No último sábado, 24, policiais russos fecharam a Praça Vermelha — localizada nas adjacências do Kremlin e conhecida por ser o coração de Moscou —, em resposta à ameaça de motim dos paramilitares do Grupo Wagner. Antigo aliado de Vladimir Putin na invasão da Ucrânia, o grupo, representado pelo líder Yevgeny Prigozhin, acusou o governo de bombardear as bases de sua organização e convocou um levante como forma de retaliação. Putin, por sua vez, prometeu punir os rebeldes por traição.
Os wagnerianos tomaram a cidade de Rostov-on-Don e chegaram a alcançar Voronezh, já na metade do caminho até Moscou. Diante das ameaças, prédios do governo, transportes e outros locais importantes da capital tiveram a segurança reforçada, o que aumentou ainda mais o clima de tensão na região.
No entanto, a rebelião e a marcha até a capital foi fugaz. Ainda no sábado, depois de acordos, houve recuo de todas as partes envolvidas. Prigozhin deixou a Rússia e deve permanecer em Belarus.
Até o fechamento desta edição, contudo, a Praça Vermelha permanecia interditada.
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