de idade e meio século de exercício ininterrupto da advocacia jamais vi um governo tão destrambelhado é um Judiciário tão desrespeitoso do princípio da separação dos poderes. Lamentável.

  5. Ricardo Villas
    Ricardo Villas

    Ao ver as fotos dos membros desse governo, minha natureza se revolta. O enjoo é uma reação incontrolável. Uma gentalha corrupta, medíocre e gananciosa nos governa. O Brasil não merece isso….

  6. Irapuan Costa Junior
    Irapuan Costa Junior

    Se gritar “pega ladrão” …

  7. Marlene Hubert
    Marlene Hubert

    Perfeito na descrição do desgoverno 👏👏👏

  8. Marcio Bambirra Santos
    Marcio Bambirra Santos

    Ótimo resumo sobre o caos. Vai ser difícil, mas não impossível, reorganizar essa nação.

  9. Dalmacio Irapuan dos Santos
    Dalmacio Irapuan dos Santos

    É aquela história, um país focernador pelo CASAL CARNIÇA, transforma o Planalto, num ninho de serpentes inePTas e alopradas.

    Pobre Brasil!!!!!

  10. Iramar Benigno Albert Júnior
    Iramar Benigno Albert Júnior

    Sem votos no Congresso, vaiado nas ruas, sem público na internet e sem votos para estar onde se encontra.

  11. CLAUDIONOR BATISTA DE AZEVEDO
    CLAUDIONOR BATISTA DE AZEVEDO

    Nostradamus conhecia o Lula…
    PODE NÃO TER CONHECIDO MAS….
    previu com certeza!!!!
    (MAS ACHO QUE CONHECEU SIM – CONFIRA O TEXTO)
    NOSTRADAMUS……
    Em suas Centúrias, escreveu com tanta
    exatidão que nos faz acreditar que
    conhecia o Lula.
    Fragmentos de um texto de Nostradamus:
    ‘…e próximo do terceiro milênio uma besta
    (seria o Lula????) barbuda (céus,é ele!!!) descerá triunfante
    sobre um condado do hemisfério sul (Brasil???) ;
    espalhando desgraça e a miséria .’ (acho que se trata
    do Arcabouço Fiscal ou a corrupção institucionalizada ou ainda a compra dos Parlamentares com o Orçamento Secreto e cargos nas estatais).
    ‘…Será reconhecido por não possuir seus
    membros superiores totalmente completos.’
    (epa!!! Cadê o dedinho?) ‘…Trará com ele uma horda
    (faz sentido…Hadad, Dino, José Guimarães, Mercadante, Boulos, Gleisi, & Cia.) que dominará
    e exterminará as aves bicudas (já tô ficando assustado…
    PSDB = Tucanos ) e implantará a barbárie por muitas
    datas (REELEIÇÃO???) sobre um povo tolo e leviano.’
    (PUTZ é nóiiiiiiis !!!)…

    1. Nelson Vidal Gomes
      Nelson Vidal Gomes

      Perfeito! Só faltou concluir que o povo tolo e leviano só pode ser os seguidores de quem trouxe Lula de volta. Bolsonaro! Que Deus nos ilumine a todos e abraços fraternos em agnósticos e ateus! Namastê!

    2. Maria Catarina Lacava Aguilar
      Maria Catarina Lacava Aguilar

      😁 Indícios fortes de que é mesmo o L

  12. Nelson Vidal Gomes
    Nelson Vidal Gomes

    Esta revista vem cumprindo um papel relevantíssimo para a democracia e a história, suprindo a falta de historiadores independentes, que, deixaram de existir desde a “tomada do poder” pela esquerda em nossas universidades. Mas caminha para a definição plena dessa missão, que, só estará completa quando for capaz de reconhecer em Bolsonaro, com seus desequilibrios retóricos e falta de sensibilidade na gestão da pandemia e a pusilanimidade do dia 08 de setembro de 2021, o grande responsável pelo retorno de Lula. Tudo corroborado pelo desrespeitoso, humilhante patético, desleal e covarde discurso de renuncia a dois dias do fim do mandato. Que o pensamento da Democracia Liberal de Direita encontre quem o expresse com seriedade, para o avanço de nossa democracia. Namastê!

