Aos 82 anos e com uma carreira de conquistas, o jornalista Boris Casoy não precisava provar mais nada. Mas todos os dias de semana ele acorda, ainda de madrugada, e apresenta pelo YouTube e outras plataformas seu Jornal do Boris. “Eu não quero ficar desocupado”, declarou ao OesteCast. “Quem se aposenta e fica desocupado tem grande chance de enlouquecer, de ficar com uma depressão ou morrer cedo. Quem se aposenta e não faz mais nada já morreu.”
No programa, ele contou detalhes da sua vida pouco conhecidos, como seu tempo de locutor da Rádio Eldorado. Relatou detalhes surpreendentes do nascimento de seus bordões “isso é uma vergonha” e “é preciso passar o Brasil a limpo”. E disse que adorou a imitação que o humorista Carioca fez dele no programa Pânico na TV. “É uma forma de ser homenageado. Era mais do que uma imitação, era uma caricatura. O Carioca é um gênio. Ele conseguiu puxar coisas de mim que nem eu tinha percebido.”
Falou também na virada de sua vida, depois de sair da RedeTV!, quando passou no vestibular para veterinária e só interrompeu o curso depois de seis meses, ao ser chamado para a CNN. “Eu gostaria de ser veterinário de animais selvagens. Tenho uma admiração especial pelo mundo animal e um amor profundo pelos meus dois cães, e vice-versa.” Contou piadas, falou sobre vegetarianismo, a crise da imprensa, o projeto de regulamentação da mídia e seu hábito de dirigir sem destino. “O Brasil é muito melhor do que a gente imagina.”
Apresentado por Dagomir Marquezi, o OesteCast com Boris Casoy contou com a participação do repórter Roberto Marques. O podcast de Oeste vai ao ar toda quarta-feira, às 20h30. Aproveitem este espaço para sugerir nomes de entrevistados que gostariam de ver por aqui. E não deixem de se inscrever no nosso canal no YouTube.
Ele tem que explicar porque tirou sarro dos coletadores de lixo a anos atrás…ou vocês acham que esquecemos??!!! Atitude de pessoa sem caráter, prepotente e orgulhosa.
E penso que seria interessante entrevista com o ex Pres Collor. Necassário ouvi-lo fora das narrativas da epoca.
Sugiro entrevista com o jornalista e ex Porta Voz, Antonio Britto.