Os habitantes da Terra tiveram a chance de observar, na última quarta-feira, 30, um belo fenômeno astronômico: a Superlua Azul. Foi uma rara oportunidade de ver a maior e mais brilhante Lua do ano — a última vez que isso aconteceu foi em 2009, e não se repetirá por mais de uma década.
O evento é a junção de dois fenômenos — a Lua Azul e a Superlua. Uma Lua Azul, apesar do nome, não tem relação com a cor. É a definição que se dá quando há uma segunda Lua cheia dentro do mesmo mês. De acordo com a Nasa, Luas Azuis não são comuns. Apenas 3% das Luas cheias são desse tipo. Já a Superlua ocorre quando o satélite está na fase cheia e mais próximo em sua órbita elíptica ao redor da Terra — o que o deixa mais brilhante aos olhos dos observadores. Esse período é chamado de perigeu, quando a Lua aparece no céu cerca de 14% maior e 30% mais brilhante. Nesse momento, ela fica a uma distância menor do que 360 mil quilômetros do nosso planeta. Em média, essa distância é de aproximadamente 385 mil quilômetros.
A atração gravitacional da Lua também é intensificada. Com as marés acima dos limites normais, pode ocorrer agravamento de inundações costeiras, como as causadas pelo furacão Idalia, que varre a Flórida.
Obviamente, a Lua dispensa pretextos para se tornar um grande evento. Neste mês de agosto em particular, porém, ela esteve presente entre as principais notícias do mundo. O mês abriu com uma Superlua no dia 1º. Ainda em agosto, naves espaciais não tripuladas da Índia e da Rússia estiveram em uma corrida cósmica para ver qual país seria o primeiro a pousar em segurança no inexplorado polo sul do satélite. No dia 20, os planos da Rússia foram interrompidos quando sua espaçonave colidiu com a superfície lunar. Três dias depois, a Índia alcançou o marco inédito, conforme noticiado na última edição da Revista Oeste. Agora, a Superlua Azul encerra o mês de forma brilhante.
Segundo a Nasa, as próximas Superluas Azuis poderão ser vistas em janeiro e em março de 2037. É pouco tempo. Algumas vezes, é preciso esperar 20 anos para o aparecimento dessa maravilha.
Daniela Giorno é diretora de arte de Oeste e, a cada edição, seleciona uma fotografia relevante na semana. São imagens esteticamente interessantes, clássicas ou que simplesmente merecem ser vistas, revistas ou conhecidas.
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Incrivel.
Tinha certeza de que publicaria a lua: gloriosa ela, gloriosa você.
E o meu olho, que você fez, ficou parecendo a lua azul.
Espetacular amei show de imagens