  13. João Bosco Almeida Brito
    João Bosco Almeida Brito

    O BRASIL ACABOU-SE POLITICAMENTE E JUDICIALMENTE, O QUE PRECISAMOS URGENTEMENTE ACABAR COM ESSE CONGRESSO NACIONAL, PORQUE OS PARLAMENTARES NADA RESOLVER, E ESSE EXECUTIVO ATUALMENTE É CONJUNTO DE SERVIDORES PODRES E CORRÚPTOS.

    1. João Bosco Almeida Brito
      João Bosco Almeida Brito

      ESTÁ NA HORA DÁ UM BASTA A INSOLÊNCIA E A ARROGÂNCIA DO PODER JUDICIÁRIO.

      MAIORIA DO STF ESTÁ CEGA PELO ATIVISMO POLÍTICO E JUDICIAL E O CORPORATIVISMO DOENTIO E ATÉ ESTÁ CONTRA A DEMOCRACIA.
      A RASGAR A CONSTITUIÇÃO, E USA 2 PESOS E 2 MEDIDAS CONFORME SUAS TENDÊNCIAS IDEOLÓGICAS E SUCESSIVOS ABUSOS A LIBERDADE DE EXPRESSÃO AO CONTRÁDITORIO E AMPLA DEFESA.

      É NECESSÁRIO UMA MUDANÇA COMPLETA E URGENTE DO PODER JUDICIÁRIO BRASILEIRO, APROVAÇÃO DA PEC DO SUPREMO TRIBUNAL.

  14. Ricardo
    Ricardo

    Entendo de outra forma. O Descondenado tem o Judiciário debaixo do braço, os militares de quatro (aparentemente a nova posição preferida deles), e a mídia na mão. Três conquistas inéditas comparando com os governos anteriores do PT. Já conseguiram uma licença para gastar e vão aparelhar a. máquina pública como nunca. Isto é um sucesso retumbante, pois eles não estão preocupados com resultados e sim com a tomada definitiva do poder.

    1. João Bosco Almeida Brito
      João Bosco Almeida Brito

      O BRASIL ACABOU-SE POLITICAMENTE E JUDICIALMENTE, O QUE PRECISAMOS URGENTEMENTE ACABAR COM ESSE CONGRESSO NACIONAL, PORQUE OS PARLAMENTARES NADA RESOLVER, E ESSE EXECUTIVO ATUALMENTE É CONJUNTO DE SERVIDORES PODRES E CORRÚPTOS.

  15. José Carlos Pires Monteiro
    José Carlos Pires Monteiro

    Porque o Lulalau está fazendo isso que foi descrito na reportagem? Porque antes ele queria meter as mãos só nos cofres das estatais agora como a quadrilha está maior ele resolveu aparelhar e meter as mãos nos cofres de todo o país. Agora ele está mais à vontade porque tem o apoio da tropa do STF.

  16. João Bosco dos Santos
    João Bosco dos Santos

    Estamos caminhando para o calabouço, o país é um navio sem comandante.

  17. CLAUDINEI ALVES SANTANA
    CLAUDINEI ALVES SANTANA

    Parabéns Silvio Navarro!!! Ótimo texto

  18. Isaura Elaine Goncalves Moreira Rocha
    Isaura Elaine Goncalves Moreira Rocha

    Esse desgoverno só tem gente desqualificada , incompetente e corrupta !!! Ainda cospem na cara do povo Brasileiro todos os dias.. Brasil condenado à mediocridade nas próximas décadas

  19. Sos
    Sos

    Meu caro Silvio, vai registrando, porque vai piorar muito. Passaremos de Estado de Exceção para Ditadura Comunista com apoio total e irrestrito das Forças Armadas, todo o Judiciário, imprensa podre fedida, OAB, Senado e Câmara. O sistema já foi pago e bem pago. A censura já está em curso. Próximo passo é a ditadura comunista.

  20. Bruno Araujo Barbaresco
    Bruno Araujo Barbaresco

    Parabéns Silvio Navarro. Resumo fabuloso sobre esse governo das trevas, até agora. Digno de um grande prêmio jornalístico. Deveria ser distribuído para toda a população brasileira ue vota, principalmente para os juizes das nossas cortes superiores e para os comandantes das FFAA.

  21. Erasmo Silvestre da Silva
    Erasmo Silvestre da Silva

    O Brasil é um pau infestado de Cupins. Um governo de um milhão de analfabetos sangue-sugas. Insuportável ouvir qualquer um desses, falar, vê-los e ouví-los

  22. MNJM
    MNJM

    Silvio parabéns pelo texto. Até agora nesse desgoverno nenhuma surpresa. Tudo já era esperado. Ministros desqualificados, gastança, sem plano de governo, perseguição política com apoio do TSE e STF, CENSURA a quem pensa diferente, enfim um verdadeiro desastre. AINDA NÃO ESTAR PIOR, PORQUE TEMOS UM BC INDEPENDENTE E UM ROBERTO CAMPOS NETO NA PRESIDÊNCIA..

  23. Célio Antônio Carvalho
    Célio Antônio Carvalho

    É, definitivamente a jogada do STF não deu liga para o terceiro governo do Lula.
    É um total desarranjo. Não há definição de quem é quem, a não ser somente pelas siglas dos polpudos Cargos em Comissão, que são, por Lei, para Servidores Públicos altamente qualificados e também para atrair bons quadros Técnicos da iniciativa privada. Só que não acontece nem uma e nem outra situação. A irracionalidade, o descompromisso é tamnho que sequer tem um Planejamento. É tudo ao relento, conforme o vento soprar e não têm sido nada fáceis as turbuilências nesse sentido aqui. Até chuva caiu nesse período por aqui em Brasília.
    Não teremos bons e auspiciosos tempos nesse terceiro mandato, definitivamente.

    1. Célio Antônio Carvalho
      Célio Antônio Carvalho

      turbulências***

  24. nelson jorge leite
    nelson jorge leite

    Ótimo texto , bem informado e no detalhe……… tudo o que um leitor atento deseja ter na sua revista…. Parabéns….. grato !

  25. Erich Bruno Hoertel Negri
    Erich Bruno Hoertel Negri

    O sempre preciso e brilhante Silvio Navarro. Parabéns.

  26. DONIZETE LOURENCO
    DONIZETE LOURENCO

    O principal responsável por esta situação é o STF e seus ministros Edson Fachin, comunista confesso; Ricardo Lewandowski, vizinho indicado pela falecida esposa do descondenado; Luís Roberto Barroso, o perdeu mané; Carmen Lúcia, é contra a CF mas vamos permitir somente até as eleições; Alexandre de Moraes, o Imperador que dispensa comentários.
    Transferiram o CEP das condenações para que pudesse ganhar nova roupagem e se apresentar como candidato para garantia da permanência do SISTEMA.
    Para nenhum outro candidato, além de Bolsonaro, seria possível o TSE do mesmo Imperador atribuir mais de 60 milhões de votos.

  27. Carlos Alberto Carravetta
    Carlos Alberto Carravetta

    Tudo muito de acordo e sem surpresas. Vai piorar!

  28. Maria do Socorro Cavalcante Muggler
    Maria do Socorro Cavalcante Muggler

    um em frase: “mais vale um passaro na mão que 2 voando”, inverto no caso Lula x Brasil: Mais vale 2 Lulas voando que 1 em Brasilia ! ….Xô xô Passarinho,,,,!

  29. ANTONIO VICENTE DE LIMA
    ANTONIO VICENTE DE LIMA

    Lula não é meu presidente!!

  30. Marcelo Gurgel
    Marcelo Gurgel

    Ele empregou os PTralhas e seus comparsas.

  31. Anadir Zoccal
    Anadir Zoccal

    Não vai conseguir governar. Além da incompetência, há o agravante da idade e o rancor desmedido contra quem aplicou a lei. Não há uma alma nesse país que seja capaz de por fim nessa balburdia? Lamentável.

  32. Ligia Maria De Bastiani
    Ligia Maria De Bastiani

    Os nomes contidos nessa verdadeira nuvem de gafanhotos são simplesmente desprezíveis.

  33. Edson TC
    Edson TC

    Faltou dizer : “sem ter tido votos verdadeiros” já que foi conduzido ao cargo por certos “ajustes” de apuração…

    1. Jonas Ferreira do Nascimento
      Jonas Ferreira do Nascimento

      Ou por baús com inteligência artificial.

    2. ANTONIO VICENTE DE LIMA
      ANTONIO VICENTE DE LIMA

      Exatamente. Não teve 30% dos votos. Basta observar que por onde passa, de norte a sul, de leste a oeste, é achincalhado.

